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  1. Felipe Vasconcelos

    O Colunista melindrou alguém com seus textos sarcásticos, aqui na Folha, todas as semanas, e foi ameaçado de processo. É nessa hora que o progressista vira o mais ardoroso defensor da liberdade de expressão. E ainda rebate com um "nós devemos fazer uma tese ou dissertação para entender o fenômeno"!

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    1. Felipe Vasconcelos

      E ainda tem uma horda de bajuladores nos comentários, não devido ao brilho de sua inteligência, mas única e exclusivamente pelo seu posicionamento. Quer parecer mais inteligente?, é só se filiar ao psol!

  2. Nilton Silva

    Muito bom o refrão aí. Pode virar febre no carnaval.

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  3. Alberto Melis Bianconi

    Isso é discurso corporativo do professor de direito. Estão fazendo pouco do métier do colunista, que não enverga toga mas se dá muita importância. Tem problema de comunicação, social ou jurídico coisa nenhuma. Ele diz que e também uma forma de predação e banalização do direito. Ele quer organizar o bate-boca informal das redes, ou mesmo da imprensa... Deveria se ater àquilo de que entende.

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    1. filipe moura lima

      Falou agora um jurisconsulto. Nem sei por que li esse comentário nem por que respondo a ele.

  4. José Cardoso

    O direito é a continuação da briga de rua por outros meios.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      E a "briga de rua" contanto que consensual, não deve satisfação à ninguém.

  5. Diego Rodrigues

    Conrado, comente por favor a querela estadunidense noticiada esta semana no f5 do cidadão que processou a disney pela esposa ter morrido por comer num restaurante do parque tematico (era alergica e avisou) e dona disney sacou um termo de uso do disney+ alegando que o cidadao em questão, quando concordou com os termos ao assinar o serviço renunciou ao direito ao processo judicial e agora querem uma tal de arbitragem. Seria o oposto da questão deste artigo mas é um assunto interessante.

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  6. Marcos Benassi

    [Xiiiiii, colegas leitor@s, hoje a sençura tá folhofrenética à beça, uma loucura. Mesmo eu, que tem um bom rebolado pra fugir das amarras, já tomei três traulitadas, devo ter tido uns 3O% de insucesso. Co'didoido - melhor, co'discroto. O Jorná perdeu o pé total.]

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    1. PAULO ROBERTO SCHLICHTING

      Apague-se o !, inclua-se o ?

    2. PAULO ROBERTO SCHLICHTING

      Feliz como pinto no lixo... Será que passa, Luiz!

    3. Alexandre Marcos Pereira

      Outro dia me censuraram porque citei o nome da autora de Delta de Vênus, a gloriosa A. Nin (abreviei o primeiro nome, se não me censuram de novo).

    4. Luiz Candido Borges

      Acabo de enviar um comentário que foi para a "moderação"...

    5. Luiz Candido Borges

      Eu já desisti de tentar descobrir quais palavras de um texto estritamente dentro do vocabulário e norma culta não pode ser publicado ou tem que passar pela "moderação": eu mando sem mexer em nada. A minha última descoberta foi que a singela palavra que nomeia a avezinha que sai do ovo galináceo é proibida! A expressão "Feliz como ... no ..." não rola de jeito nenhum...

    6. Silvio Alpendre

      Ameaça processar a Folha. Kkk

    7. Diego Rodrigues

      hehehe, todos sabemos como é. Pior é que a gente só tem uma chance de 'rever nossos conceitos' e corrigir o texto impuro, muitas vezes para se desesperar ao não ver nenhuma palavra que justifique o limbo. Aí 'nois' tenta e geralmente 'faia' miseravermente.

  7. Marcos Benassi

    Orra, Conrado, caríssimo e luminoso, lembrei-me de música um 'cadim melhor: "Mandarim", cantada pela Cida Moreyra: "E agora, com a queda do império, o que será de mim?" O "império da civilidade", que ora se esfarela, preocupa: aparenta que, cada vez mais, há "mal grave e justo" que possa ser infligido ao outro. Cara, parece que retornamos, ainda que com a mediação do Estado, à briga de tacapes. O ente mediador, que evitava a agressividade direta, agora é instrumento desta. Rapá, virêmo troglôs?

