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  1. Sidney Costa

    Veja bem onde chegamos ! A moça que escreveu ( Vomitou ?) o texto é jornalista e mestre em comunicação e cultura pelo ECO/UFRJ !

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  2. Geraldo Soares

    Chegaram num ponto em que não está mais bastando ser (?!) SANTO(A)! É preciso vir de UMA LINHAGEM DE SANTOS, também. Não me pergunto onde a turma vai parar, porque obviamente não há qualquer esboço de limite.

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  3. Celso Augusto Coccaro Filho

    Cresci e me eduquei evitando o conceito de raça, apesar da atenção científica com a qual li a Evolução do Homem, de Charles Darwin. Fiquei chocado ao notar que a tal pauta woke usa dos mesmos critérios raciais adotados pelas leis nazistas de Nuremberg. Idênticos, genéticos. Após ser agredido por conta de alguns comentários, optei por me retrair. Fico feliz ao ler este artigo, e notar que os estragos do cancelamento estão recriando um equilíbrio humanista. Abaixo, racistas. Parabéns Lygia Maria.

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  4. Vito Algirdas Sukys

    O debate filosófico vai muito além da lógica e das evidências; o científico também. Estamos vivendo polarização e formação de bolhas. Muitos desqualificam quem critica, usando Ad Hominen, um círculo vicioso na argumentação. A responsabilidade é pessoal e intransferível. Quem não aceita a psicanálise é tachado de ter algum desejo reprimido. Esse é um discurso que se auto afirma. Só leva a polarização. Quem não aceita cota é tachado de racista.

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  5. Alexandre Marcos Pereira

    Concordo plenamente com a colunista, mas admito que, ainda assim, há um fascínio irresistível na linhagem. Um prazer quase arqueológico em escavar o passado e encontrar nele indícios que justifiquem nossa presença no mundo. Buscamos um imperador, um guerreiro, um erudito, um poeta perdido na bruma do tempo, como se as glórias pudessem escorrer pelas veias e legitimar nossa existência. “ O meu trisavô era visconde”. “Pois eu descendo de um cruzado”. São declarações que buscam reverência.

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  6. Leonardo Trindade

    Humanos são essencialmente contraditórios. Até os que adoram repetir Paulo Freire ainda sonham em ser o opressor.

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  7. Marco A Moreira

    Excelente artigo. Não conhecia essa pauta identitária , cada vez mais se superam!

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  8. José Eduardo de Oliveira

    Esqueci de mencionar, as casas de tolerância, na verdade todos nós de alguma somos filhos de alguma dona Beja, como o Zhema.

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  9. José Eduardo de Oliveira

    um antigo mestre disse que Gilberto Freyre escreveu que, todos nós somos filhos de alguma sacristia, uma senzala e claro casa-grande, não necessariamente nessa ordem, hoje podemos incluir algum gabinete de algum politico, os filhos destes já nascem degenerados. e não nos esqueçamos das moitas e tabas. E sobre o identitarismo, Antonio Risério, deve estar rindo. E não culpem Deus, culpem os humanos que criaram esse filho bastardo e desculpa para seus próprios males. E phodham-se

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  10. José Cardoso

    Não se salva ninguém com sobrenomes portugueses. Minha avó contava histórias sobre o avô dela, fazendeiro em Pindamonhangaba. E pelo jeito nem os Kehl, que chegaram depois e talvez nem tenham tido escravos, escapam.

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  11. Paulo César de Oliveira

    A definição de racismo da Convenção Interamericana contradiz o que observamos no mundo real. Óbvio que há uma correlação importante entre raça e características intelectuais e de personalidade. Darwin, suda no século dezenove já tinha observado uma diferença entre indígenas sul-americanos(mais calados e melancólicos) e nativos africanos(falantes e alegres). Japoneses, chineses e coreanos são mais propensos a seguir regras e obedecer ordens.

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    1. Tattiana Salles

      Essas diferenças são culturais. Não há nenhuma correlação com fatores genéticos. Biologicamente falando "raça" nem existe. Só existe a espécie humana.

    2. Alexandre Pereira

      Raça não é um conceito válido. Somos humanos, por pior ou melhor que isso possa parecer. No mais, culturas têm padrões distintos, formados por muitas variáveis, e padrões comuns, que não cabem em uma análise reducionista.

    3. Nelson de Paula

      É mais provável que essas são diferenças culturais, gestadas na educação e no ambiente humano em que determinado povo vive. Mesmo quando as famílias emigram, os nascidos no novo país preservam características ensinadas pelos pais. Não dá para dizer que essas coisas são óbvias.

