Muito estranha uma democracia que retira da política parte significativa dos cidadãos, tratados como uma categoria à parte, sem a possibilidade de acesso a cargos públicos eletivos. Se os servidores públicos podem concorrer a cargos eletivos, desde que se afastem do cargo efetivo, por que excluir os militares deste mesmo direito? Uma vez no cargo eletivo, o militar deixa a condição de militar e se torna um servidor público comum, sujeito a outros regramentos que não os da caserna...

Em tempos de ultraconservadorismo, melhor que querer proibir ou legislar limites a militares ou religiosos, seria uma ampla campanha de reflexão na Imprensa para quem mais Jornalistas, Cientistas, Acadêmicos, Professores e Artistas tivessem coragem de entrar na política.

Foi um grande erro que o sistema eleitoral e parcela da sociedade nos legaram. Não se deve conceder ingerência civil a quem incumbe o uso último da força, principalmente armada. A Intersecção entre essas duas prerrogativas se tornará inevitável em algum momento, para o mal do país.

Militares na política é um claro de sinal de democracia capenga. Onde as instituições são fortes e com atribuições bem definidas, os militares ocupam a caserna e não os palanques. De um lado temos os argumentos e guerra de ideias (política), do outro lado ficam as estratégias de guerra e uso da força. Misturar os dois é quase sempre sinônimo de ditadura e retrocesso político do país, seja de direita ou de esquerda.

Como se não bastasse uma forças arma sucateada ,mais de 90% dos gastos é pagar salários, agora mais essa. O Brasil acumula desgraças, governo Dilma (PT) maior recessão de todos tempos, Bolsona delegou poder, só pensava no golpe, governo atual pensa que manda, mais o poder está congresso. Mais uma década meia pedida. O Brasil é uma embarcação andando atoa e anda!?!?!

Trata-se de um momento histórico, para se efetuar uma reforma geral, ampla e estrutural nas FA. Elas foram desmascaradas, desmoralizadas e implicadas até o pescoço na tentativa de golpe de Estado, e no possível envenenamento de Lula e Alkimin e assassinato de Moraes. Tudo bem aos moldes da ditadura de 64. Getúlio foi levado ao suicídio, para não cair nas mãos dos fardados. Jango morreu de um mal súbito, após tomar um medicamento. Juscelino e Zuzu Angel morreram em um de um acidente de carro.

Parabéns a folha pelo editorial. 23/12/024

Trata-se de um momento histórico, preciso, único, para colocar as FA no seu devido lugar, com reformas na formação, estrutura, soldos acima do teto, promoções, auxílios, gratificações, mordomias, aposentadorias e demais privilégios. Trata-se de um mundo a parte, sem conexão com a realidade social, cultivando uma exaltação indevida ao golpe de 64, e se posicionando como guardiões da democracia, para, assim que houver uma próxima oportunidade, dar um golpe de estado.

Parabéns a folha pelo editorial. 23/12/024

Correto. O STM também não faz sentido em tempos de paz.

Quando os primeiros Estados liberais nasceram, após a revolução francesa, havia temor não só dos militares, mas dos religiosos. Militares e religiosos não deveriam poder ocupar cargos políticos, como era no Império.

Finalmente, Folha, um editorial relevante e contundente. Parabéns!

Neste momento de clara evidência das coisas, é necessário dizer de quem é a culpa de tudo isso que estamos vivendo: juiz Sérgio Moro e esta vendida mídia, Globo, Folha, Estadão, dentre outras. Fizeram nascer o monstro Jair Bolsonaro. Agora é hora de assumir a culpa. Sem anistia!!!

Militares de todas as forças não devem estar na politica . Eles usarão sempre armas letais.

Do mesmo modo a de ser realizado o afastamento da plítica dos quartéis, quando os políticos usam os militares federais e estaduais como massa de manobra. Utilizando como propaganda das ações governamentais, onde o Estado de fato não chega.

Militares e policiais na política é ditadura disfarçada. Vamos lutar para proibir essa aberração.