Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Celso Augusto Coccaro Filho

    Sábios eram os ingleses vitorianos, que reduziam o seu consumo de tabaco a charutos (fumo no seu estado natural) fumados contemplativamente em clubes e de forma privada, em quantidades moderadas.O comedimento vitoriano acertaria também como método de prevenção a infeções venéreas variadas. E sem paixões construíram seu império, que somos obrigados a aturar até hoje pelo subproduto e efeito colateral indesejado, os EUA.

    Responda
  2. Gabriela Paiva

    Vamos derrotar todos os vícios

    Responda
  3. Marcos Benassi

    Uai, sô, pois a indústria tabaqueira não tá arrumando outra encrenca com a Anvisa, das poucas agências estatais bípedes, por conta da eventual necessidade de remoção dos "aditivos" dos cigarros comerciais? O lobby dessas lllaazarentas é nojento, incrivelmente contra-humano. Por detrás do rótulo "conversível", os aromas engana-moleque continuam disponíveis, basta estourar a bolinha do filtro. Infinita sssaafadeza. Têm de ser implacavelmente combatida. Palavra de Senhor viciado até o caroço.

    Responda
  4. Marcia Ferreira

    Sou leitora voraz de livros e não é de hoje que percebo como há merchandising de vinho em livros de todos os gêneros! Além de prejudicial, irritante!

    Responda
    1. Marcus Acquaviva

      É pelo mesmo motivo que nas gôndolas de bebidas dos supermercados, há sempre salgadinhos também: associação psicológica. Peça a qualquer pessoa para associar o nome de uma bebida que lhe ocorrer à palavra "livro".

  5. Sebastião Barbosa

    Não é só o cigarro eletrônico, Ruy. O velho cigarro tradicional voltou com tudo. Está cada vez mais presente em filmes e séries. Recentemente, assisti Guerra Cívil, aquele filme com Wagner Moura... lá estava o velho cigarro figurando na boca dos protagonistas...

    Responda
  6. Marino Lavitan

    Como diz o ditado, todo dia nasce um otá rio. Um não, há milhares deles prontos para entregar suas carteiras e pulmões a indústria do fumo.

    Responda
    1. Marcus Acquaviva

      Mas, no fim do dia, acaba sendo, Marcos. É uma escolha de quem decide fumar/beber/usar.

    2. Marcos Benassi

      Bem, Gustavo, essa frase bota todo o ônus nas costas (e no ânus) dos engabelados, infelizmente. Não me parece bom início para alguma discussão produtiva. Mai vamo que vamo.

  7. José Tadeu Barros

    Hoje o conluio de Hollywood é com os fabricantes de bebidas alcoólicas. Não há um filme ou série em que as pessoas conversam sem estar com um copo (ou uma garrafa nas mãos), seja num bar ou numa casa.

    Responda
  8. Teresa Cardoso

    Cobria o Senado para o Jornal do Brasil nos anos 80. Era tanta fumaça no plenário que, da galeria de imprensa, tínhamos dificuldade de enxergar os senadores na tribuna.

    Responda
    1. Valdo Neto

      Interessante, Teresa, naquele tempo nossos senadores queimavam fumo, fumaça vista a olho nu, agora queimam nosso dinheiro e a fumaça aparece de outras formas, às escondidas.

  9. Antonio Carlos Pereira Britto

    Eu não fumante estava no fim da década de 70, na UNB, lá no prédio da tecnologia UNB/FT, onde tem até hoje uma lanchonete para atender os estudantes das engenharias, era nomeado de “Arizona - o lugar onde os homens se encontram”. Fornecia o cigarro barato e granel, tinha tanta fumaça como os cigarros eletrônicos de hoje. Dizia-se que de tão perto o lugar estava, que não precisava de ir a cavalo e nem num galope. Muitos daqueles colegas da fumaça não estão mais aqui, e a fumaça foi-se ao vento.

    Responda
  10. Lorenzo Frigerio

    Carlton. Um raro prazer.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, boa lembrança. Agora, raríssimo, deve valer uma grana um maço de Carlton, uma vez que a marca foi descontinuada. Deve ter colecionador por aí repetindo, agora com cifrões nos olhos, a mesma frase.

