Prezada Debie, 1. Você sabe o que Buenos Aires tem a ver com as favelas e a violência da polícia no Rio e em São Paulo? Eu não sei. Se você sabe, te agradeço se você puder me explicar; 2. Deixando de lado a falsa modéstia, quando jovem, fui um bom leitor de muitos livros. Hoje, sou apenas um bom escritor, mas não sou crítico literário. Por isso, não tenho a menor capacidade de comentar a obra prima de James Joyce chamada Ulisses. Só posso apreciá-la. Um abraço fraterno!

Xiiiiii, caríssimo Ruy, sábio, sapiente e bípede: não há o quê retrucar. Minimamente humano, baixo o rabo e aquiesço.

" Se gritar pega ladrão,não fica um meu irmão"

Tempos atrás diziam, a guisa de piada, que a capital do Brasil era Buenos Aires. Agora o Rui nos mostra que tanto faz. Aqui,lá ou acola, estamos todos no mesmo lugar.

Polícia para quem precisa; polícia para quem precisa de polícia.

Quem nos salva da polícia?

E, mesmo com tudo isso, ainda há jornais e articulistas exaltando o liberalismo do médium que fala com cães no além.

Em dúvida, em uma encruzilhada perigosa, sem saída, chame o ladrão.

Brilhante e esclarecedor Ruy Castro. Provoca a inteligência do povo que deve aprender que paga o salário dos policiais com os impostos para que a polícia policie. Nada mais, nada menos.

Sempre brilhante o Ruy! Infelizmente esse é o retrato da decadência da polícia e da política de segurança, o crime avançando em todas as direções e a população acuada em meio a balas perdidas e violações de seus direitos por todos os lados.

É porque na cabeça desses agentes de estado Ruy, não existe Estado, na cabeça deles só existe estado é mórbido.

Caro Ruy, eis o triste legado, a violência de ódio bolsonarista será difícil defenestrar. A pergunta que fica é: Por qual motivo a polícia não faz uso sistemático de armas não letais?

Chama o ladrão, dizia o Chico Buarque, quando não existia uma indústria. Agora, aviões de igrejas e de senadores são pegos carregados de pó. Presidentes afirmam que pintou um clima com menores. E as balas atingem qualquer um.

Há alguns anos, o saudoso jornalista Fritz Utzeri escreveu um artigo indignado sobre o grupo de policiais que passavam pela sua rua (tratava-se de educação física, apenas) entoando "canções de guerra" que ele considerou absurdas para uma policia civilizada. Eu lhe escrevi (ele leu e agradeceu) dizendo que num país como o Brasil, onde todas as instituições estavam corrompidas, exigir que a polícia fosse civilizada era absurdo: o Brasil não é um país civilizado! Digo o mesmo para meu admirado Ruy.

Belíssimo texto. Bem escrito e bem detalhado sobre os problemas socias dos grandes centros urbanos. Além disso, o texto traz com requeza o codidiano das comunidades e a violência policial. Sem contar, com a disputa por território entre facções revais, e a milícia.

Daqui a pouco, vai ocorrer no Brasil o que ocorreu no Alienista: prenderão os honestos e soltarão os malfeitores. Governos ruins acabam com um País: Buenos Aires era tão linda...

Claudio Castro foi reeleito no primeiro turno. Até eu me apaixonei pelo Rio de Janeiro de sua propaganda. Idílico,sensual, fazendo a perfeição parecer rascunho feito às pressas. Infelizmente a realidade não se deixa maquiar por muito tempo. Como um arlequim na chuva, vimos suas lágrimas derreterem, se misturando a água que desabava impiedosamente. Ficamos orfãos até o próximo carnaval. Esperemos que não chova na quarta-feira de cinzas.

Trinta,quarenta,cinquenta anos desta política de enfrentamento tola. Polícia entra na favela, cadáveres de jovens negros se amontoam, dois ou três fuzis apreendidos,algumas graminhas de drogas e ...missão cumprida. Alguns delegados,sargentos e coronéis eleitos,outros reeleitos e nada de novo no front. Nada de investigação, inteligência, o esquema se mantém inalterado. Eventualmente ,um choque de horror quando uma criança inocente é baleada,mas depois do susto voltamos ao normal.

Julinho da Adelaide, codinome sob o qual se escondia o perigoso elemento Chico Buarque, também já havia discutido o medo em sua música Chama o Ladrão. Os homens dos calabouço das tortura, como os bolsonaristas dos comentários, também ficaro muito ofendidos com odacia do elemento.

Não dá para apoiar uma polícia truculento e despreparada, mas daí a demonizar o trabalho policial por causa dos maus policiais não dá também não, sô. Tirem a PM: já temos estados que experimentaram isso via greves ilegais e o que se viu foi a barbárie. É uma questão complexa pacarái.

