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  1. EDMUNDO JOSE SANTIAGO

    Justiniano reinou no império bizantino

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  2. bagdassar minassian

    ...de "uma coisa mais empírica da capacidade da outra pessoa compreender o que você está falando". No mínimo.

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  3. jose prado

    Tem dificuldade nenhuma O que persiste é o pedantismo jurássico!

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  4. Rodrigo Soares

    Isso daí é assim: como o CNJ é conhecido por legitimar penduricalho a juízes, e passar pano nos desvios, aí inventam essas besteiras para justificar a existência perante a sociedade. A maioria das decisões, uns 99 por cento já não contém temos assim há muito tempo. A linguagem técnica vai continua sendo difícil de entender, exatamente por ser linguagem técnica.

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    1. paulo wesley dornellas

      Na mosca, Rodrigo. Isso é cortina de fumaça pra tentar esconder os privilégios execráveis que o judiciário sabe serem (aspas) legais, mas ao mesmo tempo imorais e indecentes. E vão se fazendo de mortos pra não mudar nada

  5. NACIB HETTI

    A linguagem simples será oportuna para enterrar meia dúzia de charlatões.

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    1. Fabrício Schweitzer

      As duas formas de plural estão corretas.

    2. MARIO VAZQUEZ AMAYA

      Talvez até para ensinar um português melhor ao leigo. O plural de charlatão é charlatães.

  6. Alexandre Pereira

    Passou da hora do padre rezar a missa olhando para os fiéis. Poder de síntese é um dos quesitos mínimos, pois nem no Império Romano o imbróglio era normalizado, fosse em latim ou no grego da patuleia. Linguagem clara, sem demonstrações narcisistas em votos de duas horas, é o mínimo necessário. No mais, é esperar que o judiciário saia do século XVII e, ao menos, chegue ao XIX (além disso seria pedir demais, como as seções sobre fake news claramente evidenciaram).

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    1. MARIO VAZQUEZ AMAYA

      A codificação do direito brasileiro é toda do fim do século 19 para diante, e recentemente incorporou um monte de inovações de fora em direiros fundamentais. Escrever como forma de ventilar frustração nunca produz argumentos bons.

  7. MARCELO DAWALIBI

    Além da simplificação da linguagem, é preciso valorizar também a concisão e a objetividade. São comuns petições de 60, 80 ou 100 laudas contendo raciocínios que poderiam ser expressos em 10. O mesmo vale para os votos nos Tribunais Superiores, frequentemente longos e permeados de citações dispensáveis. Esse abuso contribui para a morosidade da justiça e é uma das causas que levam à dificuldade de compreensão das peças jurídicas.

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  8. Regis MageSOAD

    Além do uso de crusifixo em instituição laica , o uso do latim é uma forte influência da igreja o que é natural. A saber saiu da religião a filosofia.. o direito e a...política.

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    1. Michele D Ambrosio

      crusifixo???? saiu em vez de saíram? E vem falar de latim? Cruz-credo!!!!!

    2. MARIO VAZQUEZ AMAYA

      O latim jurídico veio da exegese do direito romano de Justiniano e não da igreja. Estude o assunto antes de opinar.

  9. luis vidal

    O que está em questão não é a comunicação com a população. Ninguém lê decisão judicial e ao leitor culto não agrada um "perdeu mané". Estão facilitando a vida dos donos da inteligência artificial e preparando a mercadoria "justiça" para as plataformas.

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    1. MARIO VAZQUEZ AMAYA

      Efetivamente, dependendo do assunto da ação, a linguagem nos autos pode ser altamente técnica, uma vez que é do interesse somente dos especialistas: juízes, promotores, advogados. O paradoxo é que algumas das decisões mais difíceis de ler são do STF, que cuida de direito constitucional, e a própria Constituição evita usar uma linguagem muito complexa, exatamente porque o cidadão comum tem que poder entender.

  10. Nelson Saraiva dos Santos

    Agora, vamos passar anos discutindo o que seria “linguagem simples”!! Tão fácil que é, os intelectuais começarão a dificultar as coisas. Para nós, linguagem simples seria “aquela entendida por todos”…Simples assim.

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    1. Michele D Ambrosio

      Com a população tendo seu vocabulário reduzido a um terço nos últimos anos, e sua incapacidade crescente de interpretação de texto será muito difícil encontrar essa linguagem simples!

    2. Fabrício Schweitzer

      Sobre a simplicidade, Clarice Lispector nos ensina algo assim: ser simples requer um trabalho hercúleo.

  11. EDMUNDO JOSE SANTIAGO

    Eliminar ou pelo diminuir o uso do latim, uma língua morta, como todos nós sabemos. O cidadão comum deve ter conhecimento em português, do que o seu patrocinador está peticionando. Feito isso, já é alguma coisa pra mim que só sou "formado" na quinta série do ensino fundamental

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    1. MARIO VAZQUEZ AMAYA

      O latim jurídico vem da doutrina do direito romano codificado no tempo do imperador Justiniano, que foi resgatado e analisado por estudiosos alemães no século 19. Essa escola chegou ao Brasil a época do Império pela faculdade de Direito no largo São Francisco, uma das escolas fundadoras da USP. Essa faculdade era um berço de políticos e escritores, todos interessados em escrever difícil para ostentar status social. Por isso a linguagem jurídica brasileira está cheia de enfeites rebuscados.

  12. Antônio Augusto Soares

    'Apresento meus protestos de elevada estima e consideração', como se finalizava há até pouco tempo, é formato naturalmente abandonado, não pela imposição de regras, mas pela criatividade do profissional.

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  13. Antônio Augusto Soares

    Diria que a forma de se expressar é capacidade nata, ou mesmo anímica do indivíduo ao redigir. Alguns são claros, facilmente compreendidos, outros não. Impor regras novas a qualquer um, é tolher a facilidade/dificuldade do profissional ao redigir.

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    1. MARIO VAZQUEZ AMAYA

      Por isso não é regulamento e sim diretriz. Normatização linguística faz mais estragos do que consertos. Temos aqui mesmo na Folha de S. Paulo um exemplo. Na metade da década de 1990 havia uma intensa campanha de "didatismo" na redação. A ideia era não deixar os textos dominados por jargões profissionais nem com coisas subentendidas apenas pelo redator. O verdadeiro efeito da campanha foi uma redução terrível no vocabulário usado no jornal. Agora temos até erros de sintaxe em manchetes.

  14. Arnaldo Facciotti

    A justiça, em alguns casos, está muito atrasada com relação aos seus "fru fru " tanto no quesito dos termos utilizados como na postura de alguns órgãos.

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  15. Fabrício Schweitzer

    O Brasil tem dificuldade em lidar com a ciência e suas especificidades e seus especialistas. Ora, onde estão os/as linguistas nessa discussão? Onde estão os/as especialistas em Análise Crítica do Discurso?

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    1. Fabrício Schweitzer

      A pontuação faz diferença, também.

    2. Antônio Augusto Soares

      Linguistas e/ou especialistas, que não sejam aqueles da Reforma Ortográfica recente.

  16. valdir de macedo

    A linguagem tem q ser uma linguagem jurídica culta. Quem não tem o juridiquez q lute pq no dia a dia a grande maioria do povo fala um português abrasileirado regionalizado, pra não dizer gírias ou o internetês.

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