Eu sou descendente de baianos pretos, mas sempre me pergunto se a opressão é fruto de cor e ou de uma condição social e também me pergunto, em boa parte dos países africanos onde a população e toda negra, não existe opressor e oprimidos? OrasilBaiano!

Recomendo o artigo para a Lygia Maria, colega de página. Recomendo também para uma aprcela da população que quer criar uma narrativa de que existe racismo contra brancos. Tadinhos deles, sofrem perseguição, exclusão, discriminação e apagamento de sua história por causa da sua cor de pele e da origem! Como ser branco é difícil, né?!

O identitarismo é a cloroquina da esquerda. Na realidade, utilizam causas justas para um mi mi mi ideológico com a intenção de monetizar um ou outro esperto.

Suponha que um negro diz que um branco, seu vizinho, pertence a uma raça inferior, que não passa de uma espécie de símio atrasado e doente. Vai além e diz que não apenas o vizinho, mas todos com sua cor de pele merecem ser fuzilados, simplesmente por serem brancos. É preciso muita, mas muita cara de pau pra olhar pra isso e dizer que o vizinho negro não é racista. Querem apagar o óbvio com contorcionismo mental. É uma piada.

Vários levianos acusando indiscriminadamente as pessoas de racismo. Todos vermes que passeiam na lua cheia da FSP.

Racismo é a discriminação baseada na cor da pele. Ponto. Não se resume à pele negra, branca, amarela, ou seja lá o que for. Não importa o quanto tentem distorcer essa definição básica e universal com seus mas e poréns. Racismo reverso não existe, porque não existe racismo com direção original. Racismo é racismo, incluindo o de negros contra brancos. Podem continuar tentando, essa realidade óbvia não será apagada.

É horrível trazer a qualificação pessoal a discussão política, porém nesse caso de chamar me de racista, vale uma explicação. Adotei um garoto negro, ele deu um neto negro que é meu orgulho, nos estudos e no futebol. Sempre pedi benção ao vô joão, como minha mãe ensinou, negro retinto. Aproveitem que a onda atual vai acabar e não é por racismo reverso, porém por um direito de igualdade na oportunidades do estado, um dever da lei.

Não concordo com a colunista. Entendi que sua opinião viola a igualdade prevista na constituição. O racismo existe no Brasil. Não discuto isso. Mas o remédio prescrito para resolvê-lo com frequência é o errado ou na dose errada. Essa decisão do STJ é um exemplo. Por fim, o texto da colunista é muito superficial. Pobre em argumentos. Escreveu para sua bolha. Sugiro ler mais o colega João Pereira Coutinho.

Contanto que nao se use a lei para passar pano para preguiça, incompetência ou desonestidade, sempre será bem vinda.

O movimento identitário não tem limites e essa é uma característica da teoria critica da raça, problematizar tudo. Defendem que os brancos atuais deveriam compensar os negros atuais pelo passado escravagista. A grande maioria das famílias de brancos são descendentes de europeus que fugiram de guerras ou da pobreza, faz algum sentido serem responsabilizados pela escravidão? Mas isso não importa, a luta é pelo poder, mais uma forma de tentar o caminho do socialismo.

Por causa de colunistas como você, Elio Gaspari, Juca Kfouri, só para citar mais dois, eu continuo assinante desta Folha. Parabéns! E parabéns também ao STJ!

Justifica. Neste país poucos temas são mais urgentes e agora alguns títeres de ideólogos malévolos surgem, mesmo com as feridas da escravidão ainda abertas, surgem para denunciar um racismo reverso. Ora, deveria ser apenas um deboche, ou um discurso maluco, não fosse a adesão surreal destes titeres e seus seguidores..que loucura.

Rosa está correta ! Aos que discordam, e têm mais de 40 anos, peço que relembrem o quanto era normalizado dizer que "não existe racismo no Brasil". Pois é, lembrou ? Saímos do absoluto negacionismo para uma estrutura legal e consenso médio de que sim, existe MUITO racismo no Brasil. Agora novos consensos precisam ser gerados na sociedade. Também aqui, a história provará que apenas os oprimidos são vítimas de racismo. Os demais casos são tratados como injúria, difamação e outras particularidades.