  11. MARCIO Gionco

    Causa tanto ou maiores danos a bebida, aceita pela sociedade mas que acaba com a saúde. Agora estudos começam a demonstrar isso.

    Responda
  12. Franciso Rodrigues Nogueira

    Fui fumante por quase 50 anos. Hoje aos 82 e com 14 sem fumar sinto que saiu barato mas vi dois Irmãos morrerem de cancer aos 64 e 62 anos. Deviam proibir tambm a propaganda de bebidas e RS.

    Responda
  13. Marcus Acquaviva

    Nos anos 80, o cigarro era sinônimo de aventura, vida boa e sucesso. As propagandas eram obras de arte. Os álbuns de foto da minha família da época - e tenho certeza que os de muitos leitores aqui - estão repletos de imagens com pessoas fumando. Na faculdade, e comentei em outro post do Ruy, tive um colega já mais velho, o infame Caixa d'Água. O apelido se devia ao porte físico - tinha 2m de altura e pesava 200kg. Sujeito explosivo, estressadíssimo, fumava 4 maços de cigarro por dia.

    Responda
    1. Marcus Acquaviva

      É hilariante mesmo. E ele tinha um filho pequeno então, de uns 14 anos. Ensinou o menino a fumar. Contou isso, e a gente falou que aquilo era errado. Respondeu, com calma supreendente, dizendo que fumar é "coisa de homem" e que sustentaria o vício do moleque até os 18 anos.

    2. Marcos Benassi

      Hahahahah, tragédia, mas com alguma hilaridade: Acquaviva, taí, vivíssimo; Caixa D'água, provavelmente acquamorto...

  14. jose camargo

    Eu fumo Chesterfield Remix(com sabor),mas por causa do preço. Não aderi à campanha antitabagismo por tratar-se de camapanha desonesta.Os mesmos que impingiram o terror contra os fumantes de cigarros são os mesmos que defendem a liberação da maconha,por ex.

    Responda
    1. Flavio Camilo

      Ô Camargo essa que vc tragou mas não fumou é da boa heim hehe uau! Se fosse vc aderia sim!!!

    2. Hernandez Piras

      E que tal não fumar nada? Não houve terror contra os fumantes e, na verdade, a campanha contra o fumo não teve absolutamente nada a ver com a luta pela liberação da maconha. O que você faz é simplesmente recorrer a uma teoria conspiratória para justificar sua fraqueza diante de um vício extremamente nocivo a saúde.

    3. Valdo Neto

      José, cigarro e maconha são coisas muito diferentes, seu argumento para não escutar as campanhas antitabagistas carece de fundamento.

    4. EVA STAL

      Mas maconha não dá câncer de pulmão nem enfisema

  15. Gilberto P Santos

    [ ...Aguardando o retorno do estagiário para liberar comentário...]

    Responda
  16. Gilberto P Santos

    A propaganda da poderosa indústria do tabaco ainda fez das trilhas sonoras o grande apelo à ala jovem. Hollywood, por exemplo, usava sucessos de Santana (Hold On), Survivor (Eye of the Tiger, Burning Heart) ou Kate Bush (Wuthering Heights) entre muitos. Já a propaganda de Marlboro seguiu o estilo orquestral de Elmer Berstein da icônica trilha de ¨Sete Homens e um Destino¨ (1960). A propósito: Robert Norris, que morreu aos 90 anos e representava o cowboy dos cigarros da marca, não era fumante.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Ôôô, meus caros, nada como juntar conhecimento a crítica, hein? Acho que vou copiar e colar esses comentários no meu bloquinho de notas multipropósito. Hahahahah! Muito grato. E, inda por cima, dá uma excelente pauta pro Ruy.

