Joanna Moura > Ela tá comigo Voltar
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O denominador comum entre esses homens eh o patriarcado. São todos patriarcalista.
As histórias que temos visto de abusos, aqui e mundo afora, são apavorantes. Infantil, nem se fala, um horror. Para esses tipos, "aquilo" é o único objetivo na vida. O ser humano não deu certo mesmo. Vergonha de ser humano, vergonha de ser homem. PS. Quantos leitores não sabem interpretar os comentários. Leiam menos apressados.
São homens que se aproximam com um indisfarçável senso esportivo, como disputasse uma partida de um jogo qualquer, com uma mulher qualquer, onde ele poderá ganhar ou perder. Como um meio de testar seu poder de macho, se ainda está em forma, o valor de sua força bruta, da sua supremacia. Garantido, é claro, por uma preciosa e infalÃvel impunidade.
Triste sabe que mesmo sem consentimento muitos homens acham que podem abordar e se aproximar de mulheres desconhecidas. Talvez esses fatos sejam ainda pior ou mais frequente com mulheres menores de idade e com menor poder aquisitivo. Até quando???
São os que acham que uma mulher sozinha, desacompanhada, está disponÃvel. Ou que uma mulher só não deveria sair de casa, e, muito menos, entrar em um bar. Afinal de contas, se ela merece algum respeito é devido ao homem se encontra ao seu lado. O importante é que estamos caminhando. Um dia chegaremos lá. A vergonha, o constrangimento, estão mudando de lado.
Falou bem.
*ao homem que se encontra ao seu lado.
Depoimento assustador e reflexão super pertinente. Mulheres como propriedade de homens! E sim, viva Gisele Pelicot. A vergonha tem mesmo que mudar de lado.
Uma propriedade indevida, que vigorou através dos tempos, e que ainda persiste. Alguns rituais confirmam esse pertencimento. O casamento na igreja católica, onde o pai entrega a filha ao futuro marido. Ela passava, ou ainda passa, a assinar o sobrenome do marido. Se a mulher não tiver como se bancar financeiramente, é isso mesmo que acontece, em vez de ser a dona do seu próprio nariz, vai ser a dona da casa.
Texto cristalino.
O primeiro parágrafo é o que se chama de Parábola, uma história ficcional em que o essencial é a mensagem a se transmitir. Um homem partindo para contato fÃsico agressivo numa fila de banco, com seguranças, câmera, e uma multidão de gente comum ao redor... para tornar a narrativa mais impactante, podia ter dito que rasgaram a sua roupa e os homens ao redor aplaudiram a uivaram, para demonstrar como os homens são canalhas, nojentos e repulsivos
SÃlvia, não adianta ser feminista e chamar alguém de cego, sendo capacitista. Márcio Mira, mire e me erre. Feliz natal a todos!
Respeite as mina, pobre cidadão! Bolsonarista com certeza.
Nem todos os homens, mas sempre homens. Homens como você, Felipe. Cegos, e/ou temerosos de perder algum maldito poder.
Calúnia e difamação, senhora Ivandete.
Aqui temos um que claramente seria mais um convidado do marido criminoso. Passe bem!
Não há nada de ficcional nesse relato. Infelizmente a humanidade se distanciou das cavernas mas, para grande parte do gênero masculino raiz, as cavernas ainda lhes são a principal referência de comportamento relativamente ao sexo oposto.. Cabe às mulheres impor marcos civilizatórios ainda frouxos .. quem (como eu) não passou por situações absurdamente machistas constrangedoras em ambientes de trabalho, por exemplo? Horror mesmo.
Vou usar uma expressão já estigmatizada, porém verdadeira: você não tem lugar de fala. Traduzindo, você nunca esteve nessa situação como mulher, não passou por essas experiencias, portanto não consegue compreender totalmente. Eu, sim. Já passei por isso algumas vezes, é real.
E terminar com um emocionante e reflexivo "e se fosse a sua filha!?", para que o homem comum ponha a mão na consciência e inicie o doloroso, mas necessário, processo de desconstrução!!
InteressantÃssima percepção e análise. Fiz, há muitos anos, exatamente o relatado pela colunista. Disse a um sujeito que uma menina estava comigo, pelas mesmas razões descritas no texto. E a reação do sujeito foi, também, exatamente a mesma descrita no texto. Estou perplexo com o emergir desse fato, há décadas perdido em minha memória, ser algo recorrente no quotidiano feminino.
São memórias adormecidas, por vezes excluÃdas, que algo, um acontecimento, uma palavra, uma leitura, um filme nos trazem de volta a esse passado esquecido, distante ou próximo.
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