A síndrome é familiar e deveria constar no manual de diagnósticos de saúde mental.

O sentimento natalino está longe de ser unanimidade já que nem metade das pessoas do planeta celebra o Natal. Curiosamente, o Natal nem sempre foi comemorado no dia 25 de dezembro, pois a data foi escolhida no século IV pela Igreja Católica. Aliás, acredito que Jesus nunca existiu, sendo uma invenção de poucos para dominar muitos — tudo sobre esta figura lendária foi escrito décadas depois de sua hipotética morte.

Ótimo texto. Ajuda no entendimento do mal estar profundo dessa obrigação estranha, principalmente para alguém que nem sequer acredita na divindade do aniversariante. Um saco fazer coisas indesejadas e sem sentido para agradar ou não chatear os outros.

A família é uma escola de almas, e como escolas têm os alunos aplicados, têm também os cabuladores de suas lições. Não sem razão, a fabulosa Clarisse Lispector ensina, "Aprenda a amar o que você tem, antes que a vida te ensine a amar o que você tinha.

Chorando aqui... o que bem sabemos e não queremos entender, assimilar ou mandar para a puta que pariu. Na velhice, não tenho mais fleugma para suportar o Natal, festas de família e "obrigações" sociais. Sem divã, divago...