-
José Cardoso
Análise perfeita. Temos a felicidade de uma vigorosa economia de exportação, desde a arrancada da China há 20 anos, um mercado gigantesco que não existia antes. Por isso nossa situação cambial (apesar dos soluços recentes) é tranquila comparada aos tempos pre-China. Mas por isso mesmo, é muito difícil que haja consenso público para uma grande redução nos gastos (emendas, BPC, aposentadoria rural, bolsa família e militares principalmente). Quem defender isso perde as eleições.
-
Fernando Alves
As práticas ortodoxas levaram o banco da qual a Solange era diretora à falência e obrigaram o estado a intervir. Isso que dá esse pessoal em pleno dois mil e vinte e cinco ficar pregando política monetária dos anos setenta, em países com situação completamente diferente. A escola de Chicago é tão atual quanto a lobotomia.
-
JOAQUIM FERREIRA R FILHO
Já deixaram o País na maior recessão da história depois de 15 anos de PT. Voltaram ao local do crime e como esperado continuam sem saber administrar nem carrocinha de pipoca. O rombo vai cair de novo nas costas dos manés
-
Luis Carlos Rodrigues
O Arcabouço Fiscal implementou uma política, a princípio, de contenção de gastos ao limitar despesas em 2,5% das receitas. Como o país está crescendo acima de 3%, a matemática e aritmética informam que os gastos públicos serão, nos anos futuros, muito menores que atualmente, sem minorar as agruras do pobre trabalhador, mantendo seus direitos. Querer ampliar a participação do pobre em escala muito maior do que a classe mais rica na contenção dos gastos é um escarnio.
-
Henrique Marinho
O artigo reflete a realidade. A inação da presidência frente à farra orçamentária, somada a assessores fracos, leva a um descrédito geral que só gera mais desconfiança no país. É como acreditar que o bê bado motorista do ônibus reduzirá a be bida. Sem trocadilhos.
-
Raymundo Itareru
por que a fsp e do mercado não lançam um candidato que proponha todas essas reformas? mas é preciso falar no palanque, no rádio, tv, e redes sociais, diga para o povo o que os espera, esse governo que aí está foi eleito com outro projeto, elejam o de vocês e façam o que estão propondo
-
Marcelo Magalhães
Só um detalhe, o que a missivista considera crise? Com certeza não é a mesma coisa que a população pobre trabalhadora, que tem mais direito a opinião, já que é maioria no Brasil. Para os pobres trabalhadores, crise é colocar 125 milhões de brasileiros em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. E foi esse o resultado do modelo indicado pela autora, que acha que crise é pobre trabalhador ganhar dinheiro. Assim, minha senhora, enfia a sua economia no bolso e vaza daqui.
-
Marcelo Magalhães
Prezado Paulo, sugiro que você releia com calma o meu comentário. E responda por gentileza a seguinte pergunta, o porquê de não aceitarem o ajuste fiscal através do corte do bolsa empresário? Porque exigem a retirada dos programas sociais que beneficiam os pobres trabalhadores, que são os que criam riqueza e pagam impostos? O modelo da autora foi testado por Paulo Guedes e a autora nunca se manifestou contrária à fome e miséria, que é o mesmo caminho do Milei.
-
Paulo César de Oliveira
Crise eh o que vai acontecer se o governo não fizer nada para cortar os seus gastos, considerando uma dívida crescente que agora está em quase oitenta por cento do PIB e sendo carregada ao custo de mais de sete por cento de juros reais ao ano. Déficit nominal de mais de um trilhão de reais, e crescendo.
-
-
Wlander Kwasniewski
Ou seja, precisamos de governantes pouco humanos que tenham sangue gelado ( estilo Tatcher e Reagan) para fazer a população pobre ou remediada sofrer para que os ricos possam ficar mais ricos no futuro. Detalhe que os mencionados consertaram países ricos, não o império da desigualdade no qual habitamos. A conversa aqui tem que ser outra. Qual a contribuição dos milionários e bilionários nesse processo?
-
Marcelo Magalhães
Prezado Paulo, onde você leu, no comentário do Wlander, que não se deve ter responsabilidade fiscal? Porque o ajuste fiscal não pode ser feito sobre o bolsa empresário? A sua preocupação, e da autora, é que o dinheiro público não vá para a classe pobre trabalhadora, criadora de riqueza e pagadora de impostos. E sabe o porquê? Para mantê-la sob miséria, como legião de mão de obra escrava. É a herança de 380 anos de escravidão. Vocês ameaçam com crise para exigir sacrifícios, sempre foi assim.
-
Paulo César de Oliveira
Responsabilidade fiscal eh obrigação de qualquer governo,seja de direita ou de esquerda.
-
-
SA amoULO L FARIA
Solange, excelente seu texto. Resume com exatidão o grave momento. Diante do que conhecemos, não podemos esperar a mudança necessária.
-
Marcelo Magalhães
Prezado Amoulo, é grave para os rentistas que o país esteja crescendo e distribuindo renda. Eles não aceitam esse desvio, pois vivem do patrimonialismo, desde as capitanias hereditárias. A mudança necessária que você propõe é a fome e a miséria do povo trabalhador. Fruto do racismo dessa elite de rapina. Porque ela não propõe que se faça ajuste fiscal através do bolsa empresário? Porque ela está interessada nos efeitos sociais que mantenham os pobres cada vez mais pobres. É o capitalismo.
-
* Apenas para assinantes
comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.