Vocês capturaram a esquerda com esses argumentos, eles famintos de votos caíram nessa. Ampliar os privilegiados com base na cor da pele é uma proposta de direita. A universalização, a igualdade é uma proposta socialista desde o iluminismo. Não se vê o esforço de pedir mais creches e melhor ensino fundamental, direitos iguais. Porém existe cotas nas residências médicas, bolsa de estudo para advogado prestar concurso. E as crianças? Essas não votam. Rosa pede para sair.

O entendimento do STJ nesse caso não leva em conta que o país está mudando. O Brasil adotou o costume norte-americano de classificar de "preto" qualquer pessoa que tenha algum africano entre seus ascendentes. Os chamados "pretos" são agora a maioria da população.

Racismo reverso não existe. O que existe, e deve ser combatido em todas as suas formas, é o racismo. Pouco importa a quem se dirija. Se o racismo é um problema, ele deve ser um problema para todos. Não corrigiremos erros do passado tolerando variações da segregação. A resposta para o racismo não é mais racismo, mas a recusa absoluta de qualquer julgamento baseado na raça.

Somente os mestres do surrealismo são capazes de acreditar que só pode haver racismo dos brancos em relação aos negros. No sentido inverso nunca poderá haver racismo. Essas pessoas também costumam dizer que todo "branco é racista e opressor" e "todo hétero é homofóbico". Tais aberrações estão em conformidade com as sectárias, insensatas, agressivas, paranoicas e às vezes anticientíficas teses do identitarismo, cultura woke e teoria crítica da raça.

A decisão de Og Fernandes mais explicita a imprecisão na escrita da lei do que dá ganho de causa a um dos grupos, tanto que ele mesmo diz ser possível crime a ofensa praticada, mas não com base nesta lei. Pelos comentários e pelo teor da coluna há pouco interesse em perceber esse nuance da decisão. Importa que "a luta continua" e que poucos querem abrir mão dessas brigas...

Muito, muito antigamente, um negro somente conseguiria estudar em Harvard se fosse excepcionalmente melhor que a maioria de seus colegas. Isso era racismo. Hoje, no Brasil, graças as cotas, um negro pode estudar numa universidade mesmo se tiver nota menor que a de um branco não conseguiu passar. Isso eh racismo reverso.

No dia da consciência negra os inconscientes dizem que tinha existir o dia da consciência branca. No dia da mulher os inconscientes acham que deveria ter o dia do homem.

A relacao entre brancos e negros nao é simétrica. Na duvida vá a um restaurante chique e conte quantos negros estao sendo servidos. Quando a prefeitura abrir vaga pra gari, de uma olhada no biotipo dos candidatos.

Claro que ninguém gosta de ser xingado. Mas o racismo que importa é quando o Lula seletivamente escolhe homens brancos para o STF por exemplo. Esse tipo de clube do bolinha branco nas nomeações e contratações discricionárias se repete pelos nossos 8 milhões de quilômetros quadrados. O que alguém fala em momentos de raiva não deveria ser criminalizado, não é o mais importante.

Surrealismo mesmo é imaginar que a justiça e o respeito devem ser seletivos.

Caros "colegas" comentaristas. Sem querer polemizar, mas se em uma discussão no trânsito ou em um mercado, um cidadão branco chamar um cidadão negro de negro safado, isto será considerado racismo e ele será detido. Todavia, se acontecer o inverso, não é nada?! Isto parece mais injustiça, e deve-se olhar o fato em si e não a situação histórica do ofendido. É por isto, dentre outros, que a extrema direita cresce tanto no mundo e no Brasil.

É evidente. Afinal, todo e qualquer branco já nasce num "grupo social privilegiado", até mesmo aqueles que vivem em favelas e no fundo do sertão.

