Abordagem lamentável. Julgando o trabalho da Demi Moore de uma forma infantil e cruel. Achei patético ver uma pessoa da classe artística com este tipo de postura o que reforça que a crueldade faz parte da conduta de muitos no meio artístico. Angelina Jolie já disse que Hollywood não é um lugar saudável para se trabalhar. Avaliando o conteúdo produzido trabalhar com Mika Lins não pode ser uma experiência saudável também. Julga com muito afã e futilidade e com pouca responsabilidade.

Tanto não é etarismo que Demi Moore já era reconhecida como atriz ruim desde quando era jovem, colecionando prêmios de pior atriz por pérolas de interