Em tempo, se a folha não te demitir. Daqui há pouco, serei seu único crítico. E aí te proponho: que tal um debate periódico. Guga Chacra tem razão: vc é ruim de serviço.

(tit) 1984 e o Ministério da Verdade.

(i) Lendo o livro de George Orwel, mesmo com o cenário sinistro que apresenta, sempre achei bem difícil ser eficaz um Ministério da Verdade. A história ser centrada em dissidentes corrobora esta sensação. Se há quem consegue lutar, o domínio não é total. O domínio existe alí pela violência, não pela opinião, que é instrumento acessório. E a violência não domina todos, vítimas não aderem.

(ii) Orwel não esconde a parcialidade (e até um certo rancor) em outra excelente obra, 'A Revolução dos Bichos'. Nenhuma censura a Orwel sentir este rancor, naquele momento Stalin destruía seus sonhos. Orwel era comunista. Por isto é quase caricata sua solução de porcos virando homens. Nunca acontece assim porque a experiência agrega mudanças, não se chega a igual como antes.

(iii) Acho que Trump acredita mais na eficácia de um Ministério da Verdade que Orwel. Por isso convocou Musk e Zuckerberg para seu projeto. Os últimos, mercadores já decepcionados de idealismo, entram nessa por ser conveniente que Trump acredite, e invista o poder que vai vestir, nesta crença. E ainda vão economizar algum.

(iv) Trump e esta nova direita têm força, mas não têm muita habilidade de moldá-la. A pandemia mostrou isso: a nova direita que sobreviveu foi a que adotou velhos métodos. Os raiz (Trump, Bolsonaro) não apresentaram alternativas de organização, só desdém das existentes.

(v) Talvez porque não tenham aquilo que tinha Orwel e o fez se rebelar - um sonho, um plano organizacional para um mundo superpopuloso. Marx e Engels propuseram um, a direita se contentou em apontar "não vai dar certo" ao que era proposto. Agora que têm o povo ao seu lado, não sabem o que fazer com ele. Por isto este circo que suas estrelas promovem...

E você lê todas as colunas, imprime, emoldura e pendura na sala. ahahahah

Amado, será ?

É amado mêmo, prezado Milton? Não é canal que eu assista por conta própria, então não sei. O Joelzito, já vi levar uns trancos de uma moça com um belo célebro, foi meio humilhante... Hahahahah!

Sim, despercebida, o que não invalida o bom texto do Demétrio.

Mmmmm... Caro Zé Bernardo, não sei se torço pra que essa profunda e dolorosa dedada no'zóio atinja os globos oculares ou se, alternativamente, impacte aquele do qual falava Lobsang Rampa, o responsável pela visão universal (inclusive de fasto). Dou-me a esse trabalho filosófico porque irmano-me convosco na recusa à chatice do articulista em sua quixotesca luta contra o tal "identitarismo". De qualquer forma, sigo adiante, sem olhar pra trás pra conferir qual o dano... Hahahahah!

P.S: Não procurei o Itareru, mas você e a Anette, só se for em tinta invisível... hahaha

Vê lá, Benassi. Está no finalzinho. Chequei umas duas vezes, mas não tive 'olhos de Rai' pra ver... Se for o que imaginei, acho que é o caso até de agradecer ao Flor - Preparar 'presentes' para o dia seguinte é sinal de amor, né? hahaha

Vou até olhar novamente a coluna pra entender a bagaça, meu caro. Mas não duvido da presciência destra, pode haver, por que não? Mesmo não crendo em bruxas... Hahahahah!

Benassi, tenho outra história boa sobre a falta de inteligência artificial. Ontem comentei bastante na coluna da Dora e vi o Rai Giovani reclamar de você, da Anette, do Itareru. Fui então ver o que vocês tinham postado e não tinha nada até então. Estranho, né? O Florentino veio mudar de assunto, tentar salvar o Rai. Será que o Rai é robô dele ou o Rai anda enxergando comentários fantasmas?

Benassi, o robô ficou a noite inteira pressionando o coitado do comentário: 'Cadê o piks? Se tem número tem piks!' Quando ele argumentava que era o livro do George Orwel o robô retrucava: 'Ah! Um piks pro Jorge... Sabia!' Sofreu a noite toda...

Hahahahah, excelente lembrança, Zé Ricardo. 'Tadinho do seu comentário, hein? Passou a noite apanhando no porão da folha... De repente, um comentário "de ontem" aparece no meio da página: a folha não tem nem a decência de marcar a data de postagem e de liberação de um comentário enviado para o pau-de-arara. Quer moderar? Vá lá. Mas então exponha com clareza as regras, coisa que não faz, e indique aos leitores que "moderou", que poderão julgar o ridículo da coisa.

O patrimônio e história da Rússia são Tolstói, Tchaikovsky, Dostoiévski, balé de Bolshoi... não Putin, Stalin e os Romanov. Certamente é divertido ler sobre a história de um Czar, mas o mesmo não pode ser dito a respeito de viver sob o regime de um.

É difícil imaginar que alguém que preze a liberdade não veja o Pravda e sua história de bajulação e autocensura como algo negativo. Defender um jornal totalmente submisso ao poder sob o argumento de que ele faz parte do patrimônio russo é de uma hipocrisia que beira o ridículo.

Antônio, prezado, a mim me parece ser "terreno do sarcasmo": não vi nada de psicanalítico, senão de exposição da incongruência (formal, né? Na prática, coerentíssimo) daquele que representa o cúmulo do blá blá blá anti-soviético. Aliás, o TrAmp é especialista em socialismo: em seus negócios, passou a vida socializando os prejuízos.

Sim Renato, aquele que foi condenado por terrorismo e amotinação no meio militar.

Puxa vida, Renato, que pena que você não percebe o absurdo ridículo de sua afirmativa. Mai vamo que vamo, é da vida.

Não mesmo. Esse título quem ganha disparado é um certo governante que já esteve preso.

Não deixo de concordar com você, prezado xará, embora com condicionantes de relevo.