Parece que já foi tentado nos EUA e não rolou. Mas é uma ideia lógica: só haveria dinheiro para emendas se houvesse sobras no orçamento. Ou seja, se as receitas fossem suficientes para todas as despesas, incluindo os juros da dívida.

Se compararmos nossa representação política geral nos idos da Constituinte e a de hoje, aquela, a da Constituinte dá de dez a dois! A sensação é das piores! Em tempo: Sempre voto no menos pior! OrasilDesalentoso!

Hélio Morus, coautoria Utopia. Um congresso com as poderosas bancadas da bala, bíblia e boi e ainda presidido por coronéis, sendo um das vaquejadas e outro representante das togas cheias de benesses, caminhamos para a derrocada do país.

Caro jornalista, como diferenciar o chamado BOLSOLÃO de corrupção!!! Queridão, o ex ocupante foi quem criou essa bandalheira para poder continuar sendo "presidente"! É tramóia que dá asco, e não adianta relativizar. Não pega mais, queridão!

Lá vem um defensor do golpe pelo parlamento. Já que o presidente da câmara é um Bolsonaro que se vende por qualquer dinheiro, a farinha lima quer que se dê um golpe de estado entregando o poder executivo para o congresso. Num país civilizado, Lira sairia do congresso como Crasso saiu do comando do exército romano que lutava no oriente. No Brasil, ele é o ídolo da fsp e da farinha lima.

Xiiiiii, meu caro, não sei o que é que está mais velho, se a roubalheira ou eu mesmo. Não posso deixar de me repetir: sem a Santa Tríade, transparência, controle e responsabilização, não há solução. Não sei o que seria uma "repactuação da divisão de poderes", sua sugestão final; todavia, sei perfeitamente o que significa ser transparente nos atos administrativos, permitindo e demandando controles institucionais e responsabilizando a cadeia de servidores públicos pelo uso do dinheiro da viúva.

Não existe "poder politico" dissociado do "poder econômico". O contrôle de parte do dinheiro publico pelos parlamentares através da aprovação de suas emendas não deixa de ser democratico na medida em que esses parlamentares tambem foram eleitos pelo voto popular. Acabar com as emendas parlamentares deixando à critério exclusivo do Poder Executivo o uso do dinheiro público levaria à uma indesejavel concentração do "poder politico" nos partidos da base do governo sufocando a oposição.

Emendas parlamentares, da forma que estão, são um escárnio. Se existe uma coisa que político gosta é exposição, holofotes e essas emendas são o escurinho do cinema. Se puxar uma pena dessa galinha vai sair o aviário todo. A PF vai ter muito trabalho nos próximos anos.

É de estarrecer ver o dinheiro do contribuinte ir evaporando com estas emendas parlamentares onde para onde foi indicada muitas "evaporam" devido aos trâmites seguidos. Muitas cidades indicadas para receberem estas verbas, simplesmente não recebem tais verbas, outras recebem, mas não conseguem terminar as obras e viram um elefante branco. Está correto o ministro em exigir mudar esta situação, onde o dinheiro público não cai do céu.

Estamos vivenciando 1 parlamentarismo disfarçado. 0 poder, 0 orçamento, 0 mando estão nas mãos autoritárias, chantagistas do coronel Lira, e, daqui por diante, ficarão a cargo do seu sucessor. Sem falar nah figura que estará dirigindo 0 senado.

Emendas secretas ou impositivas nada mais são do que 1 Mensalão praticado em proporções inigualáveis, em plena luz do dia. São bilhões, retirados dos salários dos trabalhadores, via impostos e taxas, que escorrem para 0 ralo, ou para os bolsos e currais eleitorais, com ah finalidade de manter Lira eh aliados no poder. Seguem sem nenhum controle, transparência, rumo certo e aval de órgãos técnicos. Sem atentar para as urgências do país. Retira 0 poder do presidente para executar seus projetos.

Mas roubar e deixar roubar em nome da governabilidade não é uma invenção do PT. E por isso o PT pode roubar e deixar roubar? "Tá bão então!"