  12. Fabiana Menezes

    Concordo com o Peter. Ninguém escolhe os ancestrais e geneticamente, somos muito mais misturados do que imaginamos. Cor de pele não define, a priori, ética, tolerância, inclusão. Enquanto isso, a ultra direita avança e a qualidade do gasto público só cai.

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  13. Peter Janos Wechsler

    É uma discussão sem nexo. Ninguém escolhe os seus ancestrais.

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  14. Armando Moura

    segregação pressupõe poder para faze lo, assim é necessário que quem o faça, pertença a grupos majoritários, sejam étnicos, sejam econômicos, sejam culturais. No mais não passa de reação a um ataque. Elis Regina não era racis ta quando cantou, hoje cedo na rua do ouvidor quantos brancos horríveis eu vi, ou alguém comentar que trump parece um orange pork.

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    1. Armando Moura

      isto vale também para questões de generos.

  15. Gabo Franca

    Sim, a ideia martelada ad nauseum de que "não existe racismo reverso" é tosca porque quer encerrar uma importante discussão democrática no grito. Na minha opinião, racismo é qualquer forma de entendimento da realidade que poe a raça no centro. Monomania de raça. A partir daí podemos dizer que há racismos diversos, sendo o contra negros altamente condenavel, mas sem excluir outras formas crescentes de julgamento racial sumário, também condenáveis.

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    1. Marcos Benassi

      Há monomania de sobra nesse mundão de Zeus! Hahahahah! (Claro, sem absolutamente desconsiderar que a monomania específica da articulista tem sentido de fundo, não é "apenas manicada" com o tema.)

  16. Marcos Benassi

    Sei não... Gostaria de ver a opinião da própria psicanalista acerca de "defesas" como esta, que repetem até a náusea (somente alheia, por óbvio) o ataque ao "identitarismo", expressão horrenda, por hábito incoercível. Que é evidente que a Dona Maria Rita não faz jus às críticas que recebe, ninguém duvida, se for minimamente razoável. Estes mesmos razoáveis, suponho que não devem engolir a crítica generalizadora da articulista acerca dos grupos que se defendem do preconceito.

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    1. Geraldo Soares

      Grupos que se defendem do preconceito, nos dias de hoje, talvez sejam mais -- E mais -- abrangentes do que seu Zé Benesse tenha contado nos dedos da última vez. E não menos. Ironia, cê veja!

    2. Marcos Benassi

      Poi Zé, meus caros, também não sei o papel da zesquerda nisso, não. Não uso nenhuma rede digital e não acompanho (nem acompanharia, em princípio) essas polêmicas; acho que é só por mau hábito da articulista, Anete, pra aproveitar a chance e esculhambar aquilo de que não gosta. Já deu tantas mostras de que é esse seu funcionamento que, não há porque duvidar, o presente seja só mais um exemplo...

    3. Gabo Franca

      Excelente comentário da Anete, querido Benassi

    4. Anete Araujo Guedes

      Toda generalização é temerária. O ser humano, ou seres falantes, é contado um a um, na sua diferença. Não existe igualdade entre nós, devido a essa fala, que atravessa o nosso corpo, o sexualiza, e traz consigo a diversidade, a impossibilidade de uma união, de um encontro onde tudo se encaixe. Onde entra a esquerda nessa história, acho que me perdi?

  17. Wil Leon

    Arvore genealógica não é argumento? Fale isso para o Reino Unido, Paises Baixos, Dinamarca, Suecia...

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    1. Gabo Franca

      É argumento para racistas

  18. Joao Emiliano F de Aquino

    Na minha ingenuidade, achava que não existia o tão falado "pacto da branquitude". Toda a defesa por contágio que têm feito das bobagens de Maria Rita Kehl no programa da TV da semana passada -- uma defesa imediata, irrefletiva e, como este artigo, algo desonesta (pois não debate as várias críticas, mas somente uma que lhe facilita a tarefa) --, estou começando a achar que este é um bom conceito.

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  19. Joao Emiliano F de Aquino

    Para alguém, como ela, que é do campo psicanalítico, deveria ser óbvio que a transmissão psíquica inconsciente ocorre de pais para filhos e de avós para netos. Lembrar o avô não é necessariamente nem biologismo nem genealogia. O ruim do argumento é que, sendo teoricamente possível, não é demonstrável. E isso é ruim no debate político pq abre para textos como este, que pega um argumento ruim para encobrir todos os outros que apareceram; e os encobre porque assim facilita sua tarefa.