    2. Hermes Yaly

      Bem apontado! Os fabricantes do cigarro Marlboro foram muito sagazes ao vincularem seu maligno produto ao tema de "Sete Homens e um Destino", de Elmer Bernstein. Camel, outra marca de cigarro muito popular nos EUA, viu o sucesso da concorrente e procurou logo associar seu artigo nefasto à esplêndida música do filme "O Bom, o Mau e o Feio", de autoria do genial Ennio Morricone. Duas trilhas sonoras de primeira grandeza a serviço de um mal incomensurável.

  17. João Aris Kouyoumdjian

    O cigarro volta com tudo nas series e filmes que se passa nos anos 50 e 60. O álcool está presente em todas as séries, particularmente vinho. Parece até que a industria patrocina em bloco. Pena.

    Responda
  18. José Cardoso

    É a zona cinzenta entre o modelo de sermos autônomos e os melhores guias de nossas decisões, e o de que somos parte da natureza, sujeitos às leis de causalidade. O problema existe, já a solução é complexa. Proibir, como foi tentado com o álcool, e hoje com maconha e cocaína gera muitos efeitos colaterais. Restringir a propaganda talvez seja o caminho.

    Responda
    1. Marcus Acquaviva

      Em 2025, não assisti a um filme sequer, independentemente do gênero, em que não houvesse uma cena sequer com destaque para alguém fumando. Com Hollywood (com trocadilho) fazendo isso, é desnecessária qualquer propaganda. Melhor liberar tudo, e usa quem quiser.

  19. Ladislau Leite de Oliveira

    Dizem alguns que esse cigarro eletrônico chega a ser até mais nocivo que o tradicional, que larguei em 1984.

    Responda
    1. Claudio Goldman

      Mil vezes mais nocivo.

  20. Vital Romaneli Penha

    José Serra,como ministro da Saúde,bateu de frente com a indústria do tabaco,proibindo propaganda na televisão,para quem não sabe,na época a propaganda da industria de cigarros é comparavel,em volume,as bets hoje.

    Responda
  21. neli faria

    No ano passado fez dez anos que deixei de fumar. E o cigarro é o vício mais bobinho que existe: joga fumaça nos pulmões sem nada em troca.Continuo a beber, de vez em quando, cerveja! Acho que os Oportunistas brasileiros deveriam proibir propagandas de bebidas alcoólicas, cerveja. O cigarro faz mal para o fumante;o álcool faz mal para o alcoolista , para a família e para a sociedade.

    Responda
  22. Luiz Candido Borges

    Cadê os defensores da "liberdade individual" reclamando da "censura" dos antitabagistas, ressaltando a importância da indústria dos vaporizadores para a economia etc, além de acusação do Ruy Castro como esquerdista radical, é claro...

    Responda
  23. NACIB HETTI

    Quem curte um baseado diz que é o único que não dá câncer.

    Responda
    1. neli faria

      Marcelo: não cura não. Recomenda-se para o paciente que está em estado terminal. Digo isso, porque descobri que marijuana era boa para câncer. À época falei com meu oncologista e pedi para me recomendar. Ele respondeu: a senhora não precisa. Falei. Tá. E para quem o senhor recomenda não vicia?Ele respondeu: não dá tempo...! A única droga que sou viciada, desde meus dez anos e alguns meses de idade, é o Santos Futebol Clube.

    2. Marcelo Ribeiro

      Pelo que soube, até cura.

  24. Vital Romaneli Penha

    É como escolher morrer por arma de fogo ou veneno. A morte é certa.

    Responda
  25. Luiz Carlos Fonseca

    Além dos eletrônicos temos hoje também novos “cigarros”: bets e redes sociais.

    Responda
  26. jose prado

    Achava que nunca iam conseguir legalizar os jogos de azar no Brasil! Conseguiram!

    Responda
  27. Marcelo Ribeiro

    A propaganda maciça dos cigarros criava bordões que até hoje estão na memória: "Minister para quem sabe o que quer", Holywood, ao sucesso", "Carlton, um raro prazer", Continental, preferência nacional, "O importante é ter Charm" e o que até hoje inspira a maioria dos políticos no Brasil, "O importante é levar vantagem em tudo"...

