Não vamos fumar, beber, tra nsar, beber água cheia de microplasticos, se expor ao sol pois o câncer de pele taí mesmo. Que tal pararmos de respirar já que o ar está muito poluído ?

Estamos esperando até hoje o endurecimento da regulação das bets e não se ouve um pio parte do governo ou do Congresso. Um lobby gigantesco e muito bem-sucedido. Até o balanço de pagamentos está sendo prejudicado pela imensa saída de divisas em direção às bets com sede no exterior, mas disso nossos "nacionalistas" de plantão não falam.

Não é nem regulamentar, mas apenas proibir a propaganda, como fizeram com o cigarro. E nas embalagens, colocar, sim, a contrapropaganda avisando dos males que o álcool pode causar.

O que é inaceitável , imoral , indecente , antiético e desumano é a folha esconder dos seus leitores os horrores que os palestinos estão passando . Hoje 88 extermínios ,na maioria mulheres e crianças e mais um bebê que morre em consequência do frio . Uma vergonha imperdoável. Um jornalismo corrupto e sem escrúpulos.

Acho que o mais simples seria restringir a publicidade do álcool. O câncer é só um dos efeitos colaterais, e talvez nem o mais importante, ao contrário do cigarro.

Todas as séries da Netflix parecem ser patrocinadas pela indústria do álcool. Não entendo como isso ainda não mereceu destaque na mídia. Quanto ao fumo, quando as séries se passam nas décadas de 50 ou 60 é um cigarro atrás do outro.

De fato, as substancias psicoativas são as mais saudáveis consumidas, desde que obedecendo a um quantitativo especificado em gramas, mas não com que frequência ou prazo como qualquer medicamento que se preze

Ah, um pequeno adendo: tratar a regulamentação de substâncias ou comportamentos como "pecado", pode ser útil como resumo, mas é bastante infeliz enquanto conceito. E botar um preto soltando fumacinha logo depois de falar de marofa, foi muito infeliz também.

Não divirjo de você, meu caro Hélio, mas creio que não se pode tratar desse assunto sem passar pela questão dos lobbies. Nosso republicanismo meio capenga é demasiado suscetível ao poder econômico dos negócios a serem regulados, seja jogo, birita, tabaco, marofa ou "comidas". O relacionamento das pessoas com seus representantes é muito frágil: estes últimos não dão a menor sastifa, agindo em prol dos próprios interesses e relegando o público a um enésimo plano.

Correto. Mas só o álcool? E as bebidas (ultra) açucaradas com gás carbônico? E o alimentos ultraprocessados? O que isso impacta em obesidade, hipertensão, diabetes etc, com centenas de milhares de mortes? É que o álcool é uma droga, então fica fácil detonar...

O bar BO%ard, em Dublin, Irlanda, oferece uma grande variedade de bebidas não-alcoólicas. Heineken zero álcool, Guiness, gins, vodkas e vinhos livres de álcool. Houve uma diminuição de trinta por cento no consumo de álcool. Fui no Botequim São Paulo com parentes e pedimos Heineken zero e a comum. Não conseguimos notar a diferença, pelo sabor, num teste às cegas. Em Dublin muitos jovens não vão mais em grupos para beber; ficam no Tinder ou jogando jogos de tabuleiro que têm nas estantes do BO%ard

Frutas, grãos e certos produtos podem produzir álcool. O problema maior é a comercialização e a divulgação.

Será que voltaremos a lei seca de tão triste memória? Somos uma sociedade de "beberrões", todas as nossas sociabilidades envolvem certo consumo de álcool. Será que , tal qual o cigarro, conseguiremos diminuir sei consumo? Nada simples. Só não acredito em moralismo, coisa que no caso do uso da maconha é um péssimo exemplo. Por fim, atenção à pesquisa interessada ou enviesada (verdades cheias de si que perdem a validade) que já me impediu de comer muito ovo na infância rsrs...