Todo tirano precisa de culpados.

Isso porque dizem que respeitam a liberdade de expressão, imagina barrar um órgão de imprensa que chama o Golfo do México de Golfo do México. Quando não for só uma nomenclatura, mas uma crítica mais forte, provavelmente esses tais defensores da liberdade de expressão vão cozinhar o jornalista no azeite.

"A chamada imprensa tradicional é hoje apenas um segmento do ecossistema de informação." E isso incomoda, né? Perderam o monopólio da informação e ainda não se deram conta. Por isso, a sangria desatada, disfarçada de combate à desinformação,em censurar as redes sociais. Ou a imprensa se reinventa- e isso passa pela demanda natural em aceitar a divergência- ou irá para o lixo da história. Não há mais espaço para o pensamento único, gestado em redações coalhadas de militantes de esquerda.

Não há ideologia política. Os estadunidenses se vêem ainda no pós guerra, a partir de quando se destacaram no mundo. E não não aceitam dividir a rapadura.

Que o Brasil preste atenção o quanto nos custou afastar um PR que se afiniza no campo ideológico ao atual PR americano. Rifar Lula, com base nas pesquisas que indicam queda de popularidade no seu governo, único personagem que mostrou capacidade de enfrentamento nas urnas à Bolsonaro, é brincar com o perigo. Pode representar um aceno para que forças identificadas com Bolsonaro ganhem terreno para retornar ao poder central com todos os riscos e consequências!

Parabéns a jornalista por trazer reflexões com base na sua vivência nos Estados Unidos, vendo tudo de perto, inclusive a derrocada da imprensa americana, que já desfrutou de poder imenso, levando um PR, Nixon, ao impeachment! Hoje, esta imprensa está manietada, a ponto do NYT em editorial há dias, trazido pela Folha, usar a expressão "pelo amor de Deus" conclamando a sociedade civil a reagir à liderança imperial de Trump!

Trump voltou ao poder travestido de Imperador! Sem limites! E colocou a midia tradicional na roda, pois se sentiu empoderado. Confrontou a democracia americana em 2021, onde houve até morte! Questionou o resultado das eleições. E deram-lhe voto de confiança, o presente de retornar à Casa Branca em 2025! Ora, pensou Trump, fui definitivamente aprovado e agora posso tudo! Sentiu- se a vontade para governar do seu jeito, ainda trazendo Musk como consultor mor! Desastre total!

Traduzindo: imprensa americana tenta achar um meio para destruir o governo Trump e trazer de volta a esquerda e tudo o que ela representa em ganhos para ela.

Em uma época de pós verdades, mentiras viralizantes uma imprensa enfraquecida é essencial aos autocratas e qualquer cor. O grande dilema é permanecer ou não nas plataformas digitais controladas pelas Bigs Techs. Elas conhecem (bem) cada indivíduo que compartilhou seus pensamentos ao longo dos anos. Houve um tempo em que somente os deuses conheciam o coração dos homens. E eles não queriam a sua destruição.

Como cidadão apartidário com senso crítico, ainda vejo os EUA que encantou-me nas telas da Sétima Arte desde 70 e a inteligência dos 'Nobeis' da literatura e das ciências. Tanto o Don'Trump qto o Bolzonazi tiraram do armário os brucutus alienados e terrimente reaças. Ainda bem que a mídia yankee está se posicionando ideologicamente contra o MEDONHO DON'TRUMP, pois suas neuras são assustadoras e precisam ser contestadas não apenas pela mídia, mas pelo povo...

Não existe oposição no país? A sociedade chamada civil não se manifesta?

Ótimo. Menos tempo para endossar gol pis tas em outros países.

A imprensa era no século 18 o que a internet é hoje.

Ganhar dinheiro e espetacularização são matéria prima dos americanos propagadas mundo afora. Converse com colegas jornalistas daqui para analisar o comportamento da imprensa brasileira. Elegem alvos para matéria de capa. Quando lidas não correspondem ao analisado. O trumpismo, expressão mor do país. Não existem dois partidos revesados no poder. Existem duas máquinas partidárias turbinadas para manter o poder mundial a qualquer custo. Alternância -depressivo X boquinha berrante de ditador.

Trump está agindo de forma a transformar os EEUU numa ditadura. E o país não vai reagir?

Por isso fica a dica para a imprensa. Não alimente a cobra que poderá te picar amanhã.

Excelente texto, Lúcia. A mídia deveria ser a voz do povo.

A cada época suas correspondências, comportamentos e ferramentarias. A Lúcia sabe das coisas, mas esqueceu de fazer autocrítica em relação à mídia nativa que, sistematicamente, aposta contra o LULA III. Reeleição do Trump foi a cereja do pudim da derrocada da Supremacia americana. Votar errado custa caro, muito caro.

Tramp não quer governar, quer INFERNIZAR. Suas principais vítimas serão os próprios norte-americanos - em vias de se tornar habitantes de uma espantosa República de Bananas trampista. Não se trata de tornar a América "grande novamente", mas vista, pelo mundo, com absoluta desconfiança, como se padecesse de um súbito transtorno mental.

A Lucia parece veinha e deve se lembrar da Globo editando o debate Lule-que acusado de querer o aborto da Lurian e Collor. Lule apatico, nas cordas, foi mostrado como um fraco e perdeu as eleições. Sem essa de endeusar os jornalistas e emissoras. Todas tem o rabo preso.

É impressionante a atualidade de Eric Blair a.k.a. G. Orwell.

Tudo isso que está acontecendo de ruim aos americanos é efeito colateral da péssima escolha que fizeram.