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PAULO Andrade
(cont) as decisões fugindo da solução dos conflitos e encontrando milhões de firulas e subterfúgios para não julgar são vergonhosas (e alimentam as falsas estatísticas de eficiência, inexistente a propósito). Está na hora de refundar o judiciário brasileiro, indecente, caro e improdutivo. Uma lástima.
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PAULO Andrade
todos os caminhos ditos "alternativos" acabam engessados sob o tacão do judiciário. A arbitragem resolve pífias centenas de assuntos (envolvendo grandes interesses e dinheiro); a mediação, que deveria contar com profissionais de todas as áreas, para ventilar um pouco os rituais medievais de nosso judiciário e suas indefectíveis perucas, tomou o mesmo rumo da "conciliação"; os juizados especiais, conduzidos pelos mesmos juízes e equipes, parece o finado processo sumaríssimo, usw
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Marcos Benassi
Ôôô, prezado Paulo, ainda que não dê para refundar todo o judiciário já não seria mau poder desafundar o nosso alto tribunal constitucionalista de uma infinidade de merréculas mais compatíveis com o solo do que com as nuvens do Olimpo. Ah, se a sorte nos fosse favorável... (Porque, falemos claramente, tem coisas com as quais, ou contamos com a sorte, ou a gente sifú)
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Marcos Benassi
Prezadíssima Dona Maria Teresa, eu tenho cá um palpite bem palpitoso - dá-me até palpitações miocardianas: a ausência de soluções conciliativas pode decorrer mesmo é da absoluta assimetria nas questões que seguem ao juízo estatal. É tanta picaretagem de grandalhões, tanto recurso à justiça como última saída pra tentar conter a grana e a soberba decorrente, que o espaço pra conciliar fica diminuto. É uma hipófise a confirmar, mas creio que seja sustentável.
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DEBIE DOS SANTOS BASTOS
Pra mim o maior conflito é ter um judiciário perdulário cheio de benesses e penduricalhos.
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JOSE SIMAO
O texto possui alguns equívocos, tais como o dispositivo da constituição que garante o acesso à justiça (o correto é o art. 5º, XXXV) e a Lei das Pequenas Causas foi revogada.
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