João Pereira Coutinho > 'Colonialismo de assentamento' é a principal causa do antissemitismo contemporâneo Voltar
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Muito bom. Descreve perfeitamente uma certa opinião pública sobre a questão.
Ninguem odeia ju deu por ser ju deu, pre to por ser pre to ou japo nes por ser japones, sempre ha questoes econo micas e de poder na raiz. A historia transforma em odio. Em Gaza um crian ca que viu a mae ou irmao em peda cos em meios aos destrocos viu uma forte semente de odio plantada em si. Ao redor do mundo a indignacao com Ga za e percebida por anti sem itismo, na verda de anti sioni smo, ja que os arabes sao semi tas. Palestinos persas e egipcios nao sao semitas. Poder e dinheiro,
Alexandre, se você está "sutilmente" se referindo ao "terrorixmu pallextinu" e, em particular, ao último grande feito do Rammaz, devo lembrar que não há comparação possÃvel entre o opressor e o oprimido. A aversão dos yddeuz pelos árabes pallextinus vem desde o final do sec. XIX, pois a eliminação deste povo sempre foi pré-requisito para a criação de um estado yddeu. Qualquer gesto de resistência é terrorixmu! Parafraseando o titulo do belo filme, "Nunca te vi, sempre te odiei".
Armando, da mesma forma que a criança de Gaza vê uma semente de ódio plantada, a criança israelense, que você esqueceu de mencionar, tambem viu uma semente de ódio plantada, só que ao contrário de Gaza, não gera indignação na opinÃão pública. Porque será?
Êxodo 23.
Esta moda que o autor faz parte ( já que o autor gosta da palavra moda ) Chama fascismo financista .Tudo pode desde que resulte em ganhos.
Fazer malabarismos teóricos e comparações indevidas para justificar o horror e criticar quem critica a matança e roubo de terras.É uma nova forma de fascismo atual .Os ganhos financeiros e de espaço em mÃdias justificam qualquer atitude mesmo que seja para apoiar matança de crianças , mulhers , idosos , doentes hospitalizados .mesmo que seja para justificar as invasões de colonos fortemente armados que eliminam os verdadeiros donos das terras.A FSP chegou perto do fundo do Poço
Ele tenta comparar situações totalmente diferente para justificar o injustificável...que o sionismo é um roubo de terras e genocÃdio recente .O estado de israel foi criado pela Onu-Inglaterra após a 2 guerra e os sionistas forma invadindo e eliminando colonos progressivamente.
Este profissional deveria ter vergonha de publicar isto .E tenta se basear em um livro para dar mais credibilidade a algo horroroso.O genocidio , o roubo de terras dos palestinos
A FSP que quer ficar ficar do lado do sionismo , haja vista o poder econômico deles, publica frequentemente artigos justificando .
Este cara justifica o sionismo e pior Não se pode criticar porque senão é antisemitismo .Interessante .Podem matar a vontade .Tomar terra de outros povos e NÃnguem pode criticar porque senão é critica ao judaÃsmo .Isto para mim é Fascismo .Repressão fascista de critica.
Este cara está defendendo o que ? Sabemos que os sionistas detém grande parte das MÃdias no mundo .Talvez por ai podemos entender o cinismo deste artigo.
Colonialismo de assentamento é moda em universidades .Esta é a melhor piada do ano.Colonialismo de asentamento é moda na Palestina .
Só que para a América não se aplica essa história de que o invasor vira nativo, né Jão? Não havia ninguém aqui quando chegaram os primeiros humanos. No caso de Israel também é simples, não havia estado judeu antes de dezenove quatro oito. Para constitui-lo foi preciso desalojar os palestinos, que ainda estão sendo desalojados do que restou. Que ginástica, hein meu caro!
Talvez o povo palestino queira o seu Estado, mas depois dessa guerra acho que ficará mais difÃcil. Tenho certeza é que forças Ãrabes, Persas e a extrema direita de Is rahel não querem. Tenho esperança que os Sunitas da SÃria queiram a paz e que o regime Persa seja substituÃdo por uma democracia laica.
Obrigado por indicar Adam Kirsch, professor. Vem a tempo.
O tese do livro, que é apoiada pelo Coutinho, é um acinte intelectual óbvio. Ele apela para processos coloniais históricos consolidados, distorce o recente reconhecimento das atrocidades cometidas por estes contra os nativos, recua até a pré-história para dizer que o conceito de "povos nativos" não faz sentido etc., tudo para apresentar a "normalidade" do que acontece na Pallextina: é um processo como tantos outros! Pode ser que dentro de cinco séculos tal afirmação faça sentido, mas hoje não.