A política é arte dos ordinários, já dizia um grego antigo. Hoje o PT está no comando da nação, e outros grupos almejam ocupar esse lugar. É obvio que quem está de fora, irá sabotar o governo atual, para ter argumento contra na próxima eleição! Governo de esquerda, é obrigado a remar contra a maré do começo ao fim. Emenda parlamentar é, o novo mensalão, que hoje o PT não quer pagar, porém está com a arma parlamentar na sua cabeça. Lamento, mas o Brasil não tem jeito...

A intenção do Dino é dar um jeito para que o orçamento volte a ser controlado pelo executivo. Aí teremos uma nova versão do mensalão. Tem gente morrendo de saudade daquele tempo. Toma lá, dá cá. É disso que se trata.

Mas, Hélio, será que o diabo terá paciência para homologar repactários?

O tom do Hélio é de que ele se vê obrigado a reconhecer o inegável - o Dino está certo - mas... Ele tinha que ser tão correto assim? Não dava para ele fingir que acreditava na enrolação do Lira e dizer "agora sim, está tudo certo"? Tudo pela "governabilidade", é claro... Este "realismo" de reconhecer que o congresso é assim mesmo, há de se governar com ele etc, é típica do Lula: já deu certo, mas agora os deputados olham com desprezo os milhõeszinhos, pois sabem que têm bilhões assegurados.

É só o STF corrigir o erro e voltar a fidelidade partidária. Acaba a bagunça.

Por que os programas plurianuais estão ou foram praticamente abandonados? Ajudaria muito se os programas fossem bem gerenciados, tivéssemos menos ministérios e as emendas fossem vinculadas a programas. Veja que a verticalização no executivo também possui enorme ineficácia, e produz injustiças, tanto quanto fazer felizes os prefeitos amigos.

Como sempre, Hélio faz um texto classudo e pertinente. Uma ressalva: o Mensalão foi uma dor de cabeça antecipando o aneurisma das emendas impositivas (e secretas). Sistemas disfuncionais e incentivos errados nos largaram nessa lama da qual não sairemos. A saída seria uma reforma com bem menos partidos e o parlamentarismo, mas o tempo passou e Carolina, vulgo eleitor brasileiro, não viu e nem verá. Fim.

Alguém já disse que eram 300 picaretas, eu acho muito pouco. Esqueceu, senado, camara municipal e assenbleias estaduais

Pastores, policiais, civis e militares, representantes de corporações e oliigarquias, pseudo-socialistas identitários, demagogos de esquerda e direita. Uma fauna completa. O pior é que, como profetizou Ulisses Guimarães, se você acha esse congresso ruim é porque ainda não conheceu o próximo.

Sem subterfúgios, boa parte destas emendas é desviada para aumentar o patrimônio das vossas excrescências. Notório.

Quanto às emendas parlamentares, uma prática tipicamente brasileira, ao menos no montante, todos sabem onde o dinheiro acaba, mas poucos dizem isso abertamente. E enquanto se poderia questionar quantas favelas seriam urbanizadas com o valor gasto em fogos de artifício nas festas de fim de ano, prefeituras competem para ver quem esbanja mais. Amanhã, as chuvas virão, ceifando vidas com as mesmas indiferença e fatalidade de sempre.

O problema é que vivemos num sistema presidencialista de governo e a fração do orçamento destinada às emendas parlamentares hoje é absurdamente elevada e não vinculada às prioridades de Estado. Em outras palavras, é um arranjo antirrepublicano e antidemocrático em curto prazo. Se proliferar, será o ocaso da democracia.

Dois inescrupulosos que turbinaram as emendas parlamentares obscuras: Temer e Bolsonaro (este guiado por Paulo Guedes, o queridinho da FSP).

O problema é que se não existir mecanismos paralelos que controlem a falta de transparência com o dinheiro público o governo, seja qual for, permanecerá refém de grupos ideológicos do parlamento. Por hora, o que temos naquela casa, é o pior que já houve na história do congresso brasileiro e por mais que sejam criticados, não vão dar bola nenhuma para a sociedade, o que fazem é exatamente o que são e querem, sua organização criminosa tem como objetivo roubar.

Se a emenda é para o parlamentar atender a sua base, por qual motivo nenhuma emenda foi empenhada na ponte do rio Tocantins que exigia reparos há muito e veio a cair e causar uma tragédia?

Excelente análise!