As milícias bolsonaristas invadiram a quadra de ensaios Moçada Alegre do Ruy. Não entenderam nada do texto. Como sempre. Primeiro, a crítica não é dele, mas de um articulista da New Yorker. Segundo, nem Ruy nem ele criticam os bons policiais, mas a brutalidade policial contra inocentes, fruto de uma cadeia de comando, sem comando. Terceiro, com polícia cada dia mais tosca, o Crime só cresce e se sofistica. Toca o berrante e leva essa manada motociata daqui.

Crônica muita confusa, feita às pressas. Precisa melhorar.

Existem bons policiauscsim. Que querem combater o crimecdevfirma corrreta. Não podemos generalizar. A questão é os " recados" de cima são horríveis!!!

O Rui de sempre - preciso como uma mira laser, cortante como bisturi. Daí alguns incomodos por aqui.

Fácil criticar um policial, sem nunca ter enfrentado a criminalidade armada e droga da, nas ruas

Administrar 230 milhões com tanta variação cultural e financeira, será sempre impossível. Onde conseguiram?

Ruy não é Barbosa, mas, mira na mosca.

Buenos Aires é uma São Paulo que deu certo. A ideia de jogar os pobres para a periferia, comum às duas cidades (ao contrário do Rio por exemplo), funcionou bem melhor por lá. O "centro expandido" entre o estádio do Boca Júniors e o do River Plate é uma jóia. Até a fiação é enterrada. Vê-se muito menos pobres pelas ruas e nos sinais de trânsito. .

Além de enfrentarem tudo isso, qual a chance de mobilidade social dessa gente?

Não dá pra se falar em meritocracia num caos como esse.

Ruy, não seja tão pessimista! Considere a hipótese de que alguns parlamentares assim que lerem o seu texto, já começarão a pensar em projetos de "emendas parlamentares" para enfrentar problemas de segurança em suas cidades. E vc sabe que as verbas são bem aplicadas, não é? Então...

Ruy, não seja tão pessimista! Considere a hipótese de que parlamentares ao lerem o seu texto, já estão pensando em projetos de "emendas parlamentares" para enfrentar problemas de segurança em suas cidades. E vc sabe que as verbas são bem aplicadas, não é? ...kkk!

Suspeito é o eleitor... deveria tirar habilitação antes de ter poder em fazer uso de um título.

E um grande número de argentinos continuam apoiando o governo Milei... Extrema-direita cega...tal como aqui....

No Brasil, atravessar a rua virou ofício perigoso. Não importa se você veste terno, camiseta furada ou o uniforme do colégio. Sua condição de suspeito não está na roupa, mas no ato de estar no lugar errado, na hora errada. Ou talvez no simples fato de respirar. Um jovem subindo a ladeira em direção ao trabalho, mochila nas costas, olhar cansado de quem não dormiu bem, corre risco, se passar por algum policial que, em tese, deveria protegê-lo. Mas quem nos protege do protetor? Suspeitos somos nós

Respeitosamente eu vou fazer uma pequena alteração na manchete do Ruy; "Com essa política, para que bandidos?"

Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

Há uma incrível semelhança entre Rio de Janeiro e Buenos Aires. Ambas,ao longo das décadas,foram administradas majoritariamente pela esquerda.São Paulo só não está do mesmo jeito,pelo menos por enquanto,porque teve a sorte de alternar prefeitos ora do centro,ora da esquerda ou direita.Buenos Aires e RJ não tiveram a mesma sorte. E não é segredo pra ninguém: onde a esquerda governa,o caos se instala.É apenas uma questão de tempo.

Perfeito como sempre. O estado ausente explica muito e um governo dissociado do progresso social de um povo também.

São os milagres da globalização.

Alguém pode dizer se o alvo da coluna era a Argentina, o Brasil, ou ambos ?

Aqui em SP a policia nunca foi tão violenta. Ela agride o cidadao, bate em mulheres, mata estudantes e espanca idosos. Boa parte da nossa policia aqui, se tornou uma milicia que extorque comerciantes no centro e faz proteção para membros do Pe C e C. Por outro lado, tirar o celular do bolso em SP pode significar sua morte.

Ivo Broeing, venha passear um pouquinho pelas periferias de São Paulo, para ver como está. Ou veja as chacinas promovidas por Tarcísio de Freitas no litoral Paulista. Você vive numa realidade paralela, tanto que defende o Governo Bolsonaro.

Texto excelente!

No Brasil prevalece o famoso “mexe com isso não” que apodrece o país. Tem que falar, indignar, para depois planejar e desmantelar as máfias, é o único remédio.

Vou ressucitar um velho termo para o país: muquirana.

O Brasil se tornou um país selvagem, as facções e que governam o país, estão infiltrados em todos setores, viramos um nova Medellín, com essa empresa bilionária e invisível. Se tornou um lugar perigoso para se viver.

Realmente desolador.

É de arrepiar. E ainda chamam isto aqui de democracia. É uma Cleptocracia. Só a malandragem se prospera.

Faz isso não, imortal e imoral Rui!