Michael França > Qual é o legado dos ricos? Voltar
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Filhos são herdeiros naturais. Na falta deles há o cônjuge. Mas se o indivÃduo morre solteiro ou viúvo e sem filhos, seria interessante um testamento público para uma instituição. Melhor que deixar irmãos e sobrinhos brigarem pelos despojos.
Normalmente ouvimos falar sobre legado, exatamente como descrito no texto: patrimônio familiar hereditário. Diante de tantos desafios coletivos, essa forma de pensar o legado é fundamental. Precisamos reconhecer que é responsabilidade de todos nós contribuir para a resolução dos grandes desafios sociais, mas ainda mais dos detentores do poder de grandes fortunas. Todo mundo deveria se perguntar: qual é o meu legado?
Filhos são importantes e famÃlia é importante. Mas, realmente é fato que muitas famÃlias terão poucos ou nenhum herdeiro. Desta forma, ter uma contribuição coletiva é um bálsamo para quem se vê nesta situação, porém sem diminuir a relevância dos filhos. Uns contribuem com filhos, outros com o trabalho, com obras cientÃficas ou artÃsticas. O que é importante é contribuir para a evolução humanidade de alguma forma.
Se alguém resolve ter filhos, seu maior legado e a prioridade primeira de sua vida são seus filhos. Não nos sentidos mesquinhos material e de memória, como sinaliza o autor, mas no sentido da imensa responsabilidade de construir pessoas boas para o mundo. Creio que o autor faça parte de uma geração mais egoÃsta e materialista, daà suas idéias. Uma pessoa pode ser rica, famosa, poderosa, linda, mas se não deixou filhas e filhos de caráter para o mundo, é um humano fracassado.
"Antiquado modelo de continuidade biológico?" . Meu caro, meus filhos são a coisa mais importante do Universo para mim. Eu iria alegremente à guerra por qualquer um deles. Não existe absolutamente nada, nada absolutamente, mais importante que a continuidade do nome e do sangue de meus ancestrais., ao menos para mim. Que algus andem empurrando carrinho de bebê com cãozinho dentro, bem, isto é problema deles.
A matéria tocou num ponto que tende a piorar cada vez mais. Quem produzia filhos desordenadamente no passado, os pobres, hoje já pensa! Que legado eu deixo para meu filho? Um legado de escravidão? Eu tenho 4 filhos, mas se aos 23 anos tivesse a consciência que tenho hoje, não teria nenhum. Eu não poria filhos no mundo para me substituir como escravos. Não faria como os dalits que deixa como herança para seus filhos, um sexto para carregar bos--ta...
Não consigo imaginar a minha vida sem os meus dois filhos, sem dúvida seria muito mais pobre. Mas, se na época, tivesse a cabeça que tenho hoje, teria muito mais medo. O mundo piorou ou me tornei mais pessimista? Acho que as duas coisas. Deixar um legado escrito é edificante, mas com a atual polarização, ou pisamos em ovos ou temos que estar preparados para os riscos, caso nos aventuremos em temas controversos. Parabéns pelo aniversário na Folha, França.
A maior razão para ter um filho é vivenciar o amor quase sem limites da relação pais- filhos. Discutir o legado dos ricos desqualifica milhões de famÃlias que se esforçaram para prover melhores condições de vida para seus filhos. É o caso do meu barbeiro, que não concluiu o ensino médio, mas cujo filho está cursando medicina.
O legado deixado por muitos da geração -30: tretas intermináveis nas redes sociais sobre temas sem relevânncia que caducam em três dias. Tenham filhos pequenos gafanhotos e sintam a vida vibrar!!
Toca num assunto que abrange a humanidade. Nossa economia mundial é baseada na nossa fecundidade, na manutenção da "cadeia alimentar" pobres-ricos ?! A redução do consumismo, que subtrai nossos recursos naturais, vide a crise climática, está em desacordo com lobbies polÃticos e econômicos (locais e mundiais) e há desconversa sobre redução da natalidade ou pobreza em certas regiões do nosso mundo ?!
Não convivemos apenas com nossa famÃlia. Interagimos com outros indivÃduos além do cÃrculo familiar. A partir disso, acredito que deixamos um legado que abrange não só a nossa famÃlia, mas também aqueles que conviveram conosco.
Embora nos esqueçamos disso, o mundo é nossa vida, nossa familia, não devemos estar fechados para nada, conhecermos novas pessoas sempre, abraçarmos uns aos outros, vivermos felizes ou tristes, sempre pensando no bem comum, sermos realmente humanos, que foi feito para ser comunitário, agregado aos seus, que são o "Mundo todo"
"Vida pós-morte" O ser humano, Nasce, Cresce, "Reproduz" e morre, Para ele mesmo, Mas continua vivo No coração e na memória Das pessoas que o amam!
O negócio é aproveitar a vida que se tem e esquecer essa bobagem de legado. Ninguém vai lembrar da sua existência daqui algumas décadas. Faça o bem, o que acha certo, e esqueça qualquer expectativa de reconhecimento
Nem no porta-retrato estaremos.
Michael, que reportagem maravilhosa. Tenho 50 anos e não tive filhos e sempre quis deixar um legado maior que o próprio fato de ter filhos. Ajudo em uma instituição para refugiados e lá me sinto completa. Mas as mulheres da minha geração, sempre foram cobradas para serem mães e muitas vezes me senti uma estranha no ninho. A mulher pode escolher o caminho que quiser ter, independentemente de sua geração. Como é necessária sua reflexão nesse contexto num jornal de grande veiculação como a Folha!
Filhos para mim sao un péssimo investimento e acho que q taxa de natalidade quanto mais cair melhor, se possivel entre os miseráveis Quem sabe esta seja a saÃda para p mundo melhorar, Porque enquanto existir um ferrado que trabalhe por menos de 10 usd o mundo não mudara.
Nesse mundo individualista achar que contribuir para a coletividade é deixar um marco não é verdade, pelo menos na perspectiva do sujeito que se doou. Não haverá reconhecimento. Quantos professores, ao passear no shopping, passam por ex-alunos que fingem não reconhecê-lo? Isso vale para outras igratidões mil vida afora. É preciso se resguardar e não esperar legado. A gente passa.
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