Lembrei de minha avó Joana. Desde que me entendo por gente a ouvia dizer 'deste ano não passo.' Sempre errava, exceto da última vez, aí eu já não era criança. Ela não enxergava, mas fazia lindos trabalhos com algodão, desde a fiação. Quando chegava a sua casa, perguntava: e aí, Joaninha, o que está fazendo? Estou aqui rezando pra Deus lembrar de mim. Ele me esqueceu aqui na Terra. Foi tranquila aos 97. Saudades.

ainda bem que minha ex mulher desejou a minha morte neste ano novo. Significa que vou emplacar 2050 fácil, fácil. kkkkkkkkkkk

Ninguém morre na véspera. É só boato.

Hahahahah, grande Ruy, esse seu amigo Manel, devia ter méritos suficientes - como a Dercy Gonçalves e o Hiroito - pra não ir "antes da hora". Não é coisa que se dê a qualquer um, não. Pelo contrário, aliás: por tudo que aconteceu nos últimos anos, parece-me que você, a torcida do Flamengo e boa parte do país, temos deméritos, e tivemos que engolir o Bozo entrar, sair, continuar a encher o saco e sabe Deus que mais haverá...

Escolher a hora de morrer é ser o mestre de si mesmo.

A morte é sempre inconveniente.

To escrevendo para agradecer a bela coluna ! Vê se , por favor , leia antes de ir !!! Kkkkk Abraço querido amigo !

I am sorry, mas não quero ser seu amigo, Ruy. Hahaha

Aos oitenta, meu sogro andava despachando muitos de seus amigos - todos mais jovens do que ele. Para se consolar, comentava que ¨estava morr endo tanta gente que não tinha mor rido antes¨. Da turma, só sobrou ele que se desp ediu da família aos cento e cinco anos.

Sensacional e comecei a pensar em mim mesmo, pois volta e meia me pego ao espelho refletindo sobre como foi boa a vida até os 60, e de que por conta disse, estou pronto o paraíso dos cães (sim, dos cães)... Trem de doido, né?

E o Cony morreu sem saber onde estavam os ossos da Dana de Tefé. Sei que caminho a passos céleres pra o Paraíso, embora meus ossos, finalmente desengordurados, ficarão no Cemitério de Vila Mariana, mas, não quero morrer antes de ser eleita para a Academia Brasileira de Letras.

Muito bom.

Meu comentário foi censurado sem nenhuma razão. Vou atrasar o pagamento para saber o que é que houve.

Dois grandes líderes norte-americanos, Thomas Jefferson e J. Adams morreram no mesmo dia, estavam doente e viviam longe um do outro, Adams últimas palavras foram" Jefferson ainda vive", não sabia que o amigo estava morto há cinco horas.

Ruy , genial ! Me tranquilizou. Vou ler o livro da Heloisa no carnaval...

Muito bom.

Conseguiu o impensável Ruy Castro: tratar da (indesejável) morte de forma leve e cômica. Show!

Ruy, você é o nosso maior escritor vivo, e por isso merece todas as congratulações na data de hoje. Saúde, meu caro! Viva você!

Parabéns e muitos anos de vida. Bom flamenguista, como o Manel, você ainda vai ver o Botafogo em muitas finais da Libertadores. Abraço

Parabéns e muitos anos de vida. Bom flamenguista, como o Manel, você ainda vai ver o Botafogo em muitas finais da Libertadores. Abraço

É... Essas coisas acontecem a certa altura (ou comprimento?) da vida. Sei de meus amigos: de férrea opinião, vão-se e não voltam - como pessoas íntegras, de palavra, foram-se e não desmorreram....

Eu sou mais velho que você e ainda estou vivo porque não sou seu amigo. Por favor, não me peça amizade no meu FB senão vou antes da hora. Eu sou pé quente, mas você pode esfriá-lo e bau-bau Alceu.

Vida longa - mas jamais eterna - ao Rui e a todos os que a mereçam. Ótimo e divertido artigo.

A Dona Esperança é a última que morre...Quero ser o penúltimo....

Lindo o texto, sensacional

Histórias maravilhosas! Aplausos para o texto do mestre Ruy Castro.

"Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer."