Ana Cristina Rosa > O verdadeiro milagre brasileiro Voltar
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A conta está errada, ao invés de 112 milhões, deveria ser ao redor de 57 milhões, visto que 60% dos pardos não se identificam como negros, de acordo com o Datafolha.
BravÃssima Ana Cristina Rosa! Demorei tanto para entender essa grande e penosa verdade. Me lembro de chegar a pensar em termos semelhantes aos do sr. Ricardo do comentário acima. O Brasil está abrindo os olhos e o coração. Quero ajudar a acelerar essa abertura. Afrodiásporas, vcs não estão sozinhas!
Tereza, minha cara - nem discutimos e já me és "cara" - só posso louvar e mostrar-me admirado com essa franqueza e altura. Ia dizer "altivez", mas não é o caso do orgulho, e não quero confundir: é uma altura do pensamento e das noções sociais. Salve!
iorubás, haussás, jejes, latinos, germânicos, japoneses. Parabéns a todos que vieram trabalhar para formar esse paÃs.
E tome mais um artigo de uma colunista racista. Aquela que faz questão de desprezar a condição multiétnica da população brasileira, aquela que faz questão de classificar as pessoas segundo sua raça, no melhor espÃrito nazista/supremacista. Quando é que esse povo vai entender que brasileiro é uma mistura de europeus, indÃgenas e africanos em maior ou menor grau, e isso significa apenas que somos um pouco destes, mas nenhum destes. Somos todos brasileiros, isso sim.
"Esse povo" vai entender, prezado Ricardo, quando a polÃcia parar de matar diferentemente quem tem "um pouco" de preto. Chamar de SupremoNazi *uma pessoa preta que defende os seus*, é de um desplante inacreditável: não é possÃvel que, em 2O24, uma pessoa educada, leitora de jornal, não saiba que as vÃtimas nazistas eram pretos, jjjuudeus, ciganos, "árabes", gays, e defeituosos diversos - incluindo velhos e doentes brancos.
Eita, sô, Benza'Zeus - só minha ignorância profunda é que me impede de pedir a benção de algum Orixá, pode ser inadequado ou, sei lá, até contrário à intenção; sendo assim, vou de Zeus mêmo, grego, branquinho e morador da montanha, não da quebrada. Que se consiga meter cada vez mais fundo o dedo nessa ferida, até que doa em todos, tal como dói nos pretos. Um Salve, carÃssima Ana Cristina Rosa, que tenhamos um ano decente.
Mmmmmm... Ricardo, quando a polÃcia respeitar teste de DNA, eu faço. Por enquanto, basta-me minha cara de europeu: ela me protege suficientemente bem. Tanto hoje como há quatrocentos anos...
Prezado Marcos; parece que vc não entendeu o meu comentário (ora motivo de réplica). É claro que não desconheço o desrespeito com que nossa população negra e pobre é tratada, principalmente por forças policiais. Não é este o caso, mas sim na insistência da colunista, que eu considero racista, em sempre classificar as pessoas por raça. Tal classificação (entendo) não fazer muito sentido em um paÃs amplamente miscigenado como o Brasil. Recomendo a todos que discordem, em fazer um teste de DNA.
salvem*
É inacreditável, né, Marcos! Sinceramente, não sei o que corre na veia (no cérebro, já sabemos) desse povo. Que as deusas nos salve dessa "gente"!
E a luta continua.
Orra, FabrÃcio, e como continua, meu caro: basta a gente reparar naquilo que, com maior ou menor diligência "nossos iguais" estão escrevendo aqui. Há tentativas argumentativas, o que é melhor; há mero desinteresse, desprezo, como queremos chamá-lo. Mas tem coisa que, mesmo sendo argumentativa, é difÃcil: parece Olavo de Carvalho, o que não é elogio.
Uma morte a cada quatro horas não eh muito para um paÃs do tamanho do Brasil. Da seis por dia e uns dois mil por ano, uma parcela Ãnfima dos mais de cem milhões, mais ou menos um morto para cada sessenta mil.
Rapá, matemágica não é lindo? Serve pra tudo. Até pra ignorar a humanidade desses assassinados. (E o dado apresentado: Isso é referente a um/terço dos estados). Esses, prezado Paulo, foram *só* os mortos pela polÃcia. Não conta aqueles mortos por incúria, falta de cuidados médicos, mera fome; não conta também com os anos a menos em sua expectativa de vida, salvo engano, dez ou um pouquinho mais, quando comparados aos brancos. Tudo Ãnfimo.
Vai falando q cola
Pô, Florentino, Juta falta de respeito, meu caro. Está-se aqui dizendo de uma tragédia social, de origem étnica. Caso eu tivesse um desplante comparável, dizendo "ah, o pessoal lá do Sul, que chuva que nada, eles são brancos, que se virem", "vão falando que quem sabe cola". A bobajada pseudo-academica da LÃgia Mary, recebe loas; aqui, com *dados*, desprezo? Ora, colega Florentino...
Não é preciso falar, está à vista de qualquer pessoa, exceto aqueles a quem falta conhecimento histórico vÃtimas que são de uma lamentável dissonância cognitiva.
Que exagerada
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