Desde a pandemia não vou ao cinema. E não pretendo voltar. Acho que tomei a decisão certa.

Hoje difícil. No passado fui muito aos cinemas. Nunca comprei um saquinho de pipoca, tinha até uns fardos, para comer vendo o filme. O que não acontecia com a namorada depois esposa, adorava a guloseima. Não tinha nem como falar do triturar e o cheiro que tomava conta do ambiente. Foge um pouco do agradável, o barulho. Isso quando não tem narradores ao lado ou cantores, como presenciei num show musical recentemente. Afinal, comprei ingresso para ouvir o artista. Sem contar o show de celulares.

Eita, Ruy, tô achando que entrei para categoria de inumano: 1OO% do meu consumo pipoquista é feito fora do cinema. Tenho ido pouquíssimo ao cinema, claro, mas é uma estatística histórica - e óia que aprecio deverasmente a guloseima. Também nunca tive a infelicidade de presenciar as outras incivilidades que você descreve. Mas creio, a despeito da minha ignorância, em vossa constatação: a grana preta vem mesmo é da pipoca. Pude espantar-me com o valor do saquinho, sempre de filme de wall street.

Caro Ruy, o que presenciamos (nós velhos que aprendemos modos de boa educação) é a barbárie instalada e não apenas nos cinemas. Basta prestar atenção no que acontece no trânsito, no shopping, restaurante, enfim… basta olhar ao lado!

na currutela conde moro acontece tudo isso também e também em cinemas de shopping. e ainda, 99% das porcarias que exibem são dublados. tudo bem bem também. mas se as pessoas não vão às sessões para assistirem aos filmes deveriam ficar em casa, porque para discutirem e falarem alto e ligarem celulares do tamanho de tábletes, isso poderia ser feito em suas salas. eu acho que o lanterninha deveria voltar e o celular recolhido, meninos e meninas de grupo teriam o que merecem...

Meu filme agora é "Não estou mais aqui - no cinema" presenciando a falta de educação das pessoas que assola o País... Uma vergonha

Nessa toada, essa turma ainda chega à idade da pedra.

Gente, vou aproveitar e falar de coisas que me incomodam muito:, além do péssimo comportamento das pessoas no cinema: o mau uso do português brasileiro. Eminente e iminente são palavras cujos significados são totalmente diferentes, imigrante e emigrante , idem, a (preposição) e há (verbo haver no presente do indicativo) têm usos diferentes e por aí vai ... Vejo isso aqui nos comentários, por gente supostamente escolarizada... decadência geral...

Gente, vou aproveitar e falar de coisas que me incomodam muito:, além do péssimo comportamento das pessoas no cinema: o mau uso do português brasileiro. Eminente e iminente são palavras cujos significados são totalmente diferentes, imigrante e emigrante , idem, a (preposição) e há (verbo haver no presente do indicativo) têm usos diferentes e por aí vai ... Vejo isso aqui nos comentários, por gente supostamente escolarizada... decadência geral...

Nunca, em toda a minha vida(e já estou com 71 anos) comi pipoca em cinema. Comer pipoca nos filmes de Fellini, Bergman, Antonioni, Buñuel?! Impensável! Tudo começou com a massificação do celular. As pessoas ligavam o celular, a luminosidade proveniente dele perturbava e tirava a concentração, havia pessoas que atendiam chamada em pleno filme, terrível! Agora, parece que tudo ficou ainda pior. Mas pelo menos, pude assistir "Ainda estou aqui" em paz, para minha surpresa!

É essa petezada de meia tigela atrapalhando os cidadãos de bem...!

Sugestão: o público dos cinemas de rua de São Paulo ainda respeitam uma certa tradição..

Assisti ao "Ainda estou aqui" e muitos espectadores estavam com aqueles baldes de pipoca. Foi bizarra a combinação das cenas de tortura de Eunice com a plateia ruminando aquela aquela argamassa de pipocas e refrigerante. Grotesco.

Prova do limite recebido pelos Pais. Sem palmadas, sem vassoura e sem referencial. Vem a Europa e aprendem a se comportar. A vida como ela é.

Abdiquei da telona por esses motivos e outros como perfumes fortes e horrendos, às vezes bafo da pessoa ao lado que até respirando fede azedo, ar condicionado gelado e tb ninguém está livre de sentar ao lado de um cascão gambazento, como já reclamou uma amiga. Prefiro o conforto do streaming, poder voltar a uma cena que merece ser revista, rever o filme todo etc. O penúltimo que vi no cinema foi "Amor, sublime amor" do Spielberg e o último "Ainda estou aqui" porque não aguentei esperar.

Acho que tem relação com má alfabetização funcional. Um problema a ser resolvido nos diversos níveis da educação formal e na escola da vida.

Ir ao cinema em shopping já era algo impensável, mas agora está difícil frequentar cinemas de rua também. Procuro evitar os fins de semana, dando preferência às segundas e terças.

Já reclamei de duas senhorinhas conversando durante o filme e ouvi "Acha que vamos parar de conversar só pra te satisfazer?". Hoje mesmo mudei de lugar pois uma moça atrás de mim estendeu a perna sobre o encosto da cadeira ao meu lado que estava vazia e me brindou com o seu pé e o odor do mesmo à minha direita. Mil situações semelhantes não cabem neste espaço....

Folha,por favor publique o que escrevi. Um acinte não publicar o que o leitor escreve. Se for besteira a vergonha quem passará é o leitor. E eu, modéstia às favas, escrevo minhas besteiras muito bem.

Hoje os cinemas do Brasil todo , fazem todo tipo de merchandising para atrair seus clientes , combos mirabolantes com pipocas ou sem pipoca , por preços estratosféricos .

