Se o Brasil deve em média 70 a 75 do PIB, Ninguem comenta as dívidas dos EUA e do Japão.

Não digo que seja desonesto, mas não tenho simpatia por índices que expurgam dados. No caso do desempenho fiscal, o melhor me parece o mais simples: a evolução do endividamento público ano a ano. Nem a retirada da despesa com juros (que resulta no conceito de deficit primário), me parece adequada, afinal despesa é despesa.

Ainda que a ciência econômica se esforce em dissecar o intangível, o grande público continua a enxergar tais métricas como charadas herméticas, um enigma reservado aos iniciados. Gráficos são apresentados como se fossem o Santo Graal da política econômica. Linhas ascendentes insinuam otimismo, enquanto tabelas preenchidas com números de várias casas decimais oferecem a ilusão de precisão absoluta. Isso tudo significa que a vida do povo vai melhorar ou não? A resposta sempre vem cheio de senões.

Interessante! Mas deveria clarear .ais. Está meio obscuro isso aí!

Choverão pedras no articulista. Essas verdades não podem ser ditas aos apaixonados.