De qualquer forma estamos vivenciando a história e podendo verificar como ela acontece e não precisamos esperar que o futuro apenas reconheça as barbaridades que estamos presenciando. No que se refere à América pisou na bola o João, antes da chegada dos primeiros humanos não havia nenhum por aqui e as guerras que aqui aconteceram entre nativos nunca foram colonialistas.
Isrhaell hoje é odiado, inclusive por mim, assim como qualquer outro paÃs que invade e comete genocÃdio, nada a ver com antissemitismo ou antisionismo, não tem que ter tratamento diferenciado só porque é este ou aquele paÃs.
É uma questão de confusão de linguagem. Ao se referir ao povo ju deu,se houver alguma crÃtica, ela é denominada de anti-semitismo, que é uma verdade, mas não traduz a força da expressão que tomou outra conotação na perseguição e genocÃdio do perÃodo das duas guerras mundiais. Esse artifÃcio é utilizado massivamente no perÃodo atual, para conter a revolta da população mundial contra o genocÃdio dos palestinos e das agressões generalizadas dos povos árabes, na condição de prepostos estadunidense.
Pelo visto o Coutinho escolhe suas leituras a dedo, sugiro ampliar seus conhecimentos sobre a situação pasltina através dos livros de Ilan Pappe, Norman Finkelstein, Jeff Halper, Max Blumenthal, escritores com etnia judaica, incluo tembem um livro de Mads Gilbert, um médico anestesista norueguês, "Night in Gaza", escrito em dois mil e quinze.
O antes semitismo está na cultura europeia por razões culturais ,a fundação do estado de Israel é fruto deste ante semitismo europeu de consciência da culpa pela perseguição dos judeus e o ápice foi a 2ª guerra ,quem pago o preço e continua pagando são os árabes palestinos muçulmanos e cristãos o estado de Israel e sim um estado colonial o sionismo é um das piores vertentes do colonialismo e comete barbáries e genocidio em Gaza
Toda a crÃtica a Israel pode ser legÃtima. Mas os ataques a judeus,. principalmente por parte da esquerda demagógica, foi anterior ao revide (desproporcional) de Israel. O que demonstra que o antissemitismo é anterior ao agravamento do conflito. O livro citado.por Coutinho é uma luz para compreender o fenômeno. Grato pela recomendação
A ocupação e colonização da Cisjordânia e o esmagamento, encurralamento, de Gaza também são.
O Coutinho escolheu uma foto mais suave para ilustrar a destruição de Gaza, não quis chocar seus leitores com fotos da realidade na faixa.
a tese do colonialismo via assentamentos é mÃope, como apontam kirsch e coutinho (i). de tal miopia - em outras palavras, uma aplicação equivocada da referida tese, por sua própria natureza ou por leituras enviesadas - decorreria o referido "antissemitismo", também concordam ambos (ii). vc pode concordar com i e com ii, mas pode também abraçar i sem se comprometer com ii - que não é uma consequência necessária de i, mas só uma leitura de kirsch. e, é claro, vc pode também discordar de i e ii.
Não deixa de ser cômico ver primos se matando. Mas na verdade é trágico. O colunista força bem a barra com comparações toscas. Israel deve parar de roubar territórios com a rota desculpa que os palestinos não os aceitam.
Não haverá paz em Israel, como não haverá paz no mundo. Os conflitos históricos nunca deixarão de existir. Nas lutas entre irmãos, nunca existe superioridade moral.
A principal crÃtica ao paÃs que não se pode escrever o nome é a "polÃtica de assentamento" que é um eufemismo para tocar fogo nas casas dos palestinos na fronteira e tomar as terras deles criando "assentamentos". Isso é feito continuamente, sobre o aplauso da mesma direita que apoia a grilagem de terras por latifundiários aqui no Brasil, tacando fogo em floresta e reserva Ãndigena e se apossando. Quando um rico explora um pobre, a direita aplaude.
Fernando, grilagem de terras lá é aqui pela direita que apoia tipos como Bolsonaro, Trump e Bibi.
O Coutinho descreve a sofisticada propagandaa do autor para justificar a eliminação sumária de qualquer pessoa que tenha o infortúnio de estar no caminho dos que estão tomando seu pedaço de terra.
