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  1. Felipe Araújo Braga

    José Cardoso, é ótima a condição dos negros nos EUA né? Extermínio, segregação e discriminação até hoje. Eu não sei em qual universo paralelo vocês da extrema direita vivem. Eu não vou me calar diante do projeto terrível de vocês. Enche o saco esses liberais que acham que o povo prospera sendo Uber e manicure enquanto as elites se concentram na riqueza e na opulência!

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    1. José Cardoso

      Felipe, estou comparando Brasil e EUA. Aqui também há tudo isso. Mas por exemplo, mesmo com voto distrital, que tende a sub-representar as minorias, eles tem cerca de 13% de negros na câmara federal. É mais ou menos a proporção de negros na população. Aqui, com 10% de negros, há apenas 5% deles como deputados federais. Não deixa de ser um indicador indireto da melhor condição social relativa por lá, onde o capitalismo é mais livre de amarras.

  2. Felipe Araújo Braga

    A extrema direita deu para atacar tudo agora: a classe trabalhadora, as minorias não-brancas, etc. disseram aqui que as lutas dos trabalhadores por direitos dignos não significam nada. Eu não sei nem o que dizer.

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    1. José Cardoso

      Sobre os sindicatos de trabalhadores, acho que ficou claro no meu comentário. Quanto à melhoria de condições dos negros desde a abolição, ela foi maior onde o mercado foi historicamente mais livre (EUA), do que onde ele foi mais sujeito à intervenções de todo tipo (Brasil). Apesar do racismo institucional ter sido mais intenso, não há dúvida que a condição material dos negros é bem melhor por lá.

  3. José Cardoso

    Há o mito de que foram os sindicatos que melhoraram o nível de vida da classe trabalhadora desde a revolução industrial. (O aumento da produtividade do trabalho via acumulação de capital e progresso tecnológico deve ter sido um mero efeito colateral...). Há também o mito de que a melhoria do nível de vida dos negros nas Américas é fruto das conquistas de seus movimentos e da melhoria na legislação.

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    1. Alexandre Pereira

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    2. Felipe Araújo Braga

      Seu argumento ignora completamente todos os qmovimentos que lutam por uma sociedade mais justa. Simplesmente afirma que as classes trabalhadoras, as mulheres, as pessoas negras e outras minorias não importam. Como se devessem agradecer as classes dominantes por terem melhorado um pouco de vida e com muita luta!

  4. Alexandre Marcos Pereira

    Enquanto discursos ressoam nos salões envidraçados de New York, o eco das decisões da ONU ainda luta para atravessar as esquinas dos subúrbios, as vielas esquecidas e as fronteiras invisíveis do preconceito estrutural. Nosso país, marcado por séculos de escravidão, exibe suas cicatrizes nas favelas que se multiplicam, nos presídios superlotados, nos corpos negros tombados. Para cada estatística sombria que preenche relatórios internacionais, há histórias silenciadas de vidas que importam.

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  5. Antonio Emanuel Melo dos Santos

    Discriminar candidato pela cor em concurso é racismo. Governo deve reforçar a escola universal que é o devido lugar da promoção da inclusão via ensino de qualidade.

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  6. Marcos Benassi

    Ana, minha cara, depois que os anos 60 mostraram sua potencialidade para mudar a face do mundo, nunca mais o reacionarismo foi brando, sempre se mostrou agressivo - na mesmíssima medida do medo desta mudança. Ainda há uma remota chance de reação por parte dos Estados mais progressistas, sejam nacionais, como o Brasil, ou subnacionais, como uma Califórnia da vida. As empresas (corporações , né?), estas só se mexem quando perdem dinheiro: façamo-las perdê-lo, é a única coisa que funciona.

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  7. Alexandre Pereira

    Os EUA estão saindo da crise existencial, por aqui, sempre atrasados 5 anos e com oligarcas woke, ainda deve levar tempo. Discriminar pessoas pela cor da pele é crime, distinguir entre pobres nessa base, desumano.

