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Marcus Vinícius Xavier de Oliveira
Ricardo Fabrino Mendonça nos descreveu, com fundamento em Vitor Nunes Leal, o que o velho Hegel denominou de dialética do senhor-e-do-escravo.
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José Cardoso
Concordo que a motivacao dos empresarios para apoiar os governos e' antes de tudo o medo. Eles nao tem poder de policia e nao podem impor nada. Apenas tentam oferecer o que os consumidores querem. Ja os Estados podem regular, taxar, censurar ou ate' brigar com outros Estados que fazem isso...
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Milza Moreira Lana
Excelente artigo.
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Rodrigo Ribeiro
Excelente texto. Mostra uma faceta nova e muito relevante desse alinhamento das big techs com o novo Governo dos EUA. Lembra-nos do Mark Zuckerberg, em sessão do Senado Americano (31/01/2024), constrangido ao ter de se desculpar a pais cujas crianças suicidaram devido à insuficiente regulacão do Facebook. Teatro puro. Agora, mais crianças vão morrer e mais desinformação teremos. Assim, concordo com o Prof. Mendonça: está na hora de o Brasil dar o exemplo, colocando um cabresto nessas bigtechs.
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VALDICILIA CONCEI O TOZZI DE LUCENA
Liberdade de expressão. Não. A grande preocupação dele é como vou ganhar mais.
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Marcos Benassi
Eita, seu Ricardo, tá certíssimo, morrem de meda. Mas agem de modo agressivo no combate à ameaça regulatória, à ameaça política aos seus negócios tão lucrativos. Lembremo-nos do que foi feito no brexit, com plena aquiescência da Meta, à época ainda somente "Facebook". A empresa trabalhou junto da Cambridge Analytica na exploração da segmentação de mensagens enviadas com o intuito de influenciar os resultados do plebiscito. E, à época, o Facebook perdeu dezenas de bilhões em valor por causa disso
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Anete Araujo Guedes
Marcos. Um coronelismo que foi se atualizando através dos tempos. Será que, no momento atual, se tornou mais nefasto, cruel e ultra-destruidor, ao terem nas mãos informações essenciais, imprescindíveis, importantes de todo um mundo? E os segredos de Estado para onde vão parar? Propagam o que desejam, e deixam de promover outras versões. Além de direcionar informações que lhes são úteis. Elegem e derrubam governos. Daí a defesa incondicional da tal enganadora liberdade de expressão.
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Marcelo Magalhães
Belíssimo texto! Corrobora com a tese do technofeudalismo, termo cunhado pelo economista francês Cédric Durand, em que exalta o capitalismo canibal. Após Trump se ver excluído do poder por enfrentar as empresas hightechs, ele se associa a elas e passa a comandar o planeta com o poderio bélico distribuído por mais de 800 bases militares, o controle da informação e o direcionamento das pessoas através dos algoritmos. Ficou imbatível.
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Marcelo Magalhães
Exato Anete! A população é manipulada de diversas formas. Uma delas é através do medo da violência urbana. Todos os dias os jornais s são inundados por notícias sobre o crime organizado, que garante o controle da população pobre, com invasão de domicílios e matança de pretos e pobres da periferia. Da mesma forma, as eleições são ganhas por via da internet, como foram as duas vitórias de Trump. Nesse caso, está tudo muito bem documentado no filme Privacidade Hackeada, da Netflix.
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Anete Araujo Guedes
Pelo que entendi, trata-se de uma via de mão dupla, os poderosos recorrem ao Estado para manter suas regalias, privilégios, lucros e protecionismo. Os políticos que estão no poder ou fora dele necessitam dos magnatas para se perpetuarem no poder. Onde fica a população e o país nessa história, ou nesse jogo de interesses, influências e podres poderes?
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