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  1. Fabio André Balthazar

    Gostei muito do texto, principalmente quando disse que a matemática não da conta de todas as ciências, as humanas, tão voláteis que ainda tentam usar a dia a física quântica ou a cosmologia para buscar psicologia de excelência. Hoje procuro viver mais o presente porque o futuro está cheio de paradoxos como apontou a pesquisa e vejo o passado cada vez mais como um caminho de inspiração de algo que esquecemos e podemos recriar no presente para, como um atleta, não correr achando que vai perder.

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  2. José Tarcísio Aguilar

    Deveria ser considerada a hipótese de que nem tudo na natureza pode ser descrito por ferramentas matemáticas, e que a matemática não é descolada da natureza. Para esta segunda hipótese, pense no padrão hexagonal das colmeias.

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  3. José Cardoso

    Quanto ao último parágrafo, o tema é mesmo fascinante. É só dar uma olhada nas aulas de relatividade do Leonard Susskind na internet. Como todo esse imenso universo cabe em equações deduzidas num quadro branco com pincel atômico?

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  4. NACIB HETTI

    Boa matéria. No entanto o articulista precisa cuidados para analisar pesquisas. O resultado depende do universo pesquisado e de outras condicionantes da pesquisa.

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  5. Marcos Benassi

    Se me permite um adendo, há uma longa linhagem de pesquisa voltada ao entendimento das auto-crenças, ou crenças de capacidade, iniciada no século passado em Stanford, pelo Albert Bandura. Levada adiante pelo próprio e por uma série de outros cientistas, incluindo Roberta Azzi aqui no Brasil, apoia-se em um vasto conjunto experimental, muitíssimo bem cuidado, que conclui pela absoluta relevância da crença pessoal de capacidade no desempenho, inclusive esportivo, mas não só.

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  6. Tersio Gorrasi

    Engano seu, caro colunista não são todos que são otimistas e pessimistas ao mesmo tempo. Se a evolução fosse explicar isso, então cem por cento seguiriam essa regra, porém há inúmeras exceções. Não somos como robôs que são programados para agir de modo previsível

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  7. Marcos Benassi

    Xiiiii, meu caro, acho que você misturou duas coisas completamente distintas: uma, a funcionalidade das auto-crenças no desempenho pessoal, questão já estudada até mesmo em nível experimental, e comprovada; outra, a disfuncionalidade perceptiva que, alimentada por uma cadeia discursiva externa, entra em perfeito desacordo com os fatos do mundo externo ao sujeito. Considerar que ambos os fenômenos derivam do mesmo processo, natural e evolutivo, exclui a picaretagem proposital nas redes digitais.

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    1. Rafael Gallina Delatorre

      É isso aí. Mas acho que há outras falhas, e não é das redes digitais, mas da imprensa mesmo. É uma defesa incessante dos interesses do mercado financeiro. Não conseguem explicar a economia sem um ajuste fiscal rigorosíssimo, pois este não foi suficiente. Sonham com a volta do Paulo Guedes, ou Milei presidente do Brasil.

  8. Cristiano Braune Wiik

    A emoção 'modela' o intelecto.

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  9. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Nosso cérebro atua por previsões, porque assim somos mais rápidos e consumimos menos energia ao lidar com os desafios. Emoções atuam como atalhos cognitivos econômicos que podem ser desconfortáveis, enquanto o modo racional gasta mais energia e causa menos estresse. Quanto ao aprendizado, este parte de um “erro” de previsão, que pode demandar mais energia e eventuais ajustes cognitivos. Dica de livro O viés otimista: Por que somos programados para ver o mundo pelo lado positivo - Tali Sharot.

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    1. Leila de oliveira

      Outra dica: o livro "Previsivelmente irracionais", de Dan Ariely

  10. Alexandre Marcos Pereira

    Há uma realidade que preferimos ignorar: somos, acima de tudo, criaturas do instinto. Nossos cérebros, essas máquinas aparentemente perfeitas de análise e abstração, foram moldados ao longo de milênios para garantir a sobrevivência de nossos corpos frágeis e famintos, não para compreender o universo em sua plenitude. A primeira faísca da lógica deve ter surgido quando um de nossos ancestrais olhou para uma pedra e enxergou nela mais do que sua mera existência mineral. Virou ferramenta.

