Isso porque é sabido que a maioria dos cursos de engenharia forma motoristas de Uber.

Falo com conhecimento de causa, o principal problema é que muitos dos formandos e formados em engenharia, tem sérias dificuldades em ser engenheiros! Preferem ser qualquer outra coisa depois de formados, menos ser engenheiro. A comodidade atraí mais que, responsabilidades técnicas, jornadas estenuantes, viagens longas com acompanhamentos de obras, serviços...não é pra qualquer um, é pra poucos e que gostam do que faz. O glamour só vem se for realmente bom...ou é só mais um técnico de escritório

O Brasil se tornou um fazendao. A desindustrialização provocou a falência de pequenas indústrias e o desaparecimento dos empregos industriais. Por isso a bancada da bala, bíblia e da bala consegue fazer do Brasil um faroeste caboclo onde o cornelismo está cada vez mais forte elegendo políticos bolsonaristas em todas as capitais e municípios menores.

O Estado brasileiro é o responsável quando distorce os inventivos ao pagar pra advogados salários iniciais de 20 mil reais nas procuradorias, nos juizados, etc...Acaba criando uma relação candidato/vaga de +100, 200..., uma economia inútil de cursos de preparação e uma ilusão na cabeça dos sonhadores de mamatas. Salários para pesquisadores são muito menores. Isto sem falar nos penduricalhos judiciais.

Os dedos do Sérgio Moro quebrou a indústria de engenharia civil!

Agradeçam ao lawfare da lava jato que afundou a Odebrecht. Só no Brasil a elite, no afã de retomar o governo, topa destruir a maior empresa do país. Em qualquer outro lugar teriam punido os donos, mas preservado a empresa. Afundaram a economia do país com as paralisações, pautas bomba e o diabo a quatro para saciar a dor de cotovelo do Aécio.

O mercado dita a oferta e a procura. O problema está em quer bons engenheiros com salário baixo. É como quer ganhar a champions league com salários da "lampions league". Nossos poucos melhores engenheiros que se formam não seguem na engenharia, vão o para os bancos e para o serviço público e a nossa tecnologia se arrasta na lama.

Antes, bem antes, a coluna ocupava uma página inteira. A pretexto de fazer um curso, sabe-se lá onde, foi reduzida a meia página. Agora, qualquer dia some. Idade ou preguiça.

Qual o problema do Século XXI? É o Século de Lula e do PT, em que a sociedade optou pelo atraso, pela corrupção, pela demagogia, pela ignorância e pelo populismo. São quatro governos, somando-se dois de Lula meio de Dilma e outra metade de Lula. Com apoio da mídia.

..em país onde existe mais faculdades de direito do que o resto do planeta inteiro esse tipo de situação era previsível. Somos o maior cartório aberto do planeta.

... quem fez curso de engenharia no final da década de 1990 tem que Fazer outro curso superior para ter emprego ou Vai virar mendigo, sem teto, morador de Rua, catador de latinha e se der mole, vira cracudo, alcóolatra com cirrose, com Boca doente, dentição podre, Vai beber água suja e comida temerária.

... ou jovens escorregam para se tornaram advogados para operam proteção de operadores de Ponzi schemes diversos ou escorregam para cursos de 'sistemas Digitais de dados ' para operarem Ponzi schemes Digitais! ... Estão todos procurando ter relação de compadrio com a rataria! Estão fortalecendo a rataria!!!...

... o Sagrado e Mgico Almirantado de Engenharia está doente!!! Os departamentos de engenharia em empresas está vazio de engenheiros! Os cargos foram preenchidos por filhas e filhos inúteis ( não-engeheiros) da elite abonada inútil que roubam e deixam roubar! Quem rouba e deixa roubar entra para o panteão dos inimputáveis!!!... Rataria inútil!!!...

Colunista saudoso da época da ditadura planejada pelos EUA?

Fiz engenharia mecânica na UFPE lá nos anos 80. Um trabalhão infernal pra conseguir me graduar e a partir daí a grande dificuldade de conseguir entrar no mercado de trabalho. Sinceramente? Da bem menos trabalho e é mais vantajoso ser influencer aqui no Brasil. O custo benefício de estudar engenharia não vale a pena.

A queda de calouros nas engenharias talvez indique que o ensino de exatas na educação básica tenha virado suco - se é que já foi sólido.

Desde o governo Collor que o país vem se desidustrializando. Um breve soluço nos anos do petróleo e Petrobrás crescendo e voltando ao Agro de exportação in bruto e financeirização sem freios. Engenharia é produção, construção, mas a moda na elite é destruir

Estudar engenharia pra que? Ganha mal e carrega uma grande responsabilidade nas costas. A elite empresarial brasileira é hipocrita e não promove a profissão. O estado brasileiro é míope, seja qual for a porcaria que estiver no governo, não salva um. E o CREA é um cabide de emprego q nada faz pelos engenheiros. Lamentável!