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  8. Florentino Fernandes Junior

    Texto ao mesmo tempo hilario e verdadeiro

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  9. Delzimar Irineu Silva

    Tem uma mulher aí que foi em universidade cantou uma música que até eu ,que não tenho nada de puritano, fiquei surpreso e não satisfeita mostrou a bunda para todo mundo ver, o nome da música é "proteste com c..." Acho que é isso. O Nicolas postou o vídeo, e ela disse que vai processar por causa da exposição do vídeo. Kkkkkk. E tem advogado que abraça.

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  10. filipe moura lima

    Cada texto de Conrado é uma aula. Obrigado, professor.

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  11. Alexandre Marcos Pereira

    A cultura do litígio traduz, sobretudo, uma visão distorcida do papel do direito na sociedade. O fenômeno do litígio como intimidação tornou-se uma praga moderna, infestando as redes sociais, as relações de consumo e até os embates cotidianos mais banais. O advogado, outrora visto como guardião da justiça, por vezes é invocado como um feitiço: Vou acionar meu advogado, diz-se como quem ergue um escudo invisível contra a razão ou a crítica. Era da indignação instantânea, onde não há paciência.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Meu caro Benassi, grato pela generosidade em dividir sua verve. Ainda acha que o entendimento deve prevalecer sobre a ameaça. Mas, para isso, seria necessário compreender que o direito não é um instrumento de poder arbitrário, e que a justiça não é um brinquedo nas mãos dos impacientes e dos ressentidos. Enquanto isso não acontece, seguimos convivendo com os justiceiros de gabinete, os paladinos de processos vazios, os guerreiros da retórica beligerante que, diante da menor discordância, litigam

    2. Alexandre Marcos Pereira

      Seria cômico, não fosse trágico, que o sujeito que ameaça processar por qualquer desavença não se dê conta de que sua própria atitude pode constituir crime. A ironia se revela em sua plenitude quando aquele que se pretende ofendido torna-se, na verdade, o agressor. Se há algo que a civilização deveria nos ensinar é que não se pode resolver tudo na na força - seja ela física, seja ela jurídica. A primeira reação deveria ser a busca pela razão, não pelo fórum. A tolerância, não a petição inicial.

    3. Alexandre Marcos Pereira

      Meu caro Bianconi, numa sociedade onde a tolerância se esfarela e o diálogo cede lugar ao ressentimento, os tribunais passam a ser vistos como instrumentos de vingança, e não como espaços de justiça. Há, é claro, litígios legítimos. O direito existe para pacificar, corrigir distorções, reparar danos reais. Mas a banalização do vou te processar dilui essa função nobre, convertendo a justiça em uma forma de coação e o direito em um capricho de quem não aceita ser contrariado.

    4. Marcos Benassi

      Essa "gente" são os faraós, Alberto! Hahahahah! Ô Alexandre, fique à vontade com a expressão, pode carimbar de Tutancâmon quem lhe aprouver. Aliás, quem sabe a maldição não persegue a vítima do adjetivo? Hahahahah!

    5. Alberto Melis Bianconi

      Tem muita gente se achando acima de toda e qualquer discussão.

    6. Alberto Melis Bianconi

      Não acredito que a simples ameaça gere vantagens na discussão pública, pode ser um argumento auxiliar, para informar a importância que se empresta ao assunto. Se ninguém recorrer a justiça, essa não tem nada com isso. Tampouco perde ou ganha. E se a ameaça, por qualquer motivo, causar danos ao ameaçado, pode ser denunciada judicialmente, como a coluna afirma. E, uma vez na justiça, acusador e acusados podem ser enquadrados como litigantes de má fé. Que as pessoas discutam como acharem melhor.

    7. Alexandre Marcos Pereira

      Meu caro Bianconi, grato pelo comentário. O problema, hoje em dia, é que a mera discordância vira um convite ao duelo jurídico. O tribunal da opinião pública já não basta para muitos. Agora, a promessa de um processo judicial substitui a réplica, o argumento, a dialética. Discutir ideias? Melhor ameaçar. Aceitar críticas? Melhor processar. Não há, por trás disso, apenas ignorância da lei - embora ela seja evidente, mas também um traço cultural: a judicialização como solução de qualquer impasse.

