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  1. José Antônio

    Professora, se compreendermos melhor o vocabulário econômico usado durante as tratativas do ´Grande demais para quebrar` facilitaria entendermos a economia?

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  2. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    Problema da tese econômica "competição é boa para a sociedade" é que assume que os agentes econômicos são neutros e não possuem qualquer viés. Se não há regulamentação, palavra non-grata dos liberais, ganha a competição quem tem mais poder para impor seu viés, não quem tem o melhor produto ou serviço. Uma vez ganha a competição, como escreveu Corey Doctorow, a enshitificação é implantada. Como diz aquele meme, isto os economistas não mostram.

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    1. José Cardoso

      Roberto, alguma regulamentação sempre há. Por exemplo, excluindo os empresários do submundo, não vale matar o concorrente e destruir seus estabelecimentos. Mas fora isso, o Google é muito usado porque seu buscador é realmente bom. Mas há outros, como o yahoo e o bing.

  3. Peter Janos Wechsler

    Só as estatais e monopólios podem burlar as regras.

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  4. José Cardoso

    Uma aula o artigo de hoje. A metáfora militar é comum, mas inadequada aos negócios. Tipo: derrotar um concorrente, dominar um mercado ou criar um império empresarial. Na verdade são consumidores sendo persuadidos a preferir determinados produtos e serviços no lugar de outros. A única soberania é do consumidor.

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    1. José Cardoso

      A Nvidia é uma fabricante de chips. Aconteceu das gpu’s em que ela se especializou para games serem demandadas pela IA. Ela tem apenas uma vantagem momentânea. Outras fabricantes de chip como a intel podem entrar nesse mercado se ela mantiver preços muito altos. Não sou especialista, mas para quem fabrica cpu’s não é impossível fabricar gpu’s. É questão de investimento e retorno.

    2. José Cardoso

      A menos que haja barreiras legais, a concorrência está sempre à porta. Mesmo que de formas inesperadas. O monopólio da Globo por exemplo é desafiado pelo youtube e tiktok, assim como as ferrovias foram pelos automóveis. A Amazon, que você citou, se cobrar muito ou relaxar nas entregas, tem o Mercado Livre, sem falar de gigantes chinesas do ramo.

    3. Hernandez Piras

      Alias as praticas de oligopólio/oligopsônio não prejudicam apenas o consumidor. Verifique como é bela a vida de um fornecedor da Amazon, p. ex. Duvido que ele pense atuar no "livre mercado". Mas você tem razão: se deixarmos de lado a linguagem militar, como "esmagar fornecedores e concorrentes", fica tudo mais bonitinho.

    4. Hernandez Piras

      A Segunda Escola de Viena dizia que o melhor remédio contra o oligopólio seria a abertura ao comércio internacional, não agências reguladores ou leis antitrustes. Mas o que fazer no mundo de hoje quando há oligopólios de escala mundial? Procure um concorrente para a Nvidia e veja quantos você encontra.

    5. Hernandez Piras

      Qualquer conhecedor da economia sabe que por meio das práticas de oligopolistas a soberania do consumidor pode ser facilmente anulada.E é exatamente a repressão de tais práticas que a economista crítica.

  5. Ernesto Pichler

    É isso. Para os liberais, liberalismo significa liberdade para as empresas, não para os sindicatos. Very convenient.

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  6. Gabo Franca

    Texto excelente

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  7. Hernandez Piras

    Sim todos conhecemos o que pensa Sra McCloskey sobre os monopólios. Os sindicatos não deveriam existir porque "monopolizam" a oferta de trabalho. Por outro lado, leis antitrustes, que têm o propósito de impedir o surgimento de monopólios empresariais, não são um bom negócio.

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    1. José Cardoso

      Os sindicatos podem prestar bons serviços com advogados que ajudem os trabalhadores a navegar no cipoal da legislação trabalhista, de modo a conseguir seus direitos. Mas infelizmente a prática criminosa de piquetes e ocupação de fábricas, ou de bloqueio de rodovias como nos caminhoneiros é uma rotina nesse setor.

    2. Hernandez Piras

      Exatamente nos países onde os sindicatos são fortes a violência não faz parte de seus métodos. Eles são instituições econômicas e se conduzem como tal. Afirmar que a violência está no DNA dos sindicatos, esquecendo-se da maneira como as reclamações dos trabalhadores eram tratadas antes do seu surgimento é pura hipocrisia.

    3. José Cardoso

      Só que no caso dos sindicatos (pelo menos dos relevantes), a violência está em seu DNA. Como sua única força é a restrição da oferta de mão de obra, não pode admitir defecções. Já o que uma empresa não pode perder é a fidelidade dos consumidores. Mas eles não estão sob seu comando (exceto por tarifas protecionistas como costumamos fazer, e que o Trump adora).

    4. Hernandez Piras

      Bem, se nós definíssemos cada fenômeno social.por meio daqueles que violam as regras, não haveria sequer o capitalismo, pois há empresas que violam sistematicamente as leis de mercado e nem por isso defendo que se suprima a livre empresa.

    5. José Cardoso

      Se os sindicatos se limitassem a recomendar uma greve a seus filiados para pressionar numa negociação coletiva não haveria problema. Mas há as ocupações de fábrica, os piquetes, as intimidações e agressões aos fura greves...Essas ilegalidades são em geral vistas até com simpatia pela opinião pública.