A nossa elite é a pior que existe, pois os investimentos efetuados pela iniciativa privada em educação é pífio, comparado ao que os americanos destinam de recursos todos os anos.

Em mil novecentos e setenta e sete, a escola estadual onde eu estudava recebeu um laboratório de química. A professora nos levou para abrir as caixas e montar o laboratório, mas a diretora proibiu que ela continuasse. Pouco tempo depois, as caixas foram furtadas. Enquanto não enfrentarmos a cultura da corrupção, não haverá futuro para a educação.

Em MIL NOVECENTOS E SETENTA E SETE, a escola estadual onde eu estudava recebeu um laboratório de química. A professora nos levou para abrir as caixas e montar o laboratório, mas a diretora proibiu que ela continuasse. Pouco tempo depois, as caixas foram furtadas. Enquanto não enfrentarmos a corrupção, não haverá futuro para a educação.

"Na China, o governo resolve o problema com sua mão visível, estimulando algumas carreiras e desestimulando outras. No Brasil quem faz isso é o mercado, e faz de forma imperfeita." Lá também é o mercado. As pessoas cursam engenharia porque o país cresce e constrói estradas, pontes, túneis, usinas, edifícios em série.

A carreira de engenharia deixou de ser interessante por conta dos baixos salários, não dá para se concluir um curso que exige muito e depois se submeter a uma média de salário como a que o mercado oferece. O aluno que tem condições vai direto para área de saúde, que ainda tem um mercado reservado e em expansão.

Doutor Gaspari se esquece de que o nível intelectual/cognitivo de nosso alunado caiu assustadoramente (as notas das redações do enem que o digam), contribuindo para a derrocada na entrada dos pretendentes

O problema é o Ensino péssimo nos primeiros anos. Ou no meu tempo: primário! A criança não recebe o estimulo e preparo suficientes ; nos últimos anos do Fundamental não conhece as Exatas e é ruim nas humanas. Criar Faculdades?Ótimo! Mas, vai ingressar discente quase analfabetofuncional?Faltam estadistas para fazer como nos países asiáticos, v.G. Coreia do Sul, China e Japão,educar, educar e educar a população desde tenra idade. .. segue

Hoje em dia ninguém quer trabalhar. É gente virando Couch ou influencer sonhando em ser patrão de si mesmo. Me formei professor de História e toda vez que vou ao barbeiro fazer a barba e cortar o cabelo, lembro que em 30 minutos deixei $60 pro profissional, enquanto que eu ganho $27,01 por 50 minutos em aula. Quem quer fazer curso superior nesse país?!

Enquanto emprego público for seguro e pagar melhor do que a iniciativa privada, nossos jovens vão optar pela carreira de Direito. Engenheiros em sua maioria são absorvidos por empresas privadas, sempre sujeitos às variações do mercado.

Estudar engenharia é sacrificante. A matemática deles é profunda. Desestimula candidatos ao curso. Reforçar o ensino da matemática na formação escolar ajudaria a criar interesse pelo curso. As carreiras profissionais que têm a matemática como base ajudam a aumentar o PIB.

Não adianta criar cursos avançados num país que a metade do povo vive na pobreza. Grande parte dos alunos vai a escola para comer porque o salario do pai não dá nem para comprar comida. A solução seria investir na recuperação do salario mínimo. Uns 10% de aumento real anual para que daqui a uns 10 anos todos os alunos tenham condições de estudar engenharia, medicina, professor e o que a sua vocação desejar.

Nunca seremos um país desenvolvido assim: os jovens, especialmente de baixa renda - oitenta por cento da população - visualizam as seguintes opções: uber, traficante, pastor evangélico, manicure ou ser do job. Ah, mas o sonho dourado: digital influencer!

Atualmente os melhores candidatos são os que vêm de famílias estruturadas, mas de baixo poder aquisitivo. O Ita no Ceará se deve ao fato de que lá criou-se uma tradição em exatas, os alunos são excelentes. Já os classe média alta do Sul maravilha não dão para nada.

Esses números escorrem pelos meus olhos como chuva fina sobre as janelas de um trem. Quietos, mas carregados de histórias que nem sempre percebemos de imediato. A estatística que Isabela anunciou me fez pensar: onde estão esses jovens que outrora marchavam resolutos rumo às engenharias? Será que desaprenderam amar os cálculos? Ou será que aprenderam a temê-los? A resposta, como tudo na vida, não é simples. Vivemos tempos em que o pragmatismo é cobrado como virtude. Resultados importam.

No Brasil, os jovens estão preferindo deixar de estudar visando virar influencers digitais ou vendedores de cursos sobre como vender cursos na internet. Além disso, a maioria das faculdades atualmente são fracas. Não adianta inúmeras pessoas se formarem para no futuro não conseguirem emprego e resultando em recém formados virando Uber pela baixa qualidade do ensino e pela pouca oferta de emprego. Nunca foi tão arriscado fazer um curso de ensino superior como é atualmente no país.

