Eu gosto de doce de leite!!!

Justíssima crônica. Parabéns, Juca. Fez-se justiça.

Não é muito aconselhável fazer comparações entre craques ou artistas. Prefiro lembrar os maiores momentos, como aquele magistral passe milimétrico do Tostão para o Clodoaldo fazer o gol no Uruguai em 1970. Foi uma intuição com noção de tempo e espaço impressionante. Moderação da dona Folha por quê?

Zico nem mencionado?

E se alguém sugerir o teclado esportivo de ouro? Seria exagero colocar Juca Kfouri com o 10 no parágrafo?? Grande homenagem ao genial Tostão, brasileiro de estatura mediana, que só nos trouxe alegria com a camisa 9 da seleção de cronistas

Tostão e Alcindo, centroavante do Grêmio, formaram a primeira dupla de atacantes, fora do eixo Rio-São Paulo, da seleção brasileira, nos anos sessenta. Infelizmente não vingou, acho que o único jogo oficial em que atuaram juntos foi contra a Hungria na copa de 66. Tostão foi o único jogador de futebol que se tornou um filosofo da vida. Somos da mesma idade, sou só dez dias mais velho, e o Tostão com Dirceu Lopes e cia. fizeram com que pela primeira vez eu torcesse contra o Palmeiras.

"Clap, clap, clap, clap, clap clap!"

O gol coletivo mais bonito de todas as Copas: Jairzinho contra Inglaterra, em jogada magistral de Tostão com passe final de Pelé. A seleção de todos os tempos é 1/3/4/3: Gilmar dos Santos Neves/Carlos Alberto, Mauro Ramos,Newton Santos/Gerson, Didi, Tostão e Rivelino/Garrincha, Pelé e Jairzinho. Os demais - com 'maxima concessa venia' -, não tem alternativa e devem sentar no banco. George Sand estava absolutamente certa quando identificou que "a simplicidade é a derradeira etapa do gênio".

O gol coletivo mais bonito de todas as Copas do Mundo: Jairzinho contra Inglaterra, em jogada magistral de Tostão com passe final de Pelé. A seleção de todos os tempos é 1/3/4/3: Gilmar, Carlos Alberto, Mauro e Newton Santos; Gerson, Didi, Tostão e Rivelino; Garrincha, Pelé e Jairzinho. Os demais - com 'maxima concessa venia' -, não tem alternativa e devem sentar no banco. George Sand estava absolutamente certa quando identificou que "a simplicidade é a derradeira etapa do gênio".

Magnífica! Juca.

Obrigado, Juca, por não deixar que a humildade do gênio escondesse o mérito que devemos reverenciar. Eu me lembrarei de você, Tostão, a cada 25 de janeiro.

Gênio da raça? Menos muito menos. Gênios foram Einstein. Newton, Platão. Michelangelo, da Vince, Galileu, Lavoisier, Rutherford, Bohr, etc. A lista é grande mas nem tanto. O mais modesto dos que citei só é considerado o pai da física nuclear. Dá para comparar com um boleiro?

Parafrazeando Heitor dos Prazeres e Noel Rosa: "Um cruzeirense apaixonado, que vivia só torcendo, por causa de um texto do Kfouri, acabou chorando, acabou chorando", com muito emoção.

Belo texto, Juka. E que bom que vc não mencionou, mesmo que subliminarmente, a política. Parabéns!

Belíssimo texto, como são sempre os textos de Juca Kfouri. Este tem um quê de especial. Tostão, o Tusta, o craque, a elegância, a discrição, o talento e o lamento. Jogou no Cruzeiro e eu sou Atleticano. Mas, qual o quê? Um privilégio ter visto, ainda que em criança, a magia desse atleta ímpar e desse cidadão exemplar. Parabéns, Eduardo Tostão! Obrigado pelo artigo, Juca!

É o melhor falso nove da história. Mais do que Messi. Foi o garçom da Copa de 1970. O que mais deu passes para gols.

Merecida homenagem!

Minha seleção brasileira de todos os tempos: Manga, Leandro, Domingos da,Guia, Nilton Santos e Marinho Chagas; Didi e Gerson; Guarrincha, Tostão, Pelé e Rivelino!

Enfim, um artigo digno de duas célebres personagens do futebol brasileiro: o querido craque Tostão, que recebeu uma terna e merecida homenagem, e o próprio articulista, que honra sua carreira e sapiência, ao não ingressar de novo naquele mundo sinistro da direção corintiana, aderindo, propositadamente ou não, a uma facção criminosa que se une para eliminar a concorrência. Grato pelo artigo e pela contenção.

Tostãofoi sem dúvida o melhor camisa 9 da seleção .E sempre se mostrou ético em sua vida pública ,o que falta para muitos craques hoje em dia .

É isso aí Juca.Di Stefano Tb achava,o resto é consequência. Se não fosse aquela bolada no olho Tusta seria mais festejado .Esse mineiro é bom em tudo.Vida longa.Alô Merval que tal Tostão na ABL ,escreve bem e futebol merece ,pois já temos Cineasta,Atriz e Compositor.Quem sabe se Cacá,Fernanda e Gil abrace essa ideia Já pensou Tostão de Fardão

Grande Tostão! Quem viu a seleção de 1970 não se encanta com mais nenhuma. Parabéns, Tostão, e obrigado. Os presentes que você nos deu são eternos.

Comovente. E mais do que justa a homenagem ao brilhante Tostão, pelo que fez (e faz) dentro (e fora) dos gramados. É na discrição que os gênios atuam, fazendo parecer simples as obras complexas. A sensibilidade e o brilho literário do texto de JK faz jus ao mestre Tostão; parabéns a ambos.

Tudo bem, homenagem se faz em vida. Mas homenagens, muitas, só se fazem depois da morte. Pelo menos no Brasil.

E alem de tudo q jukinha falou e q eu assino embaixo, um super medico e o melhor cronista de futebol

Foi por ter usado duplos traços (--), na falta de travessão?

Não sei por qual razão meu comentário, que falou bem do texto do Juca, além de mencionar também a genialidade de Careca, Coutinho (do Santos), Pepe e Zagalo não foi publicado.

Muito bom o texto, mas eu me lembraria de outro centroavante genial, Careca, que teve o azar de se machucar em 1982 e não ganhar uma Copa nas de que participou. Assim, também o velho Coutinho talvez merecesse ser titular em 1962, o mesmo por acaso poderia ter acontecido com o ponta esquerda Pepe em 1958 e 1962, que não devia nada -- apesar do estilo tão diferente -- ao grande jogador que foi Zagalo. Todos gênios da bola.