Sêo Muniz, eu tô muito atrasado na minha reflexão, suponho: ainda me espanto com a necessidade, particularmente no tráfico, do domínio territorial. A milícia, vá lá, dependente que é de oferecer "serviços", sejam gás, internet ou segurança; mas o tráfico, na era do delivery? A "ameaça a todos", sêo Muniz, nada me tira da cabeça que é crasse mérdia, já que a pobretalha, sempre sob fogo e chicote, sofre com a igualdade de sempre. Democratizando-se perversamente a Herda, pode ser saída...

O erro é procurar culpados em vez de soluções. Mesmo em países governados por negros livres há mais de 200 anos como o Haiti, único lugar do mundo em que a classe trabalhadora fez uma revolução, assumindo o poder, o problema da criminalidade e violência é gravíssimo.

A surpresa é intelectual de esquerda se preocupar com violência, é novidade. Mas logo segue o roteiro da mente presa aos livros: as comunidades são quilombolas. Como um estado governado pelas esperanças de esquerda abandona os cidadãos nas mãos do crime, muitas vezes operados de dentro do aparelho de Estado? Não sabem lidar com o problema, não há manual de sociologia que explique essa realidade

O colunista parece esquecer ( de propósito ) que para um Sistema de Segurança Único deixar de ser apenas um plano federal, seria preciso mudar a Constituição.

Senhor Emerson de que cartilha partidária esquerdista o senhor tirou esse texto? Eu já vi isso.em algum lugar. Kkkkkk. Acho que de alguma letra de rap ou funk, não é? Muito bem , e o que fazemos com os bandidos, ladrões e corruptos que já são adultos e não tiveram acesso a esse tipo de coisa? Quando dois adultos em uma moto que não tiveram acesso a educação virem lhe assaltar se oferece para pagar um supletivo para eles. Talvez eles aceitem não levem seu celular e mudem de vida.

Inicialmente pode parecer que não tem nada à ver com a essência de seu texto, mas tem, você verá:

Caro Muniz, hoje tentava argumentar com colegas sobre a verdadeira intenção do governo com relação à fiscalização do PIX. Tentava explicá-los q isso era do interesse deles mesmos, pois não se tratava de sobretaxação e sim de taxar quem não queria pagar. Tentava explicar q é com os impostos q o governo pode promover programas como o Pé de Meia, q se existisse na minha infância, talvez meu pai teria me permitido estudar um pouco mais, sem me pressionar para trabalhar aos 10 anos.

É, foi assim. Minha mãe fazia o contraponto e convenceu-o a deixar q eu pelo menos concluísse o fundamental no Senai, mas claro, trabalhando em paralelo. Tentei explicar q quando uma pessoa se acidenta e não tem plano ela vai para o SUS q precisa de imposto para se manter. Tentei explicar q todos ficaremos velhos e precisaremos ter ao menos um BPC para sobreviver, e isso vem dos impostos. Expliquei q se muitos não contribuírem ficaria pesado para eles mesmos. (Sigo...)

Disse ainda q a sonegação de muitos poderia comprometer as aposentadorias de quem paga, em razão da necessidade de uma nova reforma da previdência. Mas tudo isso foi inútil. Conquistei a antipatia de todos e fui chamado de esquerda. Então cheguei até aqui para dizer que hoje existe um outro gênero de facção, talvez tão danosa ou mais do q as q você citou, q são as facções digitais comandadas pelos pastores cibernéticos das fake news, tendo nessa semana feito emergir talvez a maior "desgraça",,.

Uma figura extremista, nazifascista e oportunista e inegavelmente eficiente na manipulação de milhões. Estes mesmos q não sabem ou não querem nem saber, q as suas segurança, saúde e bem-estar dependem dos programas sociais q só um governo progressista poderá implementar. Esta semana fiquei quase sem esperança, porque a sociedade já foi abduzida pelas telinhas. "É a circularidade mítica, a cobra engole a própria cauda".

Mencionado na última linha , o ouroboros (cobra mítica mordendo o próprio rabo) carioca é o amuleto da eterna desigualdade. A necropolítica é anterior a esse ciclo infinito da vida nas favelas. As milícias são consequência da necropolítica. As milícias são a “longa manus” da necropolítica estatal.

Grande Muniz Sodré! Colocando com precisão, conhecimento, o dedo na ferida. Fica este blá-blá-blá dos políticos, dos delegados policiais… cansa. O cerco aperta e fica difícil acreditar.

Queria viver numa sociedade onde o individualismo e a violência como valores fossem substituídos pelo senso de comunidade e pela não-violência. Acho que, num contexto desses, haveria pouco espaço para mal-feitos. You may say, I'm a dreamer...

Tanto a cidade como o Estado do Rio é ''governada'' e ''governado'' por partidos e políticos camisas amarelas há décadas. Abaixo os partidos e político(a)s camisas amarelas! Vulgos ´Não vou bancar o pato` e ´Somos todos Cunha`. Sugiro aos que queiram conhecer e passear pela cidade que aluguem um Caveirão Zerobala, mas dependendo da região da cidade que queiram conhecer, sugiro o modelo Caveirão Antibazuca. Aqui, como diz a bandidagem, 'tá' tudo dominado!

A Ndragetha teria vergonha das políticas brasileiras ..

Já se acreditou que deste kaos emergeria uma sociedade justa? Emergem alguns através da indústria cultural enquanto ??% continuam uma vida de refém? Palestina é aqui!!!

Cidades mineiras de até 10 mil habitantes que fazem divisa com o Estado do Rio de Janeiro já estão começando a sentir o braço forte das facções e da milícia. E o governador ? Está no Tiktok.

Todo mundo sabendo quem é o miliciano ou traficante que manda em cada uma dessas áreas, a pergunta é: o que há de errado com os poderes públicos carioca e fluminense que não fazem nada a respeito?

E porque o consumo das drogas é da Casa Grande, de pessoas brancas e de alto nivel social, e não da Senzala? Na Senzala consome-se o resto, o crack, e apodrece-se nas cracolandias. O artigo é reciclagem dos conceitos da cultura lacradora e woke e à margem da lógica que explica a evolução de narcoestados.

Sim e o governo federal quer diminuir o armamento dos policiais. Interessante né

Perfeito! Triste realidade.

Mais uma análise fantástica do Prof. Muniz. Apesar de toda a " endireitada" da FSP, vale a pena continuar assinante para ler colunas como esta.

O professor Muniz, como sempre, nos oferece uma alternativa à frequente superficialidade com que certos temas são abordados neste jornal. A tese da coluna mostra que a questão/problema da segurança pública, como quase tudo no Brasil, não escapa aos processos de racialização que forja a sociedade. Confirma assim, o dito de H. L. Mencken, um jornalista não superficial: "Para todo problema complexo, existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada".

A segurança degringolou depois dos cacs.

Não há solução no mercado, se o mercado é a causa.

A esquerda não é acostumada a lidar com segurança pública, quer que a polícia trate bandidos com flores, mas até ela sabe que não adianta,tenta criticar a bandidagem mas adora filmes como novo cangaço, então quando vai falar do assunto só sabe dizer que a polícia é violenta e que os bandidos fazem o que querem mas não dão uma solução, ficam perdidos coitados, a direita faz e fala besteira com soluções simplistas que não dão resultados, mas pelo menos não ficam em cima do muro. Sem o "veja bem..'

Tudo errado em nosso País . Direitos demais pra criminosos e uma Direita exterminando pobres , negros e demais minorias .