Sempre excelente, Rui!

Em agosto de 79 d.C, Plínio,o jovem(18 anos) e Plínio,o velho conversavam animadamente no jardim da casa da família quando viram uma coluna de fumaça, que parecia um pinheiro, subindo pelos céus de Pompéia. No mesmo mês, só que 1.866 anos depois,Teruko UENO(15 anos),do dormitório da Cruz Vermelha, sentiu uma luz ardente perpassar-lhe os olhos. Com muito esforço olhou pela janela e percebeu que o inferno visitava Hiroshima.Mas afinal o que isso tem a ver com I.A? Sei lá. É só para refletir.

100% de acordo... tendo sido estruturada a partir da estupidez natural que humanamente partilhamos, a pobre da inteligência artificial jamais conseguirá ir além de nossas próprias limitações.

Artigo muito bom! Várias curiosidades e informações.

Excelente artigo!

Rui faz parte do pequeno grupo de colunistas da Folha que valem a assinatura.

O grande perigo da IA é evidentemente uma intensificação das fraudes. Daqui a pouco, em vez de uma ligação spam, você recebe uma ligação de um número conhecido, em que a voz de um seu parente ou conhecido conta uma história triste e te pede dinheiro. O melhor é já adotar a política de dizer sempre não.

O Rui é a melhor novidade da Folha em muito tempo. Sempre imperdível.

A inteligencia artificial substitui por ex o consultor, o professor, o tradutor, o médico clinico geral que fazia e cobrava pelo basico em terra de cegos.

Comentei o artigo mencionando a obra de Arthur Clarke "mmi, uma odisseia no espaço", que tem tudo a ver com ia. Recebi uma "moderação". Reagi e expliquei o que escrevi. Recebi outra "moderação". Enfim, acho que a estupidez natural de que fala o articulista já chegou ao algoritmo do jornal.

De novo, a tal moderação. Ridículo! Comentei o artigo com referência a Hall 9000, o computador de "2001 Uma Odisseia no Espaço", uma máquina pensante. Tudo a ver com o que escreveu o colunista. Mas o algoritmo da Folha é um mau exemplo de IA, a confirmar a preocupação de Rui Tavares.

Como disse o poeta, "o novo sempre vem". Mas nessa questão da IA, a humanidade pode dar um tipo no pé. Em "2001 Uma Odisseia no Espaço", Clarke adverte, e Kubrick mostra na tela, o perigo da máquina pensante. Hall 9000 se revolta e submete os tripulantes da nave. Atualmente, já há muitas atividades humanas sendo executadas por IA. Qualquer vacilo e alcançaremos a estupidez natural de que fala o articulista.

Não acredito que o desafio da IA seja o de uma consciência inteligente que nos enxergue objetivamente e decida ser hostil. Acho que ela ameaça nossa frágil conexão com a realidade cuja construção passo a passo levou milênios para desembocar na ciência atual. "Se non è vero, è ben trovato" diz o ditado, porque é difícil diferenciar uma coisa da outra.

Enquanto o IA, não importa se chinês ou americano nada de braçada, nosso Tico e Teco, dia após dia, fica boiando, igual à "aquilo" Exemplo: muitos alunos do IFMG, e, outras instituições, com certeza, não sabem "ver" as horas em um relógio analógico.

Só o título, é Genial!!

Os restantes animais; inteligentes naturais não humanos, aguardam a rebelião dos robôs contra a espécie humanoide e sua extinção consequente.

Só não suprto esse tratamento conceitual à IA (que não é inteligência), como se esse instrumento tecnológico fosse uma entidade, um ser em si, ao qual se vai de encontro...

Excelente

Ôôô, Seu Rui, que delícia lê-lo aqui na folha, um refresco. Ao seu mencionado autor, acrescentaria o PhilipKDick, do "Andróides sonham com ovelhas elétricas?": também ali temos o conflito da vida e inteligência artificiais contra o humano tradicional. É contemporâneo e todo mundo conhece por conta do "Blade runner", facilita. E o conflito político-econômico é evidente, bem como a mediocridade do "herói" (só no livro), na qual podemos espelhar os agora burocratas estadunidenses. Muito pedagógico.

IA chega em um momento ruim, mas se evoluir em código aberto os riscos serão menores.

Texto impressionante. Pegou a temática de forma substantiva

Reflexão muito interessante.