Pelos números apresentados no artigo acima, Brasil tem proporcionalmente muito mais aluno de engenharia que a China. Se temos, por baixo 350 mil calouros, significa mais de 2 milhões de alunos, nos 5 a 6 anos de curso. Portanto, um terço do número da China, que tem população sete vezes maior. Com esses dados não dá para concluir que acabamos para trás, considerando apenas o número de alunos.

O assunto merece análises aprofundadas. Qual o papel da desindustrialização de décadas que ocorre no país, movida pela mão invisível do mercado? Qual o papel do desenvolvimentismo nacional após 1930, que não é mão do mercado? Nesse sentido, quem pode ser o impulsionador ou a engenharia está em declínio mesmo? Não uma questão de ter cursos de graduação apenas.

Sou engenheiro e vejo muita coisa acontecer: inclusive a ascensão da profissão de advogados, que algumas vezes disputam com o engenheiro o topo da carreira nas funções de direção de grandes empresas de engenharia. Hoje não se faz um viaduto sem advogado, mas fazer somente com eles é risco certo de ruina da estrutura.

Isso é o resultado do abandono da educação. Veja o estado de SP.

Creio, como engenheiro, que o que mudou/evoluiu são as especialidades de engenharia. Algumas estão em baixa. No Brasil temos vinte e oito e já existem cento e sete (vi num congresso em Lisboa). As Universidades precisam atualizar os curricula.

A pandemia foi devastadora, na minha opinião. A escola pública abandonou os estudantes secundaristas, e apesar da maior facilidade de ingresso em federais, muitos desistiram dos cursos, pela deficiência na base. A pandemia só vai acabar em 10 anos.

Eu disse isso o tempo todo: que precisamos de uma educação básica melhor, e uma educação superior acadêmica e técnica de qualidade. Mas vem Bolsonaro e os seus que o defendem e discordam. Um primo meu trabalha como uber, uma prima como atendente de telemarketing. Eu estudo em universidade pública (área de business, antes que me chamem de comunista) de teimoso que sou. É esse o futuro que teremos? O país do agro e dos trabalhadores de app?!

O problema é bem mais amplo, certo Elio? Um país que ocupa péssimas colocações nos indicadores de avaliação da educação mundial, o que esperar para a formação de profissionais de ponta no mercado tecnológico? Eduardo Giannetti, em entrevista com D'avila (disponível no YouTube), revela, por exemplo: "os 10% dos estudantes das escolas mais caras do Brasil têm performance inferior aos 10% das famílias mais pobres de países como Coreia do Sul, Alemanha...., nos exames internacionais".

A matrix energetica esta mudando, saindo do petroleo pro eletrico, o que vai demandar um overhaul do sitema eletrico pra poder lidar com a carga (carros eletricos), isso vai precisar de engenheiros e muitos no medio prazo. sem contar centro de dados pra processar IA. Meu ponto eh: vai de Eng. Eletrica que vai ter trabalho. Fiz e nao me arrependo.

O capitalismo financeiro não precisa de engenheiros.

Engenheiro só tem emprego se tiver indústria. Pq alguém vai abrir uma indústria no Brasil se é mais fácil e mais barato importar da China? No mundo de hj, só existem indústrias onde há forte apoio governamental. No Brasil, se prega o estado mínimo...

Números precisam vir acompanhados de outras informações, por exemplo o fato que o que antes era engenharia e seus 3 cursos, foi desdobrado em dezenas de outras denominações. Número de engenheiros, e nem mesmo o PIB, medem por si o desenvolvimento. Nem China nem Brasil seriam comparados por si, nem entre si, usando esses números, nessa análise de viés desenvolvimentista.

Desempenho sofrível em exatas, principalmente matemática, também pode ser um gargalo pra muitos candidatos.

Um país se constrói com professores e engenheiros. No Brasil o empresário Roberto Simonsen criou o Senai. As posteriores gerações estagnaram na Fiesp e a única coisa que produziram foi o Pato da Fiesp

Brasil para valorizar a engenharia precisaria investir em indústria, de preferência a de ponta. Mas quem vai investir nessa indústria com juros altíssimos e um mercado financeiro que rende muito mais? Jovens não querem estudar pois continuamos a ser um mero exportador de commodities e o tal mercado joga contra o país.

É sintomático que nossos alunos, especialmente de segundo grau, têm desempenho pífio em matemática. Física nem se fala. O problema está na origem e não nas universidades. As públicas têm excelentes cursos de engenharia e vagas ociosas. Não precisa pagar R& 7000,00.

Com 70% das vagas são de faculdades privadas de qualidade duvidosa em breve não produziremos nem privadas sanitárias. Enquanto isso criticam o pé de meia do governo federal mas não o Fies que financia as faculdades privadas.