Primeiro, sinto muito sobre a história de Jandira. Segundo gravidez culposa é difícil. Terceiro apesar de haver sim essa realidade de jovens adolescentes grávidas que não deveriam estar. A articulista se esquece que essa dominação hiper colonialista mantém parte das mulheres vistas como eternas vítimas para que elas nunca se organizem e por outro lado não observa que nem todas são vítimas. São pessoas adultas que estão no mesmo país. E são capazes de usar a lei até contra pessoas inocentes.

triste demais

Dominar o corpo, a vida, o futuro e o desejo das mulheres.

Homens que forçam meninas a engravidar, muitas vezes para mostrar que é um macho potente, infalível, possuidor do corpo alheio.

Enquanto tivermos políticos do mesmo nível de T@r cisco, Nu nes, Da Mares, Nicol@s e outros da extrema direita neofascista, mesmo com todo sofrimento e angústia, com todas as mortes, com todos os abandonos e violências sexuais, nada vai mudar nesse país.

Os que são contra o aborto só se importam com o feto enquanto este está na barriga da mãe porque depois que este nasce, viram as costas e deixam-no à própria sorte. Bando de hipócritas...

E quando a mulher força a gravidez para pedir pensão? É fraude? Ou aí pode? A descriminalização do aborto é uma luta necessária, justa, que nos une. O problema é quando você mistura isso com a luta para que homens tenham que enfrentar processos criminais (e eventualmente irem para a cadeia sem culpa) com base na palavra da "vítima" e no depoimento de uma ou duas amigas sobre aquilo que elas ouviram dizer. Aí não tem jeito. O identitarismo é o macartismo do século XXI.