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  20. Felipe Vasconcelos

    Puxaram a árvore genealógica da psicanalista para desmerecer os seus argumentos, independentemente de quão razoáveis eles sejam, ao ofender a honra pessoal dela. É uma tática suja. Interditam o livre e racional debate de ideias. Mas a flecha acaba por dignificar o alvo, enquanto demonstra toda a feiúra moral de quem ataca.

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    1. Jorge Luiz

      .. perfeito. Em suma todo o quiproquó sutil ou direto vem para ataca-la. Por óbvio, ela tem um lugar outro, por óbvio a articulista não cita que a árvore genealógica de metade do país se interrompe num navio negreiro ou numa tribo indígena dizimada

    2. Felipe Vasconcelos

      *feiura

  21. jose borges

    Puxar árvore genealógica , acusar renomada e reconhecidamente competente psicanalista e intelectual por uma opinião que nada teve de ofensiva ( apenas para aqueles que nunca leram Freud) e “ julga- la” por opiniões de um antepassado é o oposto da civilidade , da civilização . É inculto , violento e vulgar . Pueril .

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    1. Joao Emiliano F de Aquino

      A esquerda toda com esse discurso meritocrático: grande psicanalista, autora de livros, esteve na Comissão da Verdade... É a famosa carteirada, com a pretensão de poder falar banalidade teórica e dar exemplo racista.

  22. Fernando Alves

    Esse é o tipo de polêmica vazia que é amplificada com megafone pelos que odeiam minorias para interditar o debate. A Lygia fica obsessivamente pinçando um ou outro comentário exagerado e atribui a todo mundo que é contra o racismo e luta pelas minorias o mesmo pensamento, para desmerecer todo mundo. Os brancos privilegiados que nunca sofreram nenhum preconceito aplaudem esse discurso por medo de ter de viver numa sociedade igualitária.

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    1. Geraldo Soares

      Aham. Quase não dá para notar essa gente nos coletivos, de tão minoritária, e não majoritária, que é... Entra no grupo de um com pelo menos centenas de pessoas e pega a média dos comentários! Zeus tá vendo...

  23. Bruno Araujo

    É por essas e outras que voltaram políticos do tipo de Trump, Bolsonaro, Milei etc... Ressentimento e revanchismo não estão fazendo bem ao tecido social, que está se dividindo cada vez mais, apenas agradando aos extremos. Se é isso o que desejam os revanchistas, tá dando certo.

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    1. Gabo Franca

      Visao binaria simplista a sua. A sociedade nao esta dividida (como querem os americanos racistas) entre brancos e negros, há muitas sutilezas, nuances. E essas "exceções" ao binarismo simplista sao a regra no Brasil, um país miscigenado há muito

    2. Leonilda Pereira Simoes

      Os revanchistas, não esqueça, são os ligados ao ge no cida daqui, que não aceitou o resultado das urnas e tentou o golpe contra a sociedade. Não se pode esquecer e não é revanchismo, é aplicar a lei contra criminosos. Ele adoram culpar todos por tudo e não aceitam seus erros colossais. Quem da esquerda tentou golpe? A divisão vem de quem dissemina ódio, não se pode aceitar, aí dizem que o tecido social está dividido. O certo seria todo mundo ceder ao mais violento e que dissemina o ódio? Não.

  24. Miguel Gossn

    Em muitos artigos discordo de tudo ou quase do que a Lygia escreve, mas em relação ao tal identitarismo concordo plenamente ou quase. Até quando vamos ficar nessas hostilidades de um lado ou de outro(s)? O passado não deve ser ignorado. O problema é que essas patrulhas cirandeiras "só" ficam nessa espécie de revanchismo que não vai melhorar nada a situação geral. Enquanto a imensa maioria das pessoas está preocupada em (sobre)viver nesse mundo insano essa turma só piora o que já é muito ruim.

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    1. Leonilda Pereira Simoes

      No mundo insano é o do povo da favela que é perseguido pela PM que atira primeiro nos negros, sempre vítimas preferenciais. Mas se alguém defende os que mais sofrem na sociedade, é chamado de identitário como ofensa. Querem que a defesa seja para os brancos de classe média alta ou os ricos e deixem matar as vítimas da PM, da injustiça social? As patrulhas são mesmo da extrema direita que apoia o ge no cida gol pista que fazia piada com mortos da Covid. Querem que defendam ódio, mentiras.

