Ela foi destemida. Destoou da banca militar em seu extremo corporativismo, ela sim em perfeita sintonia à luz do código penal. Julgadora exemplar!

Aplausos, aplausos, aplausos!!!

Pra que serve o STM? Mais um ralo de recursos públicos. A ministra deveria fechar essa corte, jogar a chave fora e se mudar para o STF.

Sim, verdadeira aula para todos os magistrados ou que se dizem magistrados, Grande Juíza uma pena que, ainda, é uma raridade em nosso meio jurídico.

Infelizmente, professor, deixei de acreditar na justiça brasileira desde um 6 x 5 no Supremo em dois mil e dezoito.

Ótima coluna.

Ainda esta semana, uma família, só de brancos,também foi metralhada pela PRF.Foram mais de 30 tiros e um deles atingiu a filha do casal que se encontra internada em estado gravíssimo. Tudo isso acontece,porque o Brasil virou terra de ninguém. Aqui nunca houve uma política séria de segurança.

Eu particularmente gostaria q o colonista voltasse suas baterias contra o legislativo. Mas fantasma sabe prá quem aparece.

Samba de uma nota só tem seis meses.

A ministra Maria Elizabeth é mais uma a me lembrar da teoria do Brasil das frestas, defendida pelo historiador Luiz Eduardo Simas - ele a utiliza para explicar como em um país racista como o nosso a cultura negra sobrevive no caso das Escolas de Samba, por exemplo. Uma figura com essa dignidade, lucidez e coragem é mais uma a ser uma brava exceção em um meio que não se faz de rogado no seu corporativismo. Brava e bravo!

Estabelecidas as diferenças entre os prêmios, eles ficam bem mais distintos em seus objetivos - o do anglicismo se encaixa perfeitamente na turma que gosta de debater o Brasil bem longe daqui, enquanto essa bela denominação do nosso idioma como "Farol de Integridade" vai designar quem de fato está atento em compreender o país daqui mesmo.

O estado do Rio estava sob um decreto de GLO, que era o mesmo que dizer: 'atirem primeiro, depois vê quem é'. Os militares dispararam 257 tiros de fuzil e a ministra foi no alvo: "Autorizar o disparo de fuzis, incessantemente, até a morte de meros suspeitos, em função do local e em razão dos soldados supostamente já terem corrido o risco de morte em situação anterior e diversa da que se está vivenciando, é inaceitável! Brava!

Além dos soldados, os tomadores de arrego e a burguesia cheiradora poser são responsáveis pelo massacre diário da população. Todos são culpados pela situação em que nos encontramos, uma narco-república onde se posa de bom-moço enquanto patrocina milhares de mortos. Conivência e corrupção, a origem de todos os males. No mais, essa excrescência chamada STM, que julga crimes contra civis, é uma reminiscência de 64 que precisa acabar.

Duzentos e cincoenta e sete tiros, e não queriam o resultado morte? Esse país é uma vergonha!!!

Absurdo, nojento e revoltante o voto dos juizes que livraram os assassinos! Parabéns a juíza!

A excrável sentença absolvitória dos militares assassinos deveria ser objeto de manifestação indignada da sociedade, levar pessoas às ruas, com faixas, cartazes exigindo justiça. Mas que nada! Ultimamente o tal do povo só se reúne por motivos hedonísticos ou quando convocado para dar golpe contra a democracia (justamente em favor de militares assassinos). Triste país.

Que pena que seja tão raro a ponto de estarmos aqui excluindo a maioria. O judiciário vem sendo vergonhoso.

Lúcida análise. Só esqueceu de mencionar que o absurdo já começa com a instituição STM. Militares são cidadãos brasileiros e não podem gozar de uma Justiça especial.

juizes militares que inocentaram os que deram centenas de tiros sem saber em quem atiravam, pelo imaginário que estariam fazendo justiça, como se execução fosse sustentada pela nossa constituiçao, se revelam absolutamente inadequados para a funçao, deveriam estar pintando meio fio, são uma desonra para uma corte e para o serviço militar. Melhor serem civis e marchando em acampamentos para golpes, cantando, marcha soldado cabeça de papel, com cabos de vassoura no ombro.

Merecia mais que o convívio com a maioria reacionária do STM. Defesa corajosa e do século XXI, o da Juiza...

Mas uma vez o articulista vai ao ponto. Enaltecendo a coragem e brilho da juíza Maria Elizabeth, ressalta-a do pântano viscoso e fétido em que mergulharam seus pares para proferir sentença legalmente injusta e aberrantemente sórdida em termos civilizacionais.

O sistema de segurança pública brasileiro está repleto de covardes.

É um alento! Ainda há juízes de verdade em Pindorama. Esse caso do assassi nato do músico e do senhor que tentou socorrê-lo é a expressão máxima das nossas forças armadas e polícias militares. É a Batalha das Toninhas nossa de cada dia. Uma ver go nha!

Ao ler 'heroínas discretas e silenciosas" pensei que a matéria iria citar várias mulheres...Mas com certeza a única mulher citada está a merecer todos os encômios.

Isso é JUÍZA

Maravilhoso início Conrado, o Farol da Integridade pode durar o ano inteiro porque há gente que faz a diferença e inspira! A ministra Elizabeth é uma resistente de longa data . Viva!

Eita, sô, notavelmente humilhante pro brigadeiro, caríssimo Conrado, é a epidermia da sua decisão. Seus arJgumentos "infortúnio, fatalidade", "contenção da ação criminosa imaginária" contrastam solarmente (supernovamente?) com o cristalinidade da Juíza, capaz de enxergar a "violência que, historicamente, arbitra corpos como meritórios e outros como meretrícios". Sociologia, pra Doutíssima, não é coisa de ficar na prateleira: é instrumento de ação Justa. Um salve pra Ministra, Bípede e ereta!

ARRASOU !!!

Lapidar!

A Ministra Maria Elizabeth Rocha é mesmo um farol luminoso, com sua coragem, inteligência, e senso de justiça. O indecente, revoltante, voto do milico traz à memória os tempos da ditadura militar, que parece nunca terminar, pela herança maldita que deixou por toda parte. Ver a criança, orfão por obra deles, e a viúva, ouvindo, foi de uma crueldade insuportável. Pigmeus morais, aqueles homúnculos asquerosos. Assistir a isso passivamente, nos faz cúmplices também. Esse tribunal precisa ser extint

É conhecida, max sempre esquecida, a frase de que militares latino-americanos são bons para lutar contra civis desarmados. Ainda assim, como os cães raivosos, não atacam por coragem, mas por medo.

Esse Farol Realmente deve ser exaltado; muito bem lembrado. Que a luz da juiza ilumine outras esferas tradicionalmente dominadas plea magistocracia.

Nojento e revoltante o voto do relator e dos que o acompanharam. Confirmam tudo aquilo que pensamos dos militares brasileiros. A ministra, pelas ideias que expôs no seu voto, deve ser sempre voto vencido nesse colégio imundo. Uma pena. Igualmente revoltante que assassinos fardados sejam julgados por seus pares, que se tornaram cúmplices das execuções perpetradas pelos imbhecis. Essa gente deveria ser proibida de andar armada na cidade.

Nada mais triste do que a reunião de maus-caráteres para decidir sobre a vida dos outros. Simplesmente confirmaram o que sempre anunciou Foucault, que o estado se permite matar através do racismo. Se fossem pessoas brancas, em carros novos e sofisticados não haveria tiros, mas um negro e um catador de lixo são descartáveis. É muito importante mostrar que tinha alguém como a ministra e a sua sentença deveria ser debatida em todos os lugares.