Bruno Boghossian > Decreto das polícias deveria constranger por dizer o óbvio Voltar
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Governadores aproveitando a oportunidade para encobrir sua irresponsbilidade e incompetência na liderança de suas polÃcias. Não fazem nem o óbvio.
Se é tão óbvio, me pergunto o que os Coronés milÃcianos estão fazendo em seus estados se não a obviedades convence.
Exato. É arquétipo do marketing normativo, mostra de óbvio truÃsmo legal. E ficamos na mesma.
A princÃpio, parece um texto extraÃdo de um manual básico de convivência ou ética profissional. Afinal, quem discordaria da necessidade de prudência e bom senso? No entanto, a existência de uma norma com tais diretrizes reflete um cenário alarmante: o óbvio precisa ser decretado porque o óbvio não é, de fato, praticado. Esse tipo de regulação evidencia o abismo entre teoria e prática no exercÃcio do poder público e das forças de segurança. Não faltam exemplos recentes da sua necessidade.
Deveria constranger por dizer o óbvio ? Ah,é ? Agora, por violar a Constituição não é constrangedor, não ?
"O artigo seguinte restringe o uso de armas de fogo contra fugitivos desarmados ou que não representem risco imediato" Para ter certeza que o fugitivo está desarmado, só fazendo uma revista. Mas aà ele não seria um fugitivo. O texto pressupõe onisciência dos agentes policiais.
Comentei a matéria tecnicamente, sem ofender pessoas e entidades , mas fui censurado.Não dá para entender.
Ao Gover no Fe deral compete traçar as diretrizes gerais da Segu rança , o que tem sido feito.Aos Esta dos cumpre executar as ações próprias , dentro das normas constitu cio nais e das leis.
0s contestadores, preferem deixar tudo como está, mesmo com todo avanço da barbárie, da incivilidade, da desumanidade. Tomaram uma decisão politica, são, de antemão, contrári0s a todas as propostas d0 govern0. 2026 está logo ali. Salve TarcÃsi0, Ibaneis, Cláudi0 Castr0, Caiad0 (Zema)! Salve a extrema direita neofascista! 0 paÃs, a população que se danem!
O Brasil é um paÃs do faz de conta,além dessas normas do ministro Lewandowski,tem o Haddad legislando sobre teto de salários públicos que já tem lei,tem o presidente Lula que disse que vai dar autonomia ao novo presidente do Banco Central.
Ou Caiado não leu o Decreto, ou é (mais um) polÃtico desonesto. Tem três chances para acertar a resposta correta.
Na Bahia a polÃcia é mais rápida no gatilho, que nem Clinton Eastwood. No Rio o delinquente saca primeiro e em São Paulo a polÃcia sabe se defender. Tem filme para todos os gostos.
Ao invés de implementar um Programa robusto de atuação policial federal nas fronteitras , este sim ,da alçada do Governo Federal e por onde entram toneladas de armas de grosso calibre e montanhas de drogas ,lula e "companheiros baratas tontas fazem um decreto meia boca pra falar que está preocupado com o nÃvel descontrolado de insegurança que tomou conta do Brasil., depois de 20 anos de poder do PT neste século. Brasil virou filme de horror
Pode ser redundante mas é necessário, basta ver os absurdos praticados pelas policias todos os dias e tudo sendo relativizado pelo chefes dos maus policiais.
Como reconhece o colunista, o decreto "tem seus problemas". O maior deles é extrapolar a competência do presidente da República para editar decretos. Nenhum decreto presidencial pode estabelecer normas para atuação das polÃcias estaduais. Daà a grita dos governadores que não são correligionários do presidente.
Polticos, q precisam de sangue de inocentes para angariar votos merecem total desprezo.
Caiado ganhou um presente de Natal.
Caiado fala para sua clake, seu unico interesse é herdar a orda bolsonarista que defende a familia (mas sao contra a lei Maria da Penha), falam muito em Deus (mas defendem a execucao de suspeitos) e defendem a patria (Mas torcem para a Economia piorar para os pobres) aquela elite ruim, ranzinza azera, mediocre e cobicosa citada por Darcy.
Perfeito.
Elite do atraso para quem esse jornal se destina.
A ordem para matar vem de cima. Trata-se de institucionalizar a barbárie, de desdenhar da vida do outro. Um dia ela poderá andar sozinha, sair fora do controle. Governadores, como TarcÃsio, Cláudio Castro, Caiado, Ibaneis, querem aparecer por intermédio dos antigos métodos imediatistas, que já se mostraram ineficazes, para herdarem os eleitores do inelegÃvel.
Nacib, está tudo interligado. 0 crime organizad0 rompeu todas as fronteiras possÃveis. Tornaram-se cab0s eleitorais, financiadores de campanhas eleitorais.
