A lei do retorno em forma de decibéis. A piada covarde, rasteira e muitas vezes sedimentado preconceitos no país dos abismos, do cotidiano absurdo, onde "filósofos" reclamam do politicamente correto, onde se criminaliza pobres e não a pobreza. Bem vindo a realidade , aqui nem pirata aguenta .

De fato, o Brasil tem uma cultura do barulho que é insuportável. Às vezes estou num bar, conversando com um amigo, quando de repente alguém começa a gritar música breganeja num volume altíssimo. Os cantores não entendem que música de bar é para ser fundo de conversa, nada mais. Praia, a mesma coisa. Às vezes estamos meditativos, apreciando o som das ondas e do vento quando chega um sem noção com o seu som portátil e nos dá um tiro de música horrível. E canta junto. Vou-me embora para Pasárgada.

Tentando compreender um pouco, uma das válvulas de escape de gente oriunda de opressão, desassistência ou crime é fazer barulho como expressão de bem-estar. Como afrontadores da lei e aos demais desejosos de sossego, assim como racha de veículos, graus de motos e aglomerados para curtir barulho, poderia criar espaços/políticas públicas para estes.

Parabéns pelo texto. Que seu silêncio grite em favor dos civilizados mudos, hospitalizados, dissonantes. Cruz e Souza fala de diáloho com a poesia, em que assonâncias e aliteracões se tornassem silêncios solitários. Pois é.

Deve ser fruto da educação de convívio social, Pena que é Brasil

Os boçais, arrogantes, pedantes que criticam o texto e seu autor, que com outros companheiros tanta cultura trouxe ao humor nacional, são os que ouvem seus hits cafonas com a perdepção que vivem em um plano superior aos demais. Não há como fugir da polarização política sobre o fato. Foi a ascenção de gente assim na política e na mídia, nacional e internacional, que deu status a esse tipo de cidadania não-cidadã. Melhor seria se enfiassem seus ruídos no c

Quem quer fazer festa com som alto, peça alvará e faça tudo dentro da lei

Virou um inferno em todo canto, todos temos direito ao silêncio, a ninguém, ninguém mesmo é permitido usar uma caixa, um fundo de carro, um ponto fixo de som pra ter qualquer prazer prejudicando o direito do outro ao silêncio. Parabéns, o primeiro a se posicionar na grande mídia acerca desse absurdo brasileiro. Parabéns a prefeitura de feira de santana q alertada, notifica o infrator, na segunda vez apreende os aparelhos, é preciso o congresso se manifestar cm fez cm celular na escola proibindo

Esse aí é que apoiou o K petão...

Uma sugestão a quem pretende ir para o litoral paulista e detesta, assim como eu, essas caixas de som: NÃO VISITEM UBATUBA.

Quer sacanear e quer que nós o odeie!

Pior que o desagradável, pra alguns, eu entre eles, barulho das caixas de som, é o pedantismo do autor do texto.

Realmente, é um horror esses SONS , até no metrô a gente sofre com isso

Platão deixa pra filosofar no inverno, faiz favor?

Concordo, inequivocamente.

É o sinal claro de nossa falta de civilidade. Quanto mais civilizado o país, mais silencioso!

Me senti plenamente representado no sentimento de repulsa às terríveis caixinhas de som que se multiplicam como uma praga por todos os cantos e recantos. E o que sai delas é de estourar os tímpanos…

Caro Claudio, não dá nem para invocar o pretenso "radicalismo" ou a "polarização política". Essa modalidade sempre esteve aí, junto com o desrespeito à fila e o incômodo à vizinhança. Esse último, aliás, ganhou reforço com o relaxamento à lei do Psiu na cidade de São Paulo, sob o patrocínio do prefeito e sua vereança de estimação.