Concordo. Incomparáveis. Segundo dados de dois e meio milhão de indÃgenas sobraram à época menos que dez porcento. E continua a matança e a invasão de terras. Obviamente, uma barbaridade não justifica outra.
Pelo que o Coutinho expôs, a propaganda do autor não tem absolutamente nada de sofisticada. É mentira deslavada a partir de comparação de coisas incomparáveis.
Como, por exemplo, nós brasileiros os indÃgenas com garimpo envenenando os rios para pesca e os matamos de fome. Isto hoje, porque na época do Borba Gato foi pior.
Em primeiro lugar, chamar de antissemita quem defende os palestinos, que são semitas, é um absurdo. Em segundo lugar, criticar os kazares que impõem um regime racista e genocida é um dever moral. O apartheid israelense é indefensável. Veremos o que será feito com os sÃrios daqui pra frente. Já prevejo novas invasões e expulsões pelos sionistas fanáticos.
Coutinho tentando defender o indefensável.
(continuando) ... implementem medidas desse tipo, ninguém estranha, mas: a) estes já estão mesmo no rol dos vilões, nem vale a pena insistir; b) tais iniciativas são completamente incompatÃveis com o glorioso e impoluto Estado de Yzrraeu, todos os que foram criados tendo tal imagem só podem estranhar. Eis a origem da "seletividade".
Peter, o que você chama de "indignação seletiva", facilmente descambável para um conveniente "antissemitixmu", é consequência da imagem sublime que Yzrraeu e seus defensores apresentam: a "única democracia do OM", uma brava gente, um exemplo para a humanidade etc. No entanto, o que se vê é brutalidade e extteerminu, sempre devido a uma alegada autodefesa. Que o Hassad e outros mais implementem tais
Luiz. Não vejo assim. Ele apresenta os argumentos do Kirsch e deixa transparecer que ele os considera válidos. Mas, ele parte também para uma visão mais globalista do problema, como Kirsch também deve ter feito na sua obra. Em soma, ele me faz entender (talvez me engane) que a indignação é seletiva já que é praxe comum da humanidade. Assad do lado matou mais, no Sudão idem, etc., etc. Onde está a indignação. Ghadafi é amigo e irmão.
Peter, ele não está "apresentando, simplesmente", ele faz uma evidente defesa das teses do autor, não uma resenha e muito menos uma análise critica.
Marina. Ele está apresentando os argumentos do Kirsch apenas. Ele opina pouco e estende o assunto para bem além deste problema localizado que espero que um dia seja solucionado. O raciocÃnio dele é bem mais global e genérico.
Felipe Vasconcelos, maioria das pessoas - tirando a extrema direita - não são antis semitas, mas sim estão defendendo o povo palestino de um massacre. Todo Oriente Médio tem maioria árabe e os Estados Nacionais criados são sobretudo, invenções europeias. E pare de atacar pessoas de esquerda, pois depois de um governo como Bolsonaro, as pessoas de direita que deveriam se envergonhar.
Parece me que essa encrenca toda começou com Adão e Eva!! com todo respeito aos sofrimentos impingidos nesse bárbaro conflito a esses povos no Oriente Médio
Trinta por cento da minha assinatura teria que ser repassada ao Coutinho. Se o mundo fosse justo.
Você se contenta com tão pouco?
Você pode lhe fazer doações...
Coutinho pode não estar sabendo aonde quer chegar. Como todos, aliás, que de resto cada vez menos compreendemos o resultado da infeliz e maluca jornada dos Sapiens no planeta Terra.
E esse pessoal lá se importa com argumentos racionais? Quando vira religião, qualquer debate é inútil.
Não se trata de religião, mas de ideologia e posicionamento polÃtico: para o Ocidente (EUA. Europa), tudo; para os demais, os restos - se sobrar algo...
A religiao é a muleta /justificativa usada para cometer crimes.
Sabemos que na história humana, sempre houve o roubo (ora ensinado como disputa) de terras de um povo, contra outro. Mas isso não significa que em pleno século XXI devemos aceitar a agressão russa à Ucrânia ou a limpeza étnica do Estado fora-da-Lei (que não se pode citar aqui) em Gaza e Cisjordânia. Não é possÃvel usarmos a mesma "régua ética" do passado para os dias atuais.
Não há limpeza étnica. Simples assim.
