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Lincoln Cristian Machado
Diriam que a lingua portuguesa é um ecossistema e por isso palavras " morrem" e outras nascem, mas muito disso é culpa da falta de uma educação mais ativa na leitura, do exercício, e da vivência diária com as letras...
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Marina Gutierrez
E quando me perguntavam se eu estava no "face" ou se tinha "face"! Ainda tenho minha face e não sou membro do "Facebook" por opção
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Eliane Lucero
Há palavras que eu implico. Os jornalistas televisivos "repercutem" toda hora. E, "gratidão", ao invés de "obrigado"? Fico mortificada! Sem falar em coisas horripilantes tipo "gratiluz", "beijo no coração". "Empatia" é a treva. E o "aí"? Na TV, todos os jornalistas, repórteres etc dizem: foram "aí" vinte desaparecidos; são "aí" três dias. E o "vou estar anotando"? Céus! O povo brasileiro não conhece a Língua Portuguesa, que é tão bela e tão rica!
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Claudio Gusmão
Nada mais é incluído. Apenas incluso
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Maria Celia Rocha
Tenho sentido a falta de uso do modo subjuntivo. Alguém notou isso também?
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Paulo Roberto Dufrayer de Oliveira
Um dos piores exemplos é dado pela imprensa do Brasil, um país onde não há mais quem governe, presida, encabece, dirija, administre ou chefie. Só se usa o verbo comandar.
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jose camargo
O que me incomoda, há décadas, é aquele "tu" usado com ar de superioridade intelectual pelos gaúchos. Mas o problema aí não é a segunda pessoa do singular, mas o desrespeito à flexão correta do verbo. Não aguento mais ouvir ou ler "Tu vai","Tu vem","Tu canta",etc etc. Justiça seja feita esse cacoete não é privilégio dos gaúchos. Tem sido praticado também em Sta Catarina e sul do Paraná.
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Marina Gutierrez
O que me incomoda é a troca do pronome pessoal " nós " pela palavra "gente".
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Romero Lima
Tem também o tal " normalizar" que se dá um jeitinho para meter em tudo.
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SileneMaria de Sousa
corrigindo: a nossa língua portuguesa vai...
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SileneMaria de Sousa
Ruy, texto excelente e criativo. Uma coisa que observo no falar e escrever a lingua portuguesa são os verbos, principalmente o verbo estar. E eles vão diminuindo, simplificando: eu tou, vc tá, nós tamos, vc teve e por aí vai. E tbm as palavras estrangeiras que vão invadindo o nosso idioma. Mas como as coisas são dinâmicas e tudo vai mudando, a nossa língua portuguesa vão acompanhando as mudanças.
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Gildázio Garcia
Maravilhoso! Parabéns!
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Maderfranio Gurgel Praxedes
É verdade a palavra narrativa segundo o bolsonares é a forma de se esconder um crime e não de narra-lo
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julio alves
É ótimo quando Ruy acorda com a vontade de ser Ruy e nos presenteia com un texto desses! Pena que esse acordar não tem sido tão frequente quanto merecemos! Às vezes ele se mete na política... Ah, faltou um detalhe, Ruy: os caras do avião fazem questão de dizer "estamos próximO à decolagem ou ao pouso" . A concordância é com aquele local mágico, que é no singular e não com o "nós".
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Rita Braga
Minha prima foi morar na Inglaterra e me contou que aplicou pro visto de trabalho Devo assumir que agora a gente dá entrada num golpe?
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Ademar Adams
E o que dizer da palavra extremamente que começou com a crônica esportiva. O jogador jogou extremamente bem, cobrou o pênalti extremamente bem, o técnico escalou o time extremamente mal, etc, etc. Agora na entrevistas ou palestras de pós doutores a palavra extremamente nunca falta.
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João Batista Beltrame
Que crônica espetacular... E, dessa vez, me pegou de calças curtas, pois, ao ver o tema pensei comigo, "o Rui flopou"! (Sempre acontece a primeira vez). Mas, como sou antenado nesse cara, comecei a lê-la... E li uma crônica magistral. O Rui não flopou! O Rui hitou!
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jose fernandes de lima junior
Sensacional como sempre meu caro Ruy. Mas já foi pior com a já falecida " a nível de" e a quase moribunda " você pode estar podendo". É impressionante a facilidade das pessoas aprenderem a falar errado.
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Maria Lopes
E um que dói muito cadê vez que leio, em textos assinados até mesmo por pessoas que eram insuspeitas até então: se proliferou. Alguma coisa se proliferou. Essa nunca me deixa indiferente, sinto raiva.
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Maria Lopes
Constantemente derrotada por um corretor: cada vez que leio
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Nelson Maria de França
Isso começou quando trocaram favela por comunidade e se alguém reclamava era tido por preconceituoso. O colunista não deveria reclamar do monstro que ajudou a criar.
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Marina Gutierrez
Nelson, ou trocar a palavra "sem-teto" por pessoa em "situação de rua".
