A zona leste do Rio era chamada de centro da cidade. Havia até uma Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Nunca pensei que ela acabasse.

Ah, sêo Árvo, que graça: não me lembrava mais dessa imagem do Drummond brincando de aparecer e sumir nas colunas do Capanema... Era de causar um estranhamento aquele homem, com tantos componentes de sisudez, a brincar com a arquitetura do lugar. Que bom que o Bozo não conseguiu estragar com tudo; contudo, ainda nos azeda na vida de leve. Sigamos ainda assim...

inúmeros intelectuais da geração pré-45, de uma forma ou de outra, serviram à di-tadura Vargas antes desse período. O grande Drummond foi um deles, mas foi ali onde ele e outros, não se esqueceram do Brasil e nem dos brasileiros e além de redescobrirem o Brasil de certa forma, forjaram a nacionalidade brasileira, e apenas com a exceção de um ou outro exaltaram o di-tador. Alguns: Mário de Andrade, CDA, R. M. F. Andrade, Manuel Bandeira, Joaquim Cardoso, Sérgio Buarque de Holanda, Capanema etc.

O quê Bolsonaro não destruiu? A destruição foi completa, muitas delas se tornaram irreversíveis.

Entrar no palácio Capanema e encontrar um funcionário como Drummond, que luxo.

Me peguei buscando o botão de like após esta leitura. E não costumo interagir assim, mas o texto pediu isto. P.S. Com a busca pelo botão já tão familiarizado, descobro que a Folha conta os likes pela quantidade de compartilhamento, mas só libera até 5. Vejo que tá é por fora do potencial de engajamento de boas leituras como esta.

No meio de Copacabana tinha um poeta Tinha um poeta no meio de Copacabana Tinha um poeta No meio de Copacabana tinha um poeta

Linda e afetuosa homenagem ao Poeta e ao Rio de Janeiro.