E claro que bolsonaristas não querem condenar racismo algum, apenas desmontar a lei e criar o caos. No entanto, a discussão é importante sim: a monomania de raça é a base do racismo. Julgar qualquer um com base na raça, seja branco, negro ou nem tanto, é racismo. Isso porque a base das leis é o universalismo: todos são iguais. Estabeler hierarquias raciais através da lei, mesmo que bem intencionado, é algo que mina o universalismo civilizatorio fundamental.

Olha, Ana, eu me surpreendo com a eficácia desse blá sobre o tal "racismo reverso", bem como variantes. Calhou da sua colega Ligia Mary, hoje, atacar o "identitarismo" com base naquilo que aconteceu com a Maria Rita Kehl - nem li diretamente as acusações feitas à psicanalista, porque evito absurdos. Mas usar um evento torto e tosco pra desqualificar toda uma luta, é muito típico. E característico da articulista, que o faz reiteradamente. Sei não, minha cara: longa luta, essa, ao que tudo indica.

Simples assim

É preciso ficar em uma trincheira para continuar atiran do,porque os tir os em direção a trincheira da igualdade, sempre serão os tir os da incompreensão?

Infelizmente, desde que leis no mundo todo passaram a defender os chamados grupos minoritários, incluindo normas de inclusão a esses grupos, como direitos ao pessoal lgbt, povos originários, imigrantes, cotas raciais etc, mais a violência contra essa gente aumentou de forma exponencial gerando crimes de ódio que achávamos coisas do passado. Mas o pior de tudo, foi o renascimento da extrema-direita no mundo em seu estado mais assombroso justamente como razão na luta contra esses grupos.

Racismo reverso é um termo idiota, o que existe é racismo. Antissemitismo é uma forma de Racismo, e que é também contra brancos, é um ódio a uma etnia que é maior do que a própria religião, tem muito judeu ateu por exemplo... e etnias não se definem numa escala cromática apenas. Para além disso, recentemente houve um caso de Racismo contra brancos no episódio da Maria Rita Kehl, se não foi Racismo, o que foi aquilo? Outros casos anteriores em que se alegou isto não vi como Racismo, mas neste cas

Ou seja... cada um que continue com suas "lagrimas na chuva".

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Racismo é toda a discriminação por conta de etnia! A vida de todo o ser com um coração pulsante importa independente de cor! Isto deveria ser universal. O humanismo é isto Ana, reveja seus conceitos!

Uma democracia de verdade, um cristianismo de verdade, não poderiam conviver com relações de abuso de poder e privilégio. Mas isso ocorre, basta olhar em volta. Ana Rosa tem toda razão em seguir batendo na mesma tecla.

A FSP tem uma estratégia ruim para vender jornal. Gosta de diversificar suas colunas nos pólos de extremos à esquerda, a exemplo dessa autora, monotemática: há ataques de negros contra asiáticos, brancos e judeus, os quais invalidam a tese de que não existe racismo negro em razão da opressão a que estão submetidos. A falácia de tirar a ideia de racismo do plano individual para apenas no plano coletivo (sistema branco de opressão) é uma malandragem conhecida. Kanye West te manda saudações, autora

Interessante como algumas pessoas só enxergam a si mesmas.

"Entre outras coisas, porque o racismo é um sistema de opressão que supõe relações de poder e dominação de um grupo opressor sobre um grupo oprimido". A história está cheia de exemplos, desde a antiguidade, de grupos brancos oprimidos e escravizados.

Racismo segundo o dicionário é dicriminação por etnia/raça e não a existência de um sistema "opressor". A colunista está enganada. Aliás, realmente não existe racismo reverso pois negros podem ser racistas com brancos e isso tipificaria apenas racismo.

Racismo é racismo, praticado seja por quem for. O termo reverso é uma forma estúpida de diferenciar algo que deve ser tratado sem distinções. Nesse aspecto, o tribunal tem razão, no mais, ativismo. A exemplo, os racistas sul africanos cantado “morte ao boers” em estádios cheios, com crimes horrendos perpetrados contra a etnia européia daquele país. Puro racismo, dentro da máxima que não é uma questão de cor, mas de poder. Princípios, o resto é ideologia barata. Lênin deve estar muito feliz.