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Ótimas (conquanto péssimas) lembranças... Existe um lado muitíssimo perverso na indústria da propaganda, embora produza algumas coisas geniais. Pena que para um "primeiro sutiã", ou um "homem da Bombril", hajam centenas e centenas de porcarias, muitas delas empurrando lichxo por meios vis...

    2. Marcus Acquaviva

      A propaganda do Chanceler, com o Pedrinho Aguinaga, "o fino que satisfaz". Genialidade perversa.

    3. Raymundo de Lima Lima

      Estas frases d marketing dos cigarros fabricaram atitudes e hábicos-vicios, prova q o ser humano NÃO é racional. Freud estava certo: somos mais dominados por forças d In-consciente d q por Consciência. Infelizmente, Isso é o Ser Humano. Inclusive acreditam q Musk, quanto mais rico mas vai beneficiar a humanidade.

  28. AVELINO IGNACIO BUDU GARCIA

    Não há um fundo musical que se possa fixar, mas dessas que me lembro de bate pronto, a mais significativa é De Cigarro em Cigarro com Ney Matogrosso. Outras: Coqueiro Verde/Erasmo Carlos; É Proibido Fumar/Roberto Carlos; O Último Cigarro/Blitz; ...

    Responda
  29. Manoel Bolonha

    E as produções de filmes, atualmente, insistem que seus personagens acendam um cigarro mesmo fora do contexto do personagem e da história. Irritante.

    Responda
  30. Ronaldo Guilherme Benvenga

    Já ouvi, várias vezes o Dr. Dráusio Varela dizer na TV que, o vício do cigarro, é mais difícil de ser combatido do que o da cocaina. E as mulheres, estão fumando mais do que os homens.

    Responda
    1. MILTON DE MELLO BONANI

      Verdade, já ouvi também.

  31. Renata Bernardes Proença

    É verdade, se o cigarro, a bebida alcoólica e as Bets fazem tão mal à população brasileira por que todos os três não são igualmente proibidos? Ou ao menos que o álcool e as Bets também tenham restrições de propaganda.

    Responda
  32. Marcos Alberto Menendez

    Entediado da medocridade da Netflix, estou fazendo uma maratona de excelentes filmes "Noir" das décadas dos 40th e 50th. Como nunca fumei nos meus 81 anos, fico até me sentindo fumante passivo por ver no meu laptop atores e atrizes fumando como morcegos (nunca vi um morcego fumando. Kkk). O whiky acompanhava quase sempre o tabagismo desenfreado. Ontem vi à Gloria Grahame, Glenn Ford e Broderik Crawford em "Desejo humano" 1954, do fabuloso Fritz Lang. Uma jóia que não podia morrer sem ter visto.

    Responda
    1. Hernandez Piras

      Fez muito bem: sou fã da Gloria Grahame e do Fritz Lang. Veja a Gloria em "Assim estava escrito", com Kirk Douglas e Lana Turner. Vale a pena!

  33. João Orlando Santos

    Que o cigarro é nocivo a saúde é um fato provado,comprovado e inegável, e correta a proibição de ser vinculado na mídia. O Que não compreendo são a liberação das propagandas de bebidas alcoólicas que sabidamente são tão nocivas quanto o cigarro e com o agravante de que causam mais acidentes e mortes do que o próprio cigarro. E sem esquecer o agravante das propagandas das bets que transformaram o Brasil em um cassino acessado por um celular 24 horas por dia.

    Responda
  34. Monique Matos

    Infelizmente estamos vivendo um momento de retrocesso em relação ao cigarro. Fico muito triste.

    Responda
  35. Marcelo Bondioli

    O resultado da "escolha" feita pelo John Wayne todos sabemos qual foi.

    Responda
    1. Lorenzo Frigerio

      John Wayne trabalhou num filme rodado numa área do deserto onde ocorreram testes atômicos. Todos que participaram morreram de cân cer.

    2. Raymundo de Lima Lima

      Engano, a maioria não sabe o resultado d "escolha" d John Wayne. Até os chineses atualmente tão tecnologizados fumam demais. E os franceses tão intelectuais ainda reproduzem o estilo Sartre, Camus, com cigarro na boca e mil bitucas por calçadas e metrôs.