A ordem de matar vem de cima. Vem do PCC.
Às vezes é necessário repetir o óbvio, e se necessário desenhar, ainda assim alguns governadores terão dificuldade de entender.
Escreve-se o óbvio ululante, como sempre, mas praticá-lo jamais. Como sempre. Nada como um decretinho para se livrar da batata quente.
A postura dos governadores mostra quem eles apoiam.
a violência, o medo, e as fake news são os três pilares que sustentam a extrema direita. se violência policial fosse a solução, o estado da Bahia causaria inveja aos paÃses nórdicos
Não ficou claro quando um policial, agente de segurança pública pode utilizar a arma para deter um indivÃduo. Mas como diz a matéria não muda nada para o agente que cumpre a lei e segue padrões já estabelecidos pela instituição.
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Mas agora a senzala e o quilombo votam. E elegem, invariavelmente, os descendentes dos coronéis. Quando não, os eleitos de imediato desenvolvem neocoronelismo, instalam suas próprias cortes, protegem-se com os velhos coronéis sob cÃnico teatro de desavenças que inexiste a portas fechadas e notadamente no parte e reparte do produto da lavoura. E a senzala e o quilombo aplaudem, efusivamente.
(tit) Jagunços, antes Capitães do Mato.
(i) A tradição de segurança pública brasileira não inspira civilização. Quando do tempo da escravidão os proprietários de escravizados filtravam alguns da sua posse, com comportamento compatÃvel aos seus interesses e os adulavam. Assim conseguiam os Capitães do Mato, que com a adulação se dispunham a fazer o serviço sujo de seus senhores - perseguir, punir e submeter outros, também escravizados.
(ii) Em uma sociedade predominantemente rural e com o a Lei Ãurea, estes foram reaproveitados - jagunços, a milÃcia armada dos proprietários rurais. Pau pra toda obra, resolviam os problemas 'de força' de que demandavam seus patrões, garantindo assim alguns privilégios em sua existência. Vida paupérrima também, verdade, mas melhor do que aqueles que perseguiam e eliminavam.
(iii) Há muito pouco o Brasil deixou de ser rural e estes personagens tiveram sobrevida significativa até meados do século XX. O século XX foi de transformações muito rápidas, profundas, com outras necessidades que afloraram, com outros papéis esperados, mas o material que tinha-se para a segurança pública era este e estes foram reciclados, rezando-se que se encaixassem nos novos papéis, tão diferentes daqueles que suas 'corporações de ofÃcio' já haviam sistematizado e rotinizado.
(iv) Não deu certo! Durante algum tempo até se sonhou com algo diferente, mas o que temos até hoje é a repetição da forma de agir desses tipos. Agora espectros, Capitães do Mato, Jagunços, sempre foram a referência atual para a atuação de segurança. A ditadura militar acrescentou e estimulou ainda mais com o cinismo e a parcialidade nas manifestações de suas instituições.
(v) "Morreu no transporte para o hospital" que, situado a 20 minutos do lugar da ocorrência, levava-se de três a quatro horas para chegar. Depois de revista ao local de descanso do suspeito "encontrava-se" do nada porção significativa de drogas. Engraçado, a mesma quantidade de droga que havia sumido da custódia da delegacia. Como morto não fala, ao lado de sua mão destra, mesmo que canhoto, surgia armamento com a identificação raspada (igualzinho a um, também sumido da delegacia).
(vi) Com o bolsonarismo, estes espectros da ditadura refloriram. Até governadores agora repercutem as formulações distorcidas e parciais. "Não são permitidos estes desvios de conduta e eles serão punidos exemplarmente" repetem, até que o tempo mude o assunto.
(vii) Enfim, pagamos jagunços e capitães do mato achando que pagamos policiais para nos protegerem. Mas não é este o hábito deles, nem seu metier. Hoje, em que a velha dominância elitista ressurge, com seus suvs nas ruas, os antigos personagens até se sentem mais à vontade ao reencontrarem os antigos parceiros-patrões. Desse jeito eles entendem fazer segurança. Proteger seus patrões e tirar da frente aqueles que teimam em querer as coisas de outro jeito é sua missão.
(viii) Pra quê mudar, e até colocar em decreto, argumentam, essas coisas dazoropa que nunca funcionaram aqui? Aqui tudo funciona diferente...
O triste legado, a violência de ódio bolsonarista, será difÃcil defenestrar. A pergunta que fica é: Por qual motivo a polÃcia não faz uso sistemático de armas não letais?
Nacib, o crime organizado está bem sossegado com essa nossa polÃcia, com decreto ou sem decreto.
Porque o crime organizado faz uso sistemático de armas letais.
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