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Paulo Araujo
É o tal do politicamente correto, que infesta essa nossa lingua atualmente! Favela ou comunidade não muda nada na vida de quem mora lá, mas o narizempésentador se escandaliza qdo ouve algo assim. Não move uma palha, mas fica escandalizado...
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Luiz Candido Borges
Nelson, eu também acho que a troca do termo "favela" por "comunidade" é o uso de um eufimismo para mascarar um problema ao invés de tentar resolvê-lo, mas a troca de palavras e de significados apresentada pelo Ruy é anterior. E o colunista não participou da criação deste monstro, ele sempre o denunciou.
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jose fernandes de lima junior
Alguém entendeu o Nelsinho?
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José Cardoso
Ou como diria o colega Sérgio Rodrigues, ninguém mais extorque, chantageia.
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Dora de Oliveira e Silva
Continuo detestando o zero a esquerda, que antigamente era sinônimo de algo ou alguém que não valia nada e agora é onipresente, adornando até mesmo leis publicadas no Diário Oficial da União. Qualquer unidade precedida de zero é horrível, mas a pior é dia 01, que marca incontestavelmente a idiotice. Em breve veremos o dia da mentira e o dia do trabalho chamados de dia 01!
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Adriana Santos
Ótimo.
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Alceu Natali
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
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Alceu Natali
Luiz, é para explicar que ao longo do tempo as pessoas começam a falar e a escrever de forma diferente. Lamentavelmente, o espaço aqui é pequeno demais para dar explicações. Im the Walrus, de John Lennon, de 1968, tem uma letra que está além de nossa imaginação. Citei a letra de uma música britânica de 2011 que vai muito mais além ainda. A música e o vídeo são excelentes. A letra é de dar um nó no cérebro, como Finnegans Wake de James Joyce. Imagine o que os britânicos estão escrevendo!!!
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Alceu Natali
Daisy, autoria da banda britância Purity Ring
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LUIZ FERNANDO SCHMIDT
Como assim?!
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Daisy Santos
Informe a autoria, por favor.
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Alceu Natali
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
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Hermogenes Moussallem
Querido Ruy, pior é quando brasileiros trocam palavras perfeitamente saudáveis do português por outras em inglês. Insistem em fazer um "call", em vez de ligar, insistem em ir no "rooftop" em vez de ir na cobertura, e agora pedem um "crumble" em vez de farofa... E por aí vai. Tá triste o negócio.
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Luiz Candido Borges
Trocar farofa por "crumble" deveria ser crime inafiançável!
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ELIELSON BARBOSA
A língua é dinâmica e aderente. Quantos estrangeirismos vão se grudando no dia-a-dia do falar dos brasileiros, 'delivery', uma das tais. Mas também é dureza ouvir ou ler alguém 'entregando' mais do que o prometido.
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Mauro Lopez Rego
Palavras e expressões são tão cíclicas quanto os críticos e suas manias... O preço de viver muito e manter a memória é assistir ascensão e queda nos usos...
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paulo wesley dornellas
Texto muito bem performado. Entregou o prometido. Afinal, escrever não é sobre comunicar, mas sobre impressionar. Assunto perfeitamente endereçado pelo colunista. Pena que o gerundismo morreu, senão o Ruy poderia estar ajudando a estar melhorando a cultura dos brasileiros
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Daisy Santos
Talvez o texto não esteja nesse lugar da performance. Embora atravessado de nostalgia.
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Paulo Costa
Ruy, gostei da sua narrativa.
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Murilo Belezia
Somos vítimas de analfabetos bilíngues e de uma incultura que vem da falta de leituras de qualidade, de conhecimentos gerais e da falta do exercício de se expressar pela escrita. Como pode alguem se enfiar num meio onde a escrita é tudo se não domina a técnica? Nos jornais está cada vez comum encontrar manchetes confusas ou textos erráticos, que matam o prazer da leitura.
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Marenildes Pacheco da Silva
Os erros e confusões são propositais! Os jornais, dizem, supostamente recebem para enganar e confundir
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Marenildes Pacheco da Silva
A lingua é viva, por isso os neologismos. Pior mesmo acontece na câmara, onde diz que os politicos não pronuciam mais alguns nomes, uma aberração, nao me recordo quais, mas ouvir dizer que não falam mais gênero alimentício mas sim produtos alimentícios e outros absudos que não estou lembrando.
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Jayme Serva
Não é preciso ir muito longe: a capa da Folha deste 26/12 traz em manchete: Brasil possui maior carga tributária ( ), seguindo a mania de substituir o claro e conciso ter por um empolado e incorreto possuir, como se ambos fossem sinônimos. Daqui a pouco vão trocar as capas e escrever Quem possui medo de Virgínia Woolf?
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Luiz Mário Vieira Souto Leitão da Cunha
Nossa, você não sabe como eu detesto esse uso disseminado do verbo possuir, quando o verbo ter é muito mais curto, claro, simples e conciso. E o que você acha de "impactar"?
