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MARIA CHRISTINA DE ALMEIDA
Você aponta o que faz da imprensa argentina ser tão lamentável. Os jornais sempre posicionados nesse ou naquele grupo de poder. Não saem disso a décadas. Acrescento ainda que os jornalistas argentinos tem como aspiração serem reconhecidos não só como praticantes do jornalismo, mas como intelectuais de grandes ensaios, herdeiros de um país deslocado da A. Latina, europeizado. Nutrem-se de suas mitologias políticas sempre repetidas sob novas formas. Milei na sua versão grandiloquente e aloucada.
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Carlos Gueller
Lanata, sem dúvida, deixou uma marca no jornalismo argentino. Era um personagem contraditório, impulsivo, inteligente, criador de grandes projetos e muito polêmico. A relação com Clarín não escapou a essa lógica. Foi um crítico feroz do multimeios, publicou na revista Veintitres, que dirigia, denuncias sobre a maneira como Clarín dominava com mão de ferro e formas pouco éticas o mercado editorial e de meios no país. Anos depois virou o principal jornalista do grupo em sua briga com Cristina.
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NELSON RICARDO COSTA SILVA
A jornalista passa de passagem pelo tamanho do grupo Clarín, enquanto a discussão sobre a propriedade cruzada e o poder dos grandes grupos de mídia está enfraquecida. O texto não é imparcial.
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Márcio D'Avila Ribeiro
Vão ver a história do grupo Clarin. Financiado pelo terceiro reich, no passado, depois apoiado pelo ditador Rafael videla, e por aí vai. É desse nicho que esse jornalista vem.
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MILTON DOLL
Todo finado se transforma em venerável.
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Alexandre Marcos Pereira
Estive na Argentina na época do conflito mencionado. As manchetes da época eram como dardos em chamas lançados de ambos os lados. O governo acusava o Clarín de conspirar contra a democracia, enquanto o grupo de mídia se apresentava como o último bastião da lliberdade de expressão em uma Argentina mergulhada em populismo. Mas, por trás do discurso inflamado de ambos, o que se via era um jogo de poder, dinheiro e controle das narrativas. Era uma pátria dividida, prestes a entrar em uma crise maior
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Andre Rypl
Foi grande. Era culto, incisivo e jamais escreveria ditabranda, ou sobre o "mal- estar dos militares", o "nervosismo do mercado" e esses vícios que assolam nossos "jornalistas". Isso explica, em parte, pq a morte dele foi tão sentida. Dito isso, recomendo o ótimo "argentinos 500 años entre el cielo y el infierno". Excelente livro do Lanata
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Amauri Costa
Perfeita a definição do jornalista. E o final do primeiro parágrafo da matéria elucida com exatidão o infierno que enfrentam os que, ainda que minimamente, tentam minimizar as brutais desigualdades sociais da nossa pobre América Latina.
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