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  11. Rubens Souza

    Um contraponto à fala de Newton foi a resposta de Freud a Stekel que, durante uma afronta ao mestre, recorreu a essa metáfora de um anão sobre os ombros de um gigante: mas um piolho na cabeça de um astrônomo não entende e não enxerga as estrelas. Sem o acerto da razão individual, a própria cultura seria impossível.

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  12. Claudio Roberto Marigheto

    Em minha modesta opinião a pesquisa mostra uma única verdade: todos sentimos as melhoras que estão ocorrendo, porém graças ao trabalho incansável e persistente de nossa gloriosa imprensa ,mostrando um futuro negro, fica difícil ter outro comentário a fazer.

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    1. Rafael Gallina Delatorre

      Há uma boa quantidade de análises mostrando que não tem sentido os juros cobrados no Brasil. Inclusive do setor industrial. Os únicos que acham natural são os defensores do Mercado Financeiro. E uma insistência em colocar a alta do dólar em "falas" do presidente. Tem falha de comunicação, e é da imprensa e do governo, em explicar as coisas.

    2. Marcos Benassi

      Cláudio, prezado, de modo bastante sucinto, você se antecipou a mim numa conclusão bem semelhante. Os fatos, quando são interpretados à luz da experiência pessoal, mostram-se favoráveis: minha vida parece que se manterá tão boa ou melhorará. Ao fazer uma interpretação geral dos mesmo fatos, contudo, os elementos fornecidos por minhas fontes de confiança, seja o Zap da tia, sejam fontes noticiosas contrárias as medidas governamentais, acaba-se construindo uma perspectiva pessimista.

    3. Paulo César de Oliveira

      Com uma dívida de oitenta por cento do pib carregada ao custo de oito e meio por cento de juros reais ao ano, o desastre é quase inevítável. A única saída seria Lula fazer um ajuste fiscal de verdade e fazer a relação dívida/pib começar a cair. Mas Lula não vai fazer isso porque Lula é Lula.

    4. Caco De Paula

      Disse tudo.

    5. Gisele Cezaro Burger

      Ótimo

  13. Valdir Teixeira da Silva

    Como foram feitas as perguntas durante a entrevista? Dependendo pode haver indução das respostas.

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  14. Roberto Gomes

    O atual ser humano é guiado por apenas dois fatores: idiossincrasias e viés.

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  15. Rafael Gallina Delatorre

    Realmente é um resultado contraditório, me arrisco a dar uma explicação. No caso individual, a percepção da população vem da experiência própria. Já na expectativa econômica geral, vem da influência de como a mídia aborda os temas, e os explica. Talvez uma coisa não tenha a ver com a outra para a maioria.

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    1. Marcos Benassi

      Caro Rafael, estamos, você, o colega Cláudio Roberto e eu, tecendo hipóteses semelhantes. Note que sua explicação, a despeito de ser baseada em uma inferência pessoal, tem sustentação científica; eu acrescentaria, à hipótese da mídia como influência, as questões relativas às cadeias de confiança recíproca, exploradas vastamente quando da utilização das redes digitais como meio de propagação de discursos.

  16. vicente machado

    Tem pesquisa que diz o contrário e não deixam publicar o comentario

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    1. vicente machado

      Porque a Folha não deixa falar sobre a pesquisa da F. e. b. r. a. b. a. n

  17. vicente machado

    Porque a Folha corta quando eu falo da pesquisa da F. e. b. r. a. b. a. n

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  18. vicente machado

    Só porque eu cito a pesquisa da FEBRABAN o site corta o comentario

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    1. Marcos Benassi

      Vicente, prezado, o problema é citar a Febraban em maiúsculas. Veja, logo abaixo do campo em que escrevemos nosso comentário, existe uma orientação para "evitar letras maiúsculas". Ora, não é questão de "evitar": *nunca* escreva nada com maiúscula, ainda que seja um acrônimo como febraban, Fapesp, Bacen, o que quer que seja. O script iiimmbecil da folha vai bloquear sua mensagem e exigir que um humano aperte um botão para liberá-la.

  19. vicente machado

    A pesquisa feita pela FEBRABAN exibe dados muito diferentes da pesquisa da Folha.

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  20. bagdassar minassian

    ... tá lá bem longe, 'desde o início', como a base irremovível da nossa sobrevivência.

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