Lembro de nos anos 1980 já ter problemas com gente mal educada que ficava fazendo gracinhas durante a exibição. Esse é um problema mais da falta de civilidade de nosso povo do que algum tipo de "evolução".

Imagino, daqui a três mil e quinhentos anos; arqueólogos, escavando, meticulosamente, os remanescentes de um cinema. Fragmentos de objetos, que com certeza, seriam pipocas; ou outro "comércio". Fariam hipóteses sobre os rituais intelectuais, danças, canções e imagens realizadas nesse sítio. Perguntariam se essa civilização seria uma evolução da Idade da Pedra? Ao encontrar um pedaço do filme "Ainda Estou Aqui", o que concluiriam? Isso aconteceria em outros países?

O colunista não deveria reclamar, afinal lutou tanto pela diversidade e igualdade. Eis aí os frutos! Colha-os.

Fui assistir o Auto da compadecida e me assustei com uma turma de umas 10 pessoas. Todas do mesmo grupo. Parece q alguém havia sentado em um lugar errado e fizeram o maior barulho,

Pouco caso com a arte. Desprezo. Indiferença à cultura.

A decadência é antiga. Começou pela troca do vagalume pelo lanterninha.

Creio que uma das soluções seja mesmo a volta do lanterninha, que entre outros benefícios, ajudava acha lugar vago nas sessões já iniciadas.

Centibélico... Como é que a Bell Lab não pensou nisso.

“convenci-me de que os filmes tinham se tornado só um pretexto para o consumo do principal produto dos estúdios: a pipoca.” Esse tema daria um roteiro de filme…

Até que enfim leio algo que é, ipsis verbis, o meu pensar sobre cinema. Não suporto o cheio de pipocas, embora goste! Fui ver o filme Ainda estou aqui e uma mulher ruminando pipoca ao meu lado. Celular não teve. Só faltava isso! Ao final, aplauso para o filme e dou, hic et nunc, uma vaia para aquela dona.Acho que a dona não aplaudiu, porque estava com o balde de pipoca.

Essa é a geração que fala alto no cinema, briga com o professor, xinga a polícia e quer ainda "lugar de fala". Muita gente aqui apoia, então não reclamem...

A internet, a era digital e a estrovenga da "Inteligência" artificial devastaram os cérebros e arrastaram os neurônios para as cucuias das nuvens. Assim, não tem como ter vida inteligente no espaço q antes era ocupado pelo bom e crítico senso... do "livre pensar". A única parte q os algoritmos deixaram naquele vazio foi a q cuida do ego. Lógico, eles vivem da vaidade. Daí a explicação para tanta de falta de educação na "Terra de ninguém" q se tornou o cérebro de quase "todo mundo". Tá dominado!

Escolher sessões as segundas, e no último horário, reduz sensivelmente a presença do ruminante celulariano. Experimentem.

O artigo é ilustrado por uma foto de fãs da Taylor Swift dançando durante a projeção do seu filme - parece que não há poltronas! Nada mais justo: o que há para se ver num filme desta senhora? É algo feito para "interagir" pulando, gritando e fazendo movimentos que alguns chamam de dança. O problema é fazer o mesmo durante um filme de verdade.

A civilidade em queda livre!

Horrível, e não são apenas os jovens. Um sujeito muito entrado e anos ligou o celular na fila diante da minha, a luminosidade da tela entrava diretamente no meu campo de visão, tentei dizer-lhe baixinho e foi rosnado dele e piora do comportamento. Pipoqueiros não são apenas os jovens. A grosseria impera. Reconheçamos, somos povo barulhento, as boas maneiras passaram longe. Pirou? Sim. Muito.

De fato, ir ao cinema tem sido experiência cada vez mais desagradável. Não consigo entender o porquê de tanta gargalhada mesmo em filmes de drama - o sujeito talvez pense que precisa rir o mais alto possível pra mostrar a todo mundo que ele pegou o chiste.

Fui assistir o filme da Fernanda Torres e foi um horror: barulho de pipoca, pessoas falando alto, celular tocando.

Ué? Ainda tem gente que vai ao cinema? Pagar uma fortuna pelo entrada e pela PiPoca?

Como conseguir comer pipoca assistindo a Ainda estou aqui?

Por essas e outras razões eu não vou a cinema em shopping. Vou ao Reserva Cultural, cine Augusta, Cine Marquise, e Cine Sesc. Os filmes não são “blockbusters”, em geral europeus ou americanos mais problemáticos, e o público é mais educado e mais velho. Até pipoca comem mais silenciosamente

Fins dos 70 Curitiba a ditadura a toda havia sessões da meia noite de filmes de rock como Tommy , The song remains de same , The who em Leeds etc, ninguém comia mas por precaução costumava sentar próximo à saída principal tamanho o risco de incêndio .

No meu tempo era drops ou bala de goma. Fazia menos barulho.

Esta geração barulhenta, mal educada ou incivilizada, delira diante d blockbusters, e em outros espaços públicos; geração q desrespeita professores, e abdicou d pensar, será um perigo para a humanidade, como previu Hanna Arendt. Esta turba q escolhe populista d extrema-direita, ou seja, sociopatia atrai sociopatias e afins. Meio assisti um filme em q casal deu tablet para bebê ver imagens enquanto mastigavam pipoca em alto som.

Realmente, os jovens de hoje, que frequentam os cinemas, não têm compostura e educação. Uma juventude desvairada e incivilizada. A que ponto chegamos...

Talvez o comportamento da plateia tenha a ver com o filme que está sendo exibido. Fui ver "Ainda estou aqui" e ninguém dançou, cantou ou perturbou de alguma forma o andamento da sessão.