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A Lei da Anistia deve ser revista? NÃO

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  1. neli faria

    A Anistia, pedíamos nas Manifestações contra a Ditadura Militar, era: Ampla, Geral e Irrestrita. O Irrestrita,STF, abraçou esconder cadáver. Perdoou o principal, homicídios, torturas, mas, vai punir o Acessório? Data vênia, falta de bom senso: o acessório não pode ser maior do que o principal: o Direito à vida! Os assassinos de dona Lyda Monteiro de Carvalho e soldado Mário Kozel Filho saíram impunes. O Direito à vida, STF, não é importante? Ou a vida é acessória?Esconder corpo o principal?

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    1. neli faria

      Sr Ronaldo: efeito colateral ou não foi uma vida perdida. E foram presos?Foram anistiados! Agora o STF entende que o acessório,esconder cadáver, vale mais do que a Vida Humana, ou a co var dia da tortura. País sem bom senso!Hoje digo: a Anistia ampla geral e irrestrita que pedíamos nas manifestações, foi um grande erro: todos, sem exceção, deveriam ter sido processados : pelo efeito colateral, pelas mortes etc.

    2. neli faria

      Sr Ronaldo: todos os assassinos saíram impunes,ambos os lados. A Anistia apagou o principal: mortes, torturas, e o STF inventa que o acessório é mais do que o principal?Permanente? Sim, só que a anistia, infelizmente, apagou os delitos principais. Mas, o que esperar em um País onde a Vida humana, que dizem ser protegida pela Constituição Nacional, vale menos do que a Liberdade de quem a tirou. O Brasil acabou e não pode ser creditado,o fim do País, pelos quarenta anos,à Ditadura Militar.

    3. Ronaldo Almeida

      Os assassinos da dona Lyda saíram impunes, realmente, como todos os terroristas de direita. Os responsáveis pela morte do recruta, cuja morte foi um efeito colateral, foram presos.

  2. Marcos Benassi

    [continuação] "é assunto de Estado, não somente deles próprios", "milico é servidor de carreira, nada mais, nem menos", "todo milico deve ter formação superior civil, somente pós-graduação militar", "milico que cometer crime comum será julgado na justiça comum", entre outras falas bastante racionais e democráticas. Não creio ser necessário rever anistias, por inescrupulosas que sejam; o que é imperativo é que o escrúpulo seja parte indissociável da lei, da formação militar e da formação civil.

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  3. Marcos Benassi

    Seu Fernando, seus bons argumentos deram em um texto seco e sucinto. Pena que o senhor não propôs alternativas, apenas indicou o caminho que não se pode seguir. Eu, metido, faço-o, complementando meu comentário à sua contraparte: mantenhamos as coisas como estão, julguemos com o máximo rigor a barbárie ora em questão. E gritemos, aos quatro ventos e a todos os meios de comunicação "anistia, não mais", "militares são cidadãos comuns", "formação de milicos é assunto de Estado" [continuo]

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  4. Lorenzo Frigerio

    O que se está discutindo não é a anistia, mas um crime considerado continuado, que não estaria coberto por essa Lei.

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    1. Marcos Benassi

      Ah, caro Lorenzo, isso foi coisa que me escapou em minha reflexão. O que, de todo modo, parece-me, não faz desnecessária nenhuma das considerações que fiz, pois estão no nível do "botar a ordem no galinheiro". Ou, melhor dizendo, "no raposeiro".