    2. Miguel Gossn

      A propósito, a extrema direita agradece.

  25. ANTONIO JOSE

    Gosto muito do que a autora escreve. Pena que no X ela não pratique o que prega na suas ótimas colunas, pois após eu ter feito uma singela e educada crítica a um post dela, ela me bloqueou. Na prática a teoria é outra.

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    1. Geraldo Soares

      Rede privada, prezado! Perfil não é Democracia.

    2. Joao Emiliano F de Aquino

      Pelo que você disse, fez com você o que pretende fazer com os movimentos que não aceitam tutela intelectual externa, pois reivindicam para si o espaço interno democrático de ouvir-se, debater e deliberar. Os intelectuais desse tipo -- que acham poder falar sobre tudo -- não têm mais espaço nos movimentos sociais, que passam a ter seus próprios intelectuais. A realidade muda, e devemos fazer o luto do que perdemos. Mas esse luto está difícil para a elite intelectual tradicional deste país.

  26. Carlos Amorim

    Quem usa a cartada da história dos antepassados, não conhece a história dos próprios e faria bem em estudar a história do império axânti e dos denkyera. Vai descobrir que os antepassados escravizaram outros povos e foram escravizados por esses.

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    1. Joao Emiliano F de Aquino

      Pronto! Palmas! Argumento dos bolsonaristas de que sempre houve escravidão (falso), de que os negros também escravizaram (argumento racial e historicamente falso) etc.

  27. Samir Bennett Buainain

    Tenho orgulho do meu nariz e da minha origem imperialista.

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    1. Cleisson Moraes Bastos

      Graças a sua árvore genealógica, né?

  28. antonio brito

    Correto Lygia. Cansativo essa busca de privilégios com base na etnicidade.

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  29. luiz roberto bicalho domingos

    Esse tipo de identitarismo é melhor classificado como “racialismo” uma pseudo teoria de que a história da humanidade é a história da luta entre raças. Foi inventada e amplificada pela fundação Ford e ganha ares “acadêmicos “ com milhares de artigos e “pesquisadores” financiados por ela. E se dizem de esquerda mas são servos do capital

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  30. Frederico Goulart

    Mais uma no Racismo Reverso

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    1. Alexandre Tavares

      Diria nem "racismo reverso" por que racismo reverso não existe; Não porque negros não podem ser racistas com brancos, mas porque racismo é racismo idependentemente das etnias das pessoas envolvidas

  31. Kelly C Correa da Silva

    Excelente reflexão. Texto muito bem fundamentado.

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  32. Diogo Jordão

    Sério que Lygia Maria lançou a cartada do racismo reverso? ahhaha.

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    1. joão moreira

      Faltas e à aulinha de interpretação de texto, Diogo?

    2. Paulo Henrique

      ué, onde? ela falou de racismo só

    3. Alexandre Tavares

      Não existe racismo reverso pois racismo é racismo, se um negro é racista, tipifica-se simplesmente como racismo

  33. Edson Antonio Mendes

    Dentre as palavras já quase no final do texto da a dimensão de quanto áspero é a construção da esquerdopatia de tudo que é errado tem embrião no " branco, homem e heterossexual" quando as mazelas que existe no país Brasil ficam esquecidas tais como: Segurança Pública, Educação e principalmente a Saúde do povo brasileiro, sem esquecer que no momento também os alimentos. Então o país é um todo para todos e por todos cabe ao atual presidente da República trabalhar mais e falar menos!

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  34. SileneMaria de Sousa

    Psicanalista totalmente fora de contexto. O mundo evoluiu e as ideias racistas e opressoras contra qualquer etnia, não prevalecem mais na nossa contemporaneidade.

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  35. Marcelo Magalhães

    O fenômeno ainda estou aqui multiplica a dívida dos opressores, pela exploração do espetáculo dos oprimidos para obter sucesso. Embora desperte o repúdio aos criminosos, em nada colabora na prática para que a situação seja repetida. Na verdade é apenas usurpação do lugar de fala dos que realmente sofreram, por parte dos que ainda mantém esse país na condição escravagista. O mesmo ocorre com a psicanalista, se você não vive eles, não pode falar por eles. Fale por você.

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    1. Marcelo Magalhães

      Gostaria muito que o comentário abaixo fosse do João Moreira Salles. Serve para ele também.

    2. joão moreira

      Sério?