Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Carlos Yugi Shibuya

    Tenho 67 anos. Optei por viver só. Se manter são, treino de corrida e de força, comida saudável, pouca bebida, muita água. Ler principais jornais, ouço rádio; Redes sociais com um pé atrás. Bons livros, playlist dos anos 60, imaginar uma "summer of love", escrever. Escrever e jogar os demônios ali. Carregamos fisicamente e mentalmente as camadas "geológicas" do que construímos ou deixamos de. Olhar pelo retrovisor às vezes dói mas Importa mesmo o trajeto futuro. Leio sua coluna sempre. Parabéns.

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Importa mesmo saborear o dia de hoje, Carlos

  2. Jorge silva

    Muito boa materia

    Responda
    1. Mirian Goldenberg

      Que bom

  3. Vito Algirdas Sukys

    As mulheres podem não colocar limite às liberdades individuais, desde que outras pessoas não sejam prejudicadas. É permitido a cada uma seguir seus interesses e projetos de vida, mas com responsabilidade. Há uma dimensão moral sobre o que é permitido e o que não é permitido. Não dá para antecipar as consequências, mas se a ação causa dano à alguém deve-se evitá-la. Sempre dentro de suas possibilidades.

    Responda
  4. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    A velhice é um privilégio para aqueles que conseguiram chegar nela, ainda mais quando sabemos que muitos ficaram pelo caminho. No entanto, tal condição não deixa de ter suas desvantagens, sofrimentos e prejuízos, que atingem cada idoso de modo diferenciado, levando alguns a "puxar o freio de mão". Como fez o poeta Antônio Cícero, ao antecipar o encerramento da sua jornada.

    Responda
    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      O amanhã nunca é prometido a ninguém, então perdoe, esqueça, viva e deixe viver.

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Envelhecer não é apenas outra palavra para viver, nem uma opção para ninguém. Mas nos permite perceber que as experiências comuns desse processo podem alterar e esclarecer a nossa visão do passado, presente e futuro, mostrando também quão resilientes, gentis, compassivos e sábios somos à medida que envelhecemos.

  5. Milza Moreira Lana

    Prezada colunista, Leio com frequência e interesse suas colunas. Considero muito positiva a sua abordagem mas às vezes me parece que é desconsiderado o sofrimento devido ao envelhecimento físico do corpo: artroses e artrites que limitam o movimento; miodesopsias que dificultam a leitura; incontinências que dificultam as viagens; solidão devida à morte dos mais próximos e ausência dos jovens que estão a cuidar da própria vida; perda cognitiva. Nem só de velhofobia vive o sofrimento da velhice.

    Responda
    1. Galdino Formiga

      Perfeito.

    2. Celso Augusto Coccaro Filho

      Concordo. Uma pessoa, na idade avançada, que não padece dos males relacionados poderá levar uma vida muito agradável. Na sensível e débil sociedade atual, chora-se muito, chateia-se a si mesmo e aos outros, exalta-se excessivamente as tais fobias, e pouco se faz de útil e de concreto para uma vida melhor. Espero manter-me um velho são de corpo e alma, para não ter que virar um velho ativista.

  6. Amarildo Caetano

    como disse Riobaldo ,personagem de Grande Sertões Veredas , "Viver é perigoso " .Eu diria que envelhecer é perigoso se tivermos medo .Temos que ter medo de ter medo .

    Responda
    1. Galdino Formiga

      Sou octagenário e não tenho medo da velhice. Luto, dia após dia, para superar os problemas de mobilidade, de saúde e de relacionamento relacionados à idade.

  7. Zeno Fonseca

    Boa tarde Dra Mirian Goldenberg. Sou leitor assíduo de sua coluna. Esta da"Mercê do pânico..." achei muito fatalista e dual. Claro que não possuo sua expertise ou pesquisa, mas não tenho uma visão tão objetiva do assunto. Não vou ser hipócrita de dizer que gosto de ser velho, mas todos dias procuro o bom de ser. Com admiração.

    Responda
  8. DANIELA FRANCO

    Totalmente de acordo , mas não são só as brasileiras, acho q isso vem dos EUA tbem, veja as atrizes no Globo de Ouro, as bochechas + fakes, brilhantes e cheias de preenchimento, as testas lisas, as bocas etc e agora estão descobrindo maneiras de "preservar" o pescoço, pq "entrega" muito a idade. E pra que? Elas se tornam visualmente outras pessoas, se vc olhar fotos antigas. Acaba por parecer uma pessoa velha cheia de procedimentos, isso sim! Artificial!