Basicamente Coutinho diz que não dá para argumentar no presente usando dados e eventos passados. Ele não responde à pergunta, mas recomenda Kirsch. Colunista de altÃssimo nÃvel por padrões da FSP, mas poderia ter sido mais opinativo.
O melhor.
Alivia a consciência se justificar nas barbáries históricas, mas o hoje deve ir além, esse caminhar civilizatorio não deve permitir esse fundamentalismo que mata e toma à força o que não lhe pertence.
O mais engraçado são alguns dos comentários: dá impressão que tem gente que nem leu o texto.
É contraditória a argumentação de Coutinho pois um dos pilares do sionismo é retornar ao local de onde eram originários. Se isto não existe para Coutinho ao refutar o argumento dos que critica, também não existiria para iIsrael...
(cont) Não tem nexo uma 'liga das nações' desconsiderar as opiniões dos habitantes de um certo lugar. Não à tôa a votação na Onu precisou do voto de minerva de Oswaldo Aranha. Metade do mundo (envolvido) achava que estava se criando um grande problema ao fazer as coisas desse jeito e estavam certos. Desde criado, o estado de iIsrael é um problema para o mundo... E não tem nada de anti-semitismo no que digo, só evoco a prudência que sempre faltou nesta crise criada...
Marcelo, atacam e são atacados desde o começo. A resolução da Onu foi um ataque oportunista, por exemplo, para dar ares de legalidade à conquista do território que empreendiam desde o seculo XIX. Não queriam apenas viver em um local que tinham afetos históricos, queriam ser 'donos' deste lugar. Conseguiram com o truque de se aproveitar da desarticulação dos árabes nos órgãos mundiais.
Não há guerra de conquista. Foram atacados em sete frentes e estão atrás dos terroristas e sequestrados.
Esta situação demandaria solução negociada, portanto, não esta guerra de conquista que iIsrael executa.
Parece uma boa linha de raciocÃnio, só que ela também valida a invasão russa na Criméia por exemplo (o território era russo no inÃcio do século XX).
Érica, não tem nada a ver. A Criméia era território russo desde o século XVIII. Foi passado para a administração da RSS da Ucrânia somente em 1954 por vontade do Krushev, que era ucraniano. Em 2014, mais de oito em dez habitantes eram russos, mas a Criméia poderia ter continuado com a Ucrânia não fosse a expansão da OTAN - pense na base de Sebastopol sob domÃnio americano. E, principalmente, não há um processo de expulsão dos ucranianos. O Netanyahu é pior do que o Putin!
A descoberta do óbvio, que a imbecilidade estrutural não se permite entender. Extraordinário que seja necessário nesse século, entre epidemias de vÃrus e de estupidez. Pena o esforço do missivista para se manter politicamente correto, ainda assim, bom texto. Uma ressalva: a imigração africana, meso-oriental e alhures não acabou com o tráfico de escravos para a América. Nem todos os de ascendência desses lugares tiveram ancestrais escravizados.
Não houve invasor na América original porque quando os primeiros humanos aqui chegaram não havia ninguém. As guerras entre nativos americanos não eram guerras coloniais.
Little Couto impecável, como de costume.
É inegável que todos os paÃses árabes e mulçumanos poderiam exercer pressão diplomática para que fosse criado um Estado aos palestinos, ainda mais com a força de suas reservas de petróleo, até agora o combustÃvel da economia mundial. Não o fazem porque não querem.
Felipe, espero que você seja apenas ingênuo. Sei que o que você fala faz sentido, mas todos os paÃses árabes ricos - Arabia Saudita, Emirados etc. - são associados das potências ocidentais desde as suas criações, nos anos há cerca de cem anos, foram criados com esse propósito! São todos tiranias absolutistas sem maior interesse no povo árabe - isso era questão do pan-arabismo. Os EUA, seguindo seus próprios interesses e os de Yzrraeu, jamais permitiriam que a dinheirama ajudasse os paÃses pobres
Aqueles que invadiram metade do mundo a partir do século VII? Que tratam mulheres como sub-humanos e matam gays? Que mantém seus paÃses na monarquia? Palestina, para eles, só serve para o conflito.
Se não houvesse Is ra el, provavelmente os palestinos seriam como os curdos, dominados por outro Estado árabe e/ou mulçumano. Ou seja, o que move esses ditadores não é a dignidade dos palestinos, mas o ódio aos j u deus! Aprendam, esquerdistas nos comentários da Folha!
Passou bem o pano. Comparando alhos com bugalhos.
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