Minha leitura é outra. O personagem desiste da vida humana, de viver em sociedade, a ponto de esquecer o próprio pai definhando em um hospital. Prefere a solidão - e rodeado de pessoas - a assumir, coletivamente, aos reveses da vida. Um fraco.

Realmente um belo filme. Eu também sou do tipo que adora a rotina e detesto quando tenho que sair dela.

Grato por compartilhar. A recomendação será seguida. Cá de meu lado, contribuo um tiquinho com essa 'slow vision', fazendo contatos em telegrafia (bom e velho código Morse) com amigos ao redor do mundo através das ondas do rádio...

Que bom ler sobre essa obra prima que é o perfect days. Marcante

Do excelente cinema japonês recomendo o lançamento do ano passado: o mal não existe. Igualmente contemplativo em seu silêncio, me remeteu à dias perfeitos em um nível profundo, porém enquanto dias perfeitos traz um sentimento de apreço, o mal não existe provoca o oposto.

Dias Perfeitos para transver o mundo. Faço coro à análise de Joanna Moura, o compromisso é consigo mesmo (:

O filme é intenso e provocante mesmo. Merece ser visto e revisto. Mas se acreditássemos na “crítica” dissonante (como tantas!) de Sergio Alpendre publicada nessa mesma Folha à época do lançamento, o filme ia pro ralo.. Obrigado por trazê-lo de volta, Joanna!

Tão simples e tão bom. Li um comentário a respeito que dizia: "Como alguém pode ser tão feliz lavando banheiros?"

Pois é. O incrível é que fazemos um monte de coisas com um único objetivo. Ter mais tempo. Mas esse tempo nunca o temos.