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    1. Alexandre Pereira

      Esse caso, Felipe, não há salvação. Hahahaha.

    2. Alexandre Pereira

      Sim, Felipe, há bilionários de todas as cores e etnias. A defesa é de princípios, não de grupos. Busque a seguinte referência: ética.

    3. Felipe Araújo Braga

      Eu estudei História na USP e agora estudo Contabilidade na mesma instituição. Também trabalho no mercado financeiro. Só respondendo pois havia dito que eu era sustentado pelo meu pai e que era um alívio que pelo menos não sou de exatas.

    4. Felipe Araújo Braga

      Disse a mesma pessoa que defendeu bilionários.

    5. Alexandre Pereira

      Marcos, socializar o direito alheio, de pessoas que nada fizeram, para satisfazer ideologias nada mais é que a repetição do que vimos na Europa de 1917 e 1933 por outros meios. Que se puna o racismo para quem o professa, mas o pecado original foi extinto na Renascença. A fórmula mágica DEI (ironicamente, de Deus), nada mais é que a repetição das arbitrariedades do inverno europeu por outros meios, pela mesma elite caviar iluminada. Não existe discriminação do bem, especialmente entre pobres.

    6. Marcos Benassi

      Alexandre, prezado, sempre com esse argumento roto: 4OO anos de discriminação negativa em relação ao preto não são apagados a menos que haja alguma reação positiva em relação a esse grupo. Basta olhar, sem medo do que vai encontrar, para o que acontece desde 1888com eles: soltos ao léu, sem educação, remunerados precariamente, estão pouco melhores do que quando escravizados e chibatados. Estatisticamente, sem achismo algum, substancialmente piores que os brancos.

  8. GERALDO DOS JUNIOR

    Infelizmente a conjuntura mundial é de retrocesso nos direitos humanos. Com uma política de Estado mínimo, precariza serviços públicos e crescimento de políticos que chamam a luta antirracista de mimimi, o caminho em 10 anos será de destruição de direitos para os negros.

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    1. Marcos Benassi

      Relendo o e disse abaixo, pareceu-me que não fui Claro: o reaça tem mais de uma camada de luta contra o anti-racismo: a primeira, mais superficial, é chamar de mimimi; outra, menos epidérmica envolve o racioSímio que aponto. E haverá outras, certamente, que desconheço porque não transito na lama geral das redes digitais.

    2. Marcos Benassi

      Prezado Geraldo, chamar a luta anti-racista de "mimimi" desconsidera o discurso pretensamente lógico do nosso colega acima. "Mimimi" é só a primeira camada: segue-se o blá blá blá de "injustiça pra com o branco", discurso que anima a animosidade contra quem luta por igualdade - ah, "colateralmente" contra o próprio preto, motivo da disputa de poder.

  9. Gustavo Moreira

    Enquanto os conservadores não forem detidos, continuarão avançando nestas atrocidades. Nos EUA não hesitariam em trazer de volta as leis de segregação racial. No Brasil já apareceu o primeiro bolsonarista maldizendo a Lei Áurea.

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    1. Alexandre Pereira

      Dê poder ao estado e veremos a repetição das atrocidades do bem. Conservadores ou progressistas, sem limite, tudo deságua em opressão. Se formos usar aloprados como exemplo, temos que chegue dos dois lados dessa moeda, pois o objetivo deles é poder, não o benefício do próximo. Nesse aspecto, extrema esquerda e direita são idênticas.

    2. Gustavo Moreira

      Marcos, o nome dele é Renato Três Oitão, influencer.

    3. Marcos Benassi

      Hahahahah, Gustavo, jura? Você faria a gentileza de trazer o nome dessa preciosidade de peçôa? Não podemos nos esquecer que até o final dos 7O, agorinha mesmo havia segregação racial em espaços públicos em mais de um estado estadunidense... Os cabras estavam botando humanos na lua e mandando preto sentar no fundo do ônibus.