Querida Tati, assim vc desestrutura esses pretensiosos que habitam o pedaço mais ordinário desse mundo. Seus textos costumam ser maravilhosos mas, os provocativos merecem ser acompanhados dos ridículos comentários.

Tati, és Pier Paolo Pasolini de saias. Aguardando a próxima! Parabéns !

Não contramão das opiniões achei o "infelizmente" humor macabro sem graça. Sutil como uma jamanta.

Tudo que Tati escreve e diz me encanta e causa incômodo na mesma medida. Ainda assim leio e ouço tudo que ela faz. Errada eu? Um bom texto!

Gente vulgar com linguagem vulgar. Escreverei "cag_ado" e a Sem_sura corta. Deveria ser colocada em um blog.

Girl, a unica constante é a mudança.

Adoro ler seus textos, Tati. São diferentes, corajosos, estranhos. Seu mundo é muito diferente do meu, então sua visão de mundo me atrai, por ser inquieta e inquietante...

nada demais em ser woke...o drama é ser oco!

Mas no fim eu não fiquei sabendo se é a favor ou contra a sacramentalidade da literatura de autoficção. Só vi a polêmica.

Uma branca sofrendo por amor deu certo pra Taylor Swift

Vc parece ser inteligente entao levante a cabeça, abra seus ouvidos olhe ao redor. Todo escritor tem uma quimica com o eter ao redor. Há muito para ser escrito e reescrito, as verdades são quanticas e contextuais, elas mudam enquanto se escreve sobre elas. Isto significa o que é escrito é um caledoscopio que gira cada vez que voce olha o mesmo fato, a mesma estoria não é a mesma. A vagina podia ser protagonista de uma escritora do século passado.

"Nos dedicamos a dobrar alfaces bem temperados".... Tati está reinventando o português: alface é singular feminino!

É impressionante o ar de superioridade que só os que não escrevem são capazes de ostentar, como se a página em branco fosse um privilégio inatingível para quem não tem histórias para contar. Imagino você olhando para esse editor como quem olha para um personagem que nunca pediu para existir. Ele está tão confortável com sua camisa de linho, tão seguro de suas máximas, que mal percebe o peso das próprias palavras. Deve ter se indagado o por que daquele encontro. Tentativa de legitimação?

ahahahha ri alto! e mais ainda depois de ler os comentários, vc incomoda demais a macharada, por favor, continue.

Você é linda.

Chama a atenção o personagem do editor, que pode até ser ficticio no texto, mas representa uma entidade real... editores, produtores musicais e culturais, cujo trabalho é fundamental para viabilizar a obra ou pode apenas funcionar como filtro entre nós publico e a criação, a depender de sua competencia, a nos separar do que é novo, diferente e original.

Gostei muito. Realmente há uma pressão cultural woke que quer forçar as pessoas a serem compreensivas e protetoras de pessoas de outras tribos, outros objetivos, outras visões do mundo que não necessariamente representam o que sua alma interior observa e sente, quando só o que quer é dar seu grito de liberdade e buscar sua verdade enquanto vive a SUA vida.

Praticamente a Virginia Woolf da zona leste...rs

Também me sinto fora do mundo. Sou homem, branco, gay. Mas não escrevo sobre gays. Tirando a minha sexualidade, sobra eu ser homem branco. E não importa se vim da pobreza. Gostaria de escrever algo sobre indígenas mas não me sinto à altura. O que sobra? Talvez se eu inventar uma ficção científica sobre aliens sequestrando poderosos bilionários. Foi boa! Fica a dica.

Você é única, baby. Continue assim e ponto final

Divertidíssima! Pela literatura do duodeno!

Daqui a pouco vão querer nos culpar por sermos brancos heteros, termos vontade própria e posses. "Desculpe", não. Não me desculpo.

Só leio pra entender o que as mulheres pensam então só tá piorando. Kkkkkkkkkk 

Chega de lacração, gente. Coisa chata. Texto chato.

boa leitura, mas pequena correção.. o nome do osso é esterno

O problema de gente barraqueira é que cansa. Por isso precisa se reinventar sim, todos nós.

Concordo com a revolta da escritora, mas (sempre tem um mas) que historia de assedio/abuso vende é fato real, se tiver nome de homem famoso envolvido mais ainda (brasileiro gosta de fofoca de "rico"), tem varios livros recentes de autoras brasileiras e ainda o recente podcast da radio novelo sobre este assunto: sucesso total de vendas!

Taty salvando minhas manhãs com sua genialidade

"libresco": Adjtivo despetivo ligeramente irónico. Segundo o dicionário: "1.Relativo aos livros 2.baseado apenas no estudo ou na leitura dos livros, mas sem experiência.". Segundo Cervantes no "Don Quixote", pessoa fantasiosa alucinada pelos livros e fora da realidade. Nesta era em que quase ninguém le livros, se importar demais com os livros é quixotesco, ingênuo e fútil. Não são gigantes inimigos mas moinhos de vento.

Tati, garota, você é uma das últimas representantes de um mundo que se despede, enquanto a moralidade taxativa escorre entre as pernas numa incontinência à direita (teocracia totalitária) e à esquerda (extremismo identitário).

Há tempos tenho enveredado por esse caminho: escrever artigos, aqui, acolá, mas sobre tudo que "pega mal". Poucos estão interessados em ler mesmices, ou que não causem nenhum impacto. O óbvio é falta de encanto, de preguiça mesmo, penso que é preciso ousar, chocar, desinstalar a moral e os "bons costumes", fazer o leitor pensar: "nunca tinha pensado nisso...". Os grandes autores quiseram "pegar mal".

Touché. Trump foi eleito de forma arrasadora dizendo o que pensa. Sugestão: entre na política e saia desta rid icula turminha woke. Daqui a alguns anos, ninguém se lembrará dela.

Alguns leitores estão tachando (com ch, não com x) a Tati por não compreenderam autoficção. Mas há tempo pra aprender, ô se há...

Escreve um livro com o título "Jamais, neném". O conteúdo é secundário. Nobel de literatura é difícil, mas vai vender alguns exemplares sim.

Se o tema do livro autobiográfico for expor as intimidades dos outros, como sói acontecer dia sim, dia não nesta coluna, o editor tem razão. Mas pelo menos vc consegue identificar bem o racismo.

Quem acredita? Fica claro que tudo o que ela quer é um livro que "viaje bem", na falta de um cancer. A negativa dela ao "nenem" é tática, pega bem, vende. "Eu quero pegar mal" parece frase de bolsonarista bem sucedido. É óbvio, não tem bobo escrevendo na fsp...

Pelos comentários abaixo, eu diria que o seu cotovelo raspou de leve no membro da turma que se excita quando surge a chance de espancar uma topetuda como você. De leve, rs.

Novamente reclamando do mundo que seus amiguinhos progressistas criaram. Mantenho minha opinião de anos atrás, o relacionamento da Tati com progressistas é assunto de terapia. Ela claramente não tem o menor perfil, mas vive mendigando aprovação dessa gente. Talvez tenha sido esnobada quando jovem ou seja uma rebeldia contra o pai

Eu "si divirto" com essa coluna.

Fosse Tati homem, seria taxada de predadora sexual. Mas como não é, acham bonitinho, coisa de gente inteligente. Vivemos em um mundo ridículo. Não dá mais.

Muito bom. Gostei.