    Responda
  9. Gabo Franca

    Gostei do texto, especialmente da parte final, parabéns

    Responda
  10. Ricardo Botto

    Mark Twain: "Rugas deveriam apenas indicar onde os sorrisos estiveram".

    Responda
  11. Galdino Formiga

    Não tenho preocupação psicológica com o fato de envelhecer. Preocupo-me com a redução da mobilidade e da memória, o surgimento de novas doenças, a falta de dinheiro, a perda de filhos e netos. É biológico e inevitável envelhecer.

    Responda
  12. Nelson de Paula

    A velhice é para todos, as exceções são os que morrem antes.

    Responda
  13. Antonio Eustaquio

    Eu trato meus "velhos" como tratava quando eram mais jovens! E eles adoram!

    Responda
  14. ranilson saraiva

    Hoje temos uma redução nos índices de nascimento no Brasil e nos países do primeiro mundo. Ou seja...cada vez mais teremos uma população mais velha e mais longeva, de forma que acredito que a tendência dessa "tirania" dos mais jovens passará por transformações.

    Responda
  15. GERALDO CASSALES IZAGUIRRE JR

    Filhos não palpitam na vida dos pais, a não ser que sejam consultados!

    Responda
    1. Galdino Formiga

      Mas sempre dão palpites indevidos.

  16. Márcia Shimae Tokashima Nishiye

    O medo de envelhecer não é novo; é cultural, ainda por cima sendo chicoteado com muito afinco pelo padrão de beleza, do corpo escultural de uma criança de 13 anos e afins. Há milhares de pessoas no mundo todo que se deixam sucumbir por essas perversidades. Há o que fazer? Sim. Ler e ouvir muito selecionando o que é bom para si e desprezando o que lhe faz mal.

    Responda
  17. Tersio Gorrasi

    Não há ninguém mais velho do que aquele que perdeu a esperançam seja de que idade for

    Responda
  18. Alexandre Marcos Pereira

    Há algo de familiar nas correntes que nos prendem, uma espécie de aconchego perverso na rotina de nossa submissão. A liberdade, ao contrário, exige esforço, exige escolhas - e, pior, exige que nos responsabilizemos por elas. É fácil compreender por que tantos preferem o jugo. No trabalho, por exemplo, há quem permaneça anos a fio em empregos que detesta, suportando chefes tirânicos, tarefas enfadonhas e salários indignos. É o que tenho, dizem, enquanto ajustas as algemas invisíveis.

    Responda
  19. Paulo Roberto Dufrayer de Oliveira

    Quando leio um artigo como este, escrito por uma pessoa tão bem informada e estudiosa das questões que envolvem o envelhecimento, a tendência é sucumbir ao desânimo. Ainda bem que tenho acesso a outros autores.

    Responda
    1. Galdino Formiga

      É apenas pessimismo e fonte de escrita e pesquisa.

  20. Paulino Fernandez

    Da estupidez da juventude: o etariamo é uma armadilha, um buraco que jovem ajuda a aprofundar sem perceber que ele próprio cairá logo adiante.

    Responda
  21. Geraldo Filho

    Velhofobia sempre existiu, vide as belas escultura gregas e romanas de pessoas sempre jovens com corpos perfeitos. A ressignificação da velhice está mais em um trabalho mental, de desconstrução de conceitos enraizados de beleza. Segundo, trabalhar sempre para ter uma velhice o mais saudável possível, através de boas práticas de saúde. No mais é aproveitar o intervalo.

    Responda
  22. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    A Claudia Liz arrasou na ilustração...

    Responda
  23. Claudio Messias

    Sim, Mirian, a velhofobia, creio, está metade dentro de nós e outra metade em outrem, mas, como somos sujeitos sociais, de interação, essa visão própria, nossa, sobre como envelhecemos, é fruto do que o olhar social nos impõe. Sobre "à mercê", pondero que o olhar de familiares, especialmente filhos, seja de monitorar em forma de cuidar e não só vigiar. Minha mãe faleceu por Covid há 4 anos e seus anos finais nos deram preocupação por morar sozinha e volta e meia estar na mira de aproveitador.

    Responda
  24. Joya Fernande Sachs

    Ótimo texto. Às vezes é importante ser indiferente. Viver em pânico é esquecer de ser feliz.

    Responda