A culpa de nossa agonia, da nossa inquietude, acho que é do capitalismo, que formam consumidores de validação social, ou seja: só tem "valor" quem tem tais produtos, sou rebelde e mesmo tendo como comprar, algumas marcas não compro; já vi um documentário que o nome era - Propaganda, a arma de vender mentiras -, já gosto de andar no contra fluxo, vendo coisas desse tipo me reafirmo. Feliz 2025! Viva bem o aqui e o agora!

Em uma coluna da Mirian, cheguei a escrever uma frase, que dizem ser da rita lee, a qual achei formidável, que é: Envelhecer é ruim e é bom; ruim, porque viramos uma ameixa seca, e é bom porque ameixa seca ajuda a kh pro mundo, o que faço sempre que possivel, fiz 60, nunca fiz nehum tipo de procemento estético, a não ser cremes, pintar cabelo ainda, e outras cocitas mais. Vamos ser feliz, a vida é um sopro e muito cara para ser barata.

Achei seu texto bom, mas agônico, principalmente porque muitas pessoas têm alguma neura, quando você escreve que nunca quebrou metas em tarefas menores, lembrei do livro do TAS, onde ele fala que aprendeu com a engenharia, que nenhum problema é grande demais que não pode ser encarado, que a tarefa é descobrir como fatia-lo. Eu sou baixinha, negra, pobre e sem cultura, mas quando penso que oque nos faz feliz é ter um amor e uma vida confortável, parei de querer o inatingível ou o desnecessário.

Como me vi no seu texto. Tenho 66 anos e minha luta pelos quilos a mais vem desde os sete. São cinco décadas não me aceitando, evitando espelhos, tendo cuidado com o que vestir. É uma paranoia. Já tentei de tudo, só não tentei não tentar mais, me aceitar. Mas como é difícil! Já foi pior. Amadurecendo a gente vai deixando de lado certas futilidades. Mas, mesmo assim, ainda sonho com alguns quilos a menos.

Amei o texto.. Uma belíssima reflexão sobre como me sentia em vários momentos de minha vida. Obrigada

Seus relatos me representam. Sua dor reverbera por aqui. A coragem inspira! Obrigada.