Rapá, num'querdito nas providência: 'cabei de chamar pela dupla Tô-Tô, não é que chegou uma vera Cantoria de Reis aqui donde me hospedo, numa roça maiomêno profunda? Abençoaram-nos com potência de Falcon Heavy, benção larga de satélites sub, para e pós-orbitais, elétrica como uma bateria de níquel-ázimo, pelo quê posso shareá-la convosco e demais fiéis do Santo. Amém!

São Terra, humildemente vos bendigo: um beato mixuruca, ao rés-do-chão amarrado, não chego a vossas alturas, oh crítico qualificado. Tive até que pedir ajuda da Dupla Cantadora de Reis - os verdadeiros, mesmo cansados da recente folia - Tôrrico e Tolôko, para que, repletos da fé no Altíssimo, dessem um paw nos crápulas mencionados. Já me despeço, portanto, sem deixar de desejar a Vossa Santidade e todos os demais fiéis um excelente ânus: ainda que coisa pequenina, tá sob nosso controle e guiança

Nóis é dois véio Santêêêro. Nóis têm fé é nos Mistério, nóis 'querdita na Trindade. Nóis é irmão dos humanos, nóis é crente na bondaaaade! Nóis num morre de burnáute, nóis é gente de piedade. Oiêmo torto pr'esse TrAmp, Sete-pele disfarçado. Mardito negacionista, pela Morte alucinado. Com o Musk imperialista, faz a festa dos diabo. Minha gente esconjurêmo, esses coiso endiabrado. Sêmo dois véio acabado, mas a cultura louvêmo. Com a Graça do Senhor, pro inferno nóis mandemo esses *uto lazareeento!

Oh, São Terra, virei lê-lo direito e prosear convosco e os vossos. É já.

Compartilho do seu pessimismo, Renato. Sobreviver será lucro.

Lamentavelmente está perfeita a sua análise Renato e muito apropriada sua afirmação de que "Venceu a ideia de eliminar os pobres, e não a pobreza." É muito triste. Tempos ainda mais sombrios com Trump e Musk.

Vi ontem o filme Encontro com o Ditador, sobre o projeto socialista do Pol Pot no Camboja. Ele tinha estudado na Sorbonne, e resolveu implantar a utopia sonhada por Rousseau e companhia. Deu (muito) ruim. Estamos hoje muito melhor, e com o luxo de falar o mimimi que quisermos.

Exatamente.

A coluna contempla meus pensamentos sobre o que tenho observado nos últimos anos. Apesar de não naufragar na desesperança, vejo que a Humanidade terá de atravessar uma nebulosa tempestade nas próximas décadas. O ânimo vem de saber que sempre ocorrerá uma bonança, apesar de todo o estrago.

Eu nasci pobre, estou pobre perto de morrer, não tenho esperança de ficar rico. Penso que a única maneira de acabar com a pobreza, é eliminando os pobres, como dizia o deputado Justo Veríssimo. Como ricos não vivem sem pobres, é provável que eles também morram! Aí será o fim da odisseia na terra...

As oligarquias, oligarcas e oligopólios têm força política descomunal na Rússia, no Brasil, na China e, quem diria, nos EUA; a ampliação da desigualdade de renda e de patrimônio decorrentes é ruim demais para todos no longo prazo (se estivermos vivos), inclusive para os oligarcas.

É isso mesmo, Renato Terra. E rico acha que o que é bom para ele está bom para todos.

Penso que os textos do Renato se tornaram imprescindíveis. Invejo-o pela capacidade de se expressar tão bem e, mais ainda, de ter pensamentos tão brilhantes para ser expressados.

“O mundo vai acabar” só porque os EUA elegeram um presidente que eu não gosto. O roteirista é bom em escrever ficção.

Se o presidente do Brasil fosse outro,certamente de direita, ele nem lembraria que Trump e Elon Musk existem. Mas pra quem escreveu o "Diário da Dilma" é insuportável encarar a realidade.

Parabéns pelo texto!

Começar o ano lendo um artigo excelente como este é bom demais. Dá fôlego ao leitor pra suportar mais quatro anos de Trump. Joe Biden fez um bom governo, deixou um lastro. . Assim o mundo conseguirá atravessar o deserto que se inicia.

Há uma melancolia camuflada no sorriso de quem ainda tenta enxergar o lado bom das coisas, como se a esperança fosse um remédio genérico distribuído em doses cada vez menores. Na época dos nossos avós, o futuro podia até ser incerto, nunca parecia tão profundamente ameaçador. Havia, por assim dizer, uma fé ingênua na força do progresso, na bondade inata da humanidade e na promessa de que tudo daria certo - porque, no fundo, sempre dava. Hoje, a palavra otimismo carrega uma ironia implícita.

Realmente, mercado, elites, agro, fiesp, grande mídia (este tablóide incluso), farialima, extrema direita e outras bhostas iguais, chegaram a conclusão q para acabar com a pobreza, tem q eliminar os pobres e é isso q puseram em prática desde o (des)governo bozo. Agora, com Lula e Haddad tentando diminuir a desigualdade, se colocaram contra radicalmente e até tem a folha como porta voz. Triste país em q pobres idolatram seus algozes e aplaudem seus carrascos, muito triste.

Parabéns. Renato. Ótimo texto. Imagine que fui censurada aqui pela "moderação " porque escrevi que este jornal é porta voz da Faria Lima. Estou aqui tentando de novo para ver se driblo a censura.

Parabéns. Renato. Vc é um.dos poucos articulistas que me impedem de cancelar a assinatura deste jornal porta voz da Faria Lima.

O ano de 2025 será fantástico. Ao seu final saberemos qual país fez a escolha acertada de suas politicas públicas. É uma pena que não temos um ELON MUSK para fazer uma revolução adminsitrativa no Brasil acabando com o empreguismo e a corrupção da esquerda. Seria possivel reduzir o numero de ministérios de 39 para 9 e demitir pelo menos 500 mil "trabalhadores" que foram contratados sem concurso público. Alem de privatizar TODAS as empresas estatais deficitárias, economizando bilhões de reais.

Nem dá pra dizer " ninguém larga a mão de ninguém", porque já virou um salve-se quem puder

Triste! Mesmo com os danos vamos sobreviver e derrotar essa corja.

O texto é brilhante para as almas sensíveis e, entendedoras das vicissitudes humanas.

Sombrio, mas real.

Grande descoberta do Renatinho, a de que a sobrevivência nesse mundo depende da produtividade! Merece o Oscar!

Caso você não conheça, ou mesmo que, conheça balneário Camboriú e local onde todos vivem em harmonia, ricos e pobres, e desde que o homem descobriu o fogo existe pobreza e riqueza.

Estava i do bem até incluir Balneário Camboriú no texto.

Na veia !