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Acacio J K Caldeira
Ótimo artigo. Nos mostra que as palavras ganham vida própria depois de criadas. Ao longo da sua existência vão mudando de sentido. Índio ou indígena?
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jose fernandes de lima junior
O pior não é discutir ou escolher entre as palavras índio ou indígena. Muito pior é a diferença da sociedade para o massacre que esses povos continuam sofrendo.
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Ivo Ferreira
Passei a vida ouvindo que os índios estavam sendo massacrados, roubados, abusados, enganados e outras coisas horriveis. Hoje, nada disso importa. O terrível é você falar índio, ao invés de indígena.
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Jorge Ceretta
Suassuna se revira no caixão.
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Nelson de Paula
A experiência de ler o texto foi gratificante.
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Hélio Teixeira Duarte
E aquela do criminoso confesso chamado de suspeito.
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jose fernandes de lima junior
Supostamente é pior ainda , nessa situação.
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Mário Sérgio Mesquita Monsores
É que ainda ,mestre, não inventaram o Deliverar. rsrsrsrsrsrs
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Tadeu Roberto Corbi
E o que fizeram com a palavra "narrativa"?
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JOAO TRINDADE CAVALCANTE
O mestre Ruy Castro, como sempre, Genial! E não faltou a ironia aguda, característica dele, no final. Acrescentaria, mestre, que mataram o verbo continuar. Ninguém mais continua, segue.
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Paulo Roberto Taveira
O RC quando não fala de política é quase bom.
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Luiz Candido Borges
Quando o Paulo Roberto não fala nada, é bom.
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Raymundo de Lima Lima
Santo Tomás de Aquino (1227-1274) define inveja como tristeza quanto às boas coisas de outrem (Summa Teológica, II,II, Q.36, art. l). Inveja, latim Invidere, é olhar-torto, olhar-enviesado, olhar-mau: assim, umas ótima crônica é "quase bom".
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Maron Hannah Chequer
E os termos adicionados ao nosso idioma vindos do inglês mal traduzido? Copy, quando dois policiais estão conversando, virou copiar, e não entender, compreender; Realize, cuja tradução é perceber, entender, virou realizar. Certa vez em uma cena de fotografia em família, em um filme americano, o portador da câmera grita para todos: say cheese. O tradutor transformou em: Todos, digam queijo.
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Eloisa Giancoli Tironi
Dói muito a morte de tempos dos verbos. Estão simplificando a linguagem. Já não se expressa exatamente o que se quer dizer.
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Maria Helena Chagas
Nesse lugar.. Atravessar..antes, usava pra dizer "atravessar a rua", agora está todo mundo atravessado
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Daisy Santos
"Nesse lugar" é o top five do momento.
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Diogo Rizzato Lara
O pior é o a respeito substituído pelo sobre. Vamos falar sobre. Affff
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Alexandre Marcos Pereira
Mestre Ruy e sua diatribe contra determinadas palavras. No início do ano, a escolhida foi o verbo focar. A problema da decolagem é que a moça não sabe apontar onde exatamente fica, e nós, ainda menos. Mas ela sabe e nós sabemos que ela vai acontecer logo. Isso é o que importa. Gosto de viagem aéreas pela exatidão e previsibilidade do percurso, o que me tranquiliza. Agonia mesmo, sinto quando estou numa estrada há horas, sob um céu opaco que parece esmagar a paisagem. Quem dera ouvir aquela voz
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paul constantinides
Mais que tudo isto, me incomoda muito mais a facilidade com que enterram a lingua portuguesa quando chamam o cachorro de pet, a reunio de meeting, a provocaçao de bulying e por ai vai. Ah! Halloween? Black friday? Alô! Brasil falando!
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Dalton Matzenbacher Chicon
E tem a tal linguagem neutra, que faz pior do que enterrar o idioma. Enterra, ou imagina que possa enterrar enterrar, a elementaridade biológica.
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LAURA MORAL TARIFA
E o futuro? Substituído que foi pelo vamos???
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Galdino Formiga
É linguagem jornalística.
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Marcelo Fernandes
Mestre Ruy Castro, sempre focado na língua brasileira. E é melhor nem colocar o inglês na roda, afinal basta lembrar que "shopping" só existe como substantivo no Brasil, afinal o verbo comprar está mais vivo do que nunca, seja nas lojas, nas ruas, online e, claro, nos malls que infestam as cidades brasileiras.
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Vital Romaneli Penha
É a "gourmetização" das palavras .
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Lourival' Gonçalves
Tudo muda, a língua vai junto. Quanto mais vivemos, mais notamos isso. Ninguém mais dispõe, mas disponibiliza. E paixão, era sofrimento, depressão, hoje é completamente diferente.No futebol, então...antigamente o goleiro atacava a bola, hoje defende. Entregar era abrir mão do jogo, hoje é o contrário. Mas o que me incomoda mais é a adoção do inglês pra conversa nas empresas, nos termos mais triviais.
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ALEXANDER STRUM
Ruy Castro, brilhante e saudosista como sempre. Como diz o ditado popular: "a fila anda", na língua também.
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