    8. Alberto Melis Bianconi

      O Apocalipse de João, em seus últimos versículos, ameça, a quem modificar qualquer palavra do que ali ficou escrito, que Deus lhe acrescentará as pragas escritas naquele livro. E, até onde eu sei, ninguém acusou João de estar fazendo troça com a justiça divina, nem mesmo um Papa em dois mil anos. Então, por favor, menas com essa sacralização do direito, muito menas..

    9. Alexandre Marcos Pereira

      Meu caro Benassi, grato pela honra do comentário. Você é demais! Adorei a expressão Está cheio de Faraó por aí…. Se você permitir, vou usá-la cada vez que me deparar com um caso de intimidação judicial. Se me ameaçarem de processar por qualquer questiúncula, vou retorquir, na lata, Tá cheio de Faraó por aí…. Já me sentirei vingado. Um grande abraço, meu irmão, e parabéns pela habitual presença de espírito!

    10. Marcos Benassi

      Mais do que "paciência", meu caro, há uma violência que não tem pudor em mostrar a face. A imagem da feiticeira, a soltar sortilégios, é muito boa: nas tumbas egípcias, era muitíssimo comum deixar recados aos violadores, ameaçando-os de serem amaldiçoados - devia ser bem óbvio, porque a aprendizagem da leitura não era frequente. "Vamos, violem meu espaço, vou amaldiçoa-los com longo incômodo, talvez perda monetária". É muito faraó pelaí... Hahahahah!

  12. Vital Romaneli Penha

    A solução é que depois que a pessoa espalha aos quatro cantos que vai processar e depois não processa, é a pessoa que não foi processada,processar a pessoa que ia processar por fake news. Ha ha ha.

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    1. Joabe Souza

      A solução é dignificar o processo, pra que volte a ser considerado algo grave e sério, e não algo equivalente a um xingamento.

  13. Humberto Santos

    Este aí conhece os EUA? Já ouviu falar?

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    1. Marcos Benassi

      "Este aí", prezado Humberto, quem seria?

  14. Felipe Vasconcelos

    Esse colunista nos brinda, todas as semanas, com linguagem sarcástica e estridente, sem qualquer vestígio de elegância, revelando mais as suas preferências e subjetividades do que argumentos consistentes. Qualquer pessoa tem o direito de recorrer ao Judiciário, caso se sinta constrangida ou humilhada. A bronca do colunista é que esse direito vale tanto para quem é de direita quanto de esquerda. "Onde já se viu, aquele fascista ameaçar de processo um 'democrata' e 'progressista' como eu!?".

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Bem, as matérias costumam ser duras e sarcástica, mas, pelo que lembro, mantém a elegância. A questão deveria serr: vamos reservar ao direito as questões de etiqueta? Acho que cabe ao direito tratar da etiqueta devida na corte, frente ao juiz e outros operadores do direito e não regular o bate boca público. Na Folha, o jornal se responsabiliza, não o faz bem feito, mas isso é problema dela... todo jurista, ou quase, tem um pouco de autocrata.

    2. Marcos Benassi

      Pra ficar no fulcro da bagaça, cê reparou nos exemplos, Felipe? Direita, esquerda, acima, abaixo, tem de tudo. As dereita têm pobrema de leitura e compreensão de texto... Ou será paralaxe? Pode ser - cê não tampa o olho esquerdo quando tenta ler, né?

    3. Luiz Candido Borges

      Felipe você está por fora de muitas coisas, uma delas é o conceito básico de elegância...

    4. Ricardo Thomazine

      Percebe-se que o sr não entendeu o teor da coluna. E é bem notório que semanalmente o professor Conrado Hubner nos presenteia com ensinamentos riquíssimos.

    5. Joabe Souza

      Um brinde ao sarcasmo! E outro à interpretação de texto.

  15. max ribas

    É o Brasil evoluindo, Professor. Melhor do que dizer que vai chamar a jagunçada kkkkkk

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, Max, meu caro, mas é a mesma coisa, civilizacionalmente é o mesmíssimo fenômeno. Ao invés de se reduzir a violência no diálogo - através dele, inclusive - é interposta uma figura de ameaça. Tá certo, nóis num apanha, mas a ameaça é de dar um ralo em algo msm seja conta bancária mm seja reputação - pô, e se der em cana, capaz de ser pior do que levar uma tunda.

    2. Abner de Siervo

      Boa! Melhor comentário!