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José Eduardo de Oliveira
No capítulo, Desventuras da consciência nacional, desse livro, fala das burguesias nacionais, as que se vendem primeiro e depois são descartadas como os outros cãodenados, o Brasil é citado nesse capítulo, e de 1961 até ontem, só piorou nesse quesito...
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José Eduardo de Oliveira
Bela e oportuna homenagem a Fanon, mas os oprimidos de hoje não revidarão a opressão. Eles continuam oprimindo os oprimidos. Aconteceu e ainda está acontecendo quando os oprimidos tomam o poder. Os exemplos são todos, exceto por alguns anos, nesse espaço não dá para citar, mas algumas datas, 1917, 1949, 1959...
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yussef mahmud m mustafa
Comentário Maestral de Mário Sérgio conti
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José Cardoso
A violência decolonial é uma bobagem. Se bem que isso sabemos hoje, na época ainda havia a mística das lutas pela independência dos países americanos. O Canadá, que nunca lutou contra os ingleses, está tão bem ou melhor que os EUA. Todos os países ibero-americanos são nitidamente mais pobres que a matriz ibérica, e isso 200 anos depois!
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RODRIGO CARNEIRO LEAO DE MOURA
Não é a primeira vez que Conti tenta justificar a violência dos oprimidos (claro que daqueles oprimidos que asseiam por se tornar opressores) como única forma de combater as injustiças. Não sei o mais me espanta no cronista: a superficialidade de sua moral ou a obsolescência do seu repertório.
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CARLOS ALBERTO CERETTA
Conti, nos tempos atuais, com a extrema direita dificultando o envolvimento de pessoas na política, devido sua agressividade, ler esta afirmação de seu texto: Fanon: "Todo espectador é um covarde ou um traidor" é uma oportunidade para repensar. MAS... com tanta desigualdade e aumentando será que... Não é preciso ler Fanon para constatar que, fatalmente, os oprimidos revidarão a opressão. Sinto os oprimidos cada vez mais frágeis à reação.
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David Waisman
Prezado Marcos, por mais que eu simpatize com o seu estilo gongórico, discordo de seu (e de outros) entusiasmo pelos gestos e palavras de Fanon e Sartre, que tinham graça há meio século, mas que foram desmentidos pelos seus resultados: corrupção, burocratismo e sofrimento dos povos.
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Alfredo Azevedo
Fanon em os "Condenados da Terra", registrou o que viu e o que previu, e não errou. A "santa" violência era, e de certo modo ainda é, a única possibilidade das massas oprimidas encontrarem um caminho que lhes permita a visualização de uma saída do eterno jugo da opressão. Testemunham a favor dessa tese as muitas revoluções que catapultaram os miseráveis a condições humanizadas, haja vista as Revoluções inglesas, francesa e americana. Não haverá parto sem dor! Fanon vive!!!
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Marcos Benassi
Rapá, só tenho a agradecer pela diminuição da minha ignorância e pela referência: se eu der conta de fazer isso aqui no tabletofone, por conta de credenciais, cartões, burocracias operacionais, compro *já* nalgum sebo. Que sujeito luminoso na sua pretidão! Na verdade, Conti, vou deixar de ser DumBão e procurar um PDF na rede - nada mais razoável do que uma ação bucaneira para poder ler um revolucionário. Muitíssimo grato do desemburrecimento pontual.
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Cláudio Augusto Silva Gutierrez
Algumas referências lançadas como quem põe sal em salada sobre um texto que desinforma e distorce. Quem lê pensa que se informou e na verdade foi enganado.
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Marcos Benassi
Alternativamente, prezado Cláudio, quem lê tem um comichão incontrolável e buscará vencê-lo pela leitura do sujeito. Textos como esse podem ter uma miríade de efeitos...
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Ettore Fellini
O neocolonialismo está onipresente como nunca , pela hegemonia americana -européia São produtos , oligopólios , turismo ,indústria de entretenimento ,modelo de comportamentos , mídias que replicam os interesses dos opressores, etc.O que não exsite mais são verdadeiros pensadores e militantes que questionam esta opressão com atitudes .Parece que as elites venceram por enquanto. Está tudo dominado.
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Gilmar pereira da silva
Infelizmente temos pouca gente que escreve para os jornais com essa profundidade. Parabéns para o autor da coluna.
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Franco Oliveira
O colunista promove a lucidez ao traduzir para os boçais obras e autores que nem em 10 vidas seriam lidos por essa turna.
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João Carlos Faria
Belíssimo texto de Conti E preciso ler jornais. Desculpe Raul Seixas.
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David Waisman
O colunista promove as fileiras dos guerreiros de poltrona.
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Marcos Benassi
Nunca, absolutamente nunca, é má a ampliação de horizontes, estejamos nós na poltrona, no sofá, na sarjeta, encostados no murinho, na varanda ou no sol. O desdém, não sei em qual condição fica bem, prezado David; certamente, em alguma ele se acomoda.
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Marina Gutierrez
Muito obrigada ao jornalista Mario Sergio Conti, não me lembro de ter lido a respeito desse ativista, gostei muito do artigo, em especial, da frase " Não é preciso ler Fanon para constatar que, fatalmente, os oprimidos revidarão a opressão." Um exemplo recente, o revide do grupo contra o estado hebreu, uma resposta a décadas de violenta repressão contra o povo palstino por parte do governo do tal estado e seu projeto colonialista no século XXI.
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Marcos Benassi
Poi Zé, cara Marina, esta é uma lembrança oportuna. A panela de pressão, se a barra for forçada, explode - até mesmo quando o conteúdo já está pra lá de cozido.
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sandoval abreu sader
Muita erudição para um pouco conhecido.
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