A agenda para o aumento da produtividade do trabalho no Brasil: o investimento em educação básica (Samuel Pessoa admite que o caminho é pela educação pública), o investimento em infraestrutura e o aprimoramento dos marcos legais. O editorial: "levar a cabo tal agenda demanda alinhamento de lideranças...". A Folha contribuirá para esse alinhamento quando defender que os grandes bancos e fundos também precisam assumir sua cota de responsabilidade para aliviar o orçamento público.

O Brasil foi dirigido pela direita por 500 anos, desde cabral. Nasceu como na grande propriedade de terra, dividido em 15 capitânias hereditárias (os estados unidos se iniciaram com pequenas propriedades, lembram-se das caravanas para o oeste?). Depois, colonialismo e escravidão do índio e do negro, tudo em continuidade, sempre comandado por uma elite do atraso, com cabeça na velha Europa real. Hoje é continuidade,vemos nosso congresso dominado por 70 por cento dessa mesma elite, só privilégios.

O motivo são as castas oligárquicas do atraso que regem a politica.

Como aumentar a produtividade de uma industria se o Agro vive sugando recursos para produzir comodities?

O que falta aqui é educação publica de qualidade para todos, saude pública também para todos e um sistema de segurança baseado em eficiência e não em assassinatos.

Agrava o quadro exposto no editorial, para o lado dos trabalhadores, o montante de renúncia fiscal correspondente à sete por cento do P I B que reverbera diretamente na precarização dos serviços públicos. Qual a vontrapartida do empresariado beneficiado por renúncia fiscal pelo Estado. Para onde vai os tributos não pagos??

Agrava o quadro exposto no editorial, para o lado dos trabalhadores, o montante de renúncia fiscal correspondente à 7% do PIB que reverbera diretamente na precarização dos serviços públicos. Qual a vontrapartida do empresariado beneficiado por renúncia fiscal pelo Estado. Para onde vai os tributos não pagos??

O tema produtividade leva facilmente a mal entendidos, como "o problema é a educação". A foto por exemplo mostra um operário movimentando um feixe de barras com auxílio de uma talha, acionada por controle remoto. Essa operação é a mesma aqui, na China, nos EUA ou na Dinamarca. Portanto não há diferença na produtividade do trabalho nesse caso. Não importa se o cara na Dinamarca conhece as equações de Maxwell enquanto o nosso tem dificuldades com a tabuada.

O atraso da baixa produtividade é causado pela péssima educação dos governantes da direita e centro, isenções para mercadores e "cristãos" e emendas. Inclusive esse periódico que alardeia sua campanha destruidora do governo Lula se forra em privilégios. Né d. Folha? Explica e não inventa isso é fake

Quem é responsável pela baixa produtividade é a visão escravagista do empresário brasileiro. Ao visitar empresas vejo locais insalubres, ruins para trabalhar e com maquinário antigo. Sem contar o salário vergonhoso que pagam, sempre por volta de 2 a 3 mil. Falta investimento privado e visaão estratégica. E normalmente os donos tem uma vida bastante boa. Então não é problema financeiro, imposto e blá, blá blá neoliberal. É a prática de sugar o máximo investindo o mínimo.

Engraçado. Não vi uma linha falando o que o americano compra com 10% de seu salário mínimo mensal no mercado, e quanto o brasileiro consegue com 10% do nosso salário mínimo. Será que existe uma relação de investimento e proporção? Se o mínimo fosse 9 mil por mês... pensem... exercitem a mente. "Ah mas isso é impossível no Brasil!". Ok, então contente-se com a entrega. O americana realiza sonhos com sua hora de trabalho. O brasileiro sobrevive.

A folha do grupo Uol folha não tem moral pra falar de benefício fiscal...

Eh colonial o mau planejamento da estrutura produtiva brasileira. Faz parte da índole predadora das elites que conduzem o processo de desenvolvimento nacional desde o começo até hoje. E a folha eh porta voz dessas elites. Quanto a tributação e dívida pública o editor insere aqui , mas eh jabuticaba . Ele aproveita a discussão de eficiência pra bater nessa tecla e agitar o gado.

Só que o articulista esquece de falar na financeirizacao, no rêntisno que suga o dinheiro do investimento em tecnologia, em desenvolver tecnologia. Não fala a FSP também de que não uma única grande empresa transnacional, raríssima exceção , que não tenha nascido do estado . Nem para isto o nosso empresariado tem coragem criar empresas. Querem as já estabelecidas pelo estado

A Folha sempre destila em seus editoriais um manual neoliberal para explicar qualquer questão econômica e social. Seria prudente ao menos a Folha exercitar a dialética. Por exemplo, ela poderia argumentar que outros analistas creditam a baixa produtividade brasileira à produção de bens de baixo valor agregado e explicar porque ela, a Folha, não acha isso essencial para explicar essa questão, uma vez que em seu editorial nada sobre isso foi citado.

Falar sempre a mesma falácia explica pq a Folha é desonesta! Esse cálculo de produtividade (pib/horas trabalhadas), em si, não quer dizer nada da forma como vcs apresentam (a culpa é dos trabalhadores). Nós já tivemos uma elite industrial que queria desenvolver o país e criar uma indústria de um padrão maior de manufaturados mas graças a Folha e outros, hj todos se rendem a financeirização da economia, sem os riscos de produzir/empreender, agarrados aos altos juros e a mãe que é a dív. públ.

É interessante como o artigo não se refere a queda da produtividade atrelada à maior fonte de renda que é a financeirização. Como o país vai progredir se deixar o dinheiro parado dá remuneração muito superior do que investí-lo em produção? Assim, o excedente para remunerar o rentismo é o tal do ajuste fiscal, que suga malignamente o dinheiro dos pobres trabalhadores, que produzem riqueza e pagam impostos.

o ajuste Fiscal não poderia ficar de fora kkkk

Produtividade do brasileiro é um quarto do americano, salário é um décimo. Isto também explica.

Existe uma relação incestuosa entre o Mario cenorinha, o Trump cenorão e o atraso empresarial brasileiro. Só o prazer explica esse tipo de preferência.

É rasa a opinião da Folha. Não aborda a "preguiça" do nosso empresariado em evoluir tecnicamente. Pensam pequeno no tempo. Não investem em pessoal qualificado (com salário, mão de obra também segue lei do mercado). Exportamos nossos melhores cérebros. Não é só no futebol que perdemos nossos craques.

Mentira! A metodologia mensura apenas a baixa agregação pelos empresários, em produzir bens de baixo valor ao tentar correlacionar e culpar pelas horas braçais trabalhadas.

Grande dia da taxação do aço e alumínio brasileiros para perguntarmos aos que batem continência para a bandeira norte americanas, negacionistas da democracia e da soberania nacional, entreguistas do patrimônio público para o capital privado excludente, sabotadores da educação, da ciência e da cultura, que lambendo as botas do yanque, desdenham da produção nacional, valeu a pena?

"O alto custo de contratação de mão de obra com carteira assinada é outro empecilho, pois incentiva a informalidade." Esse parágrafo é no mínimo leviano, para não dizer covarde.

Com os políticos preocupados em manter orçamentos secretos, acabar com a lei da ficha limpa, trazer o inelegível de volta, a nossa educação sem políticas públicas, professores mal remunerados e falta de investimentos em tecnologias de ponta vamos realmente ficar no rabo da cobra.

Mr lembrei da piada da consulta que fizeram a Deus sobre o futuro do brasil e ele respondeu , pode ate dar certo mas não é no meu mandato