A diferença entre o TikTok e o Pequeno Livro Vermelho (ei Mao, virou produto capitalista como o Che) é que eles deixam explícito no contrato para acessar a plataforma que todos os dados coletados são passados para o partido comunista chinês. O TikTok finge que não faz isto. Diga para o colunista e todos os demais: tente postar algo sobre o Massacre da Praça da Paz Celestial no Xiaohongshu e veja se o resultado é o mesmo que no TikTok.

O Google e as redes sociais americanas, como o Facebook, Instagram e Twitter, estão proibidas na China. Talvez fosse o caso de uma negociação para liberar as chinesas nos Eua e as americanas na China.

Se uma suposta, pois sempre suposta é, necessidade de segurança nacional se sobrepõe aos direitos de livre escolha e expressão, há algo de muito errado com essa "Democracia". Então, bolsonazistas, ficarão "sem respirar"? Não, né. Farão o que sempre fazem e bajularão os EUA e sua suposta liberdade absoluta.

A gente sabe bem o que está por trás do alinhamento automático do Zuckerberg com o Trump: precisa do estado para banir os concorrentes que estão ganhando o mercado das suas redes sociais. Ainda tem gente achando que tem a ver com liberdade de expressão ou capitalismo. Capitalismo de compadrio, campeões nacionais, igual ao que criticam em outros países, só se for.

Ditadura!

Lenga lenga insbesyu!

Naturalmente, um aplicativo de rede social tem valor intelectual expressado em dinheiro, mas entendo ser muito menor que o investimento em uma rede de servidores de processamento e armazenamento de dados que estas redes sociais demandam. Assim sendo, a ByteDance pode amenizar seu prejuízo nos Estados Unidos, caso não encontre comprador, realocando hardware e software de infraestrutura em outros países para melhorar o tempo de resposta aos tiktokers - latência.

Para mim, redes sociais são coisas desinteressantes. Há coisas melhores e mais saudáveis a se fazer do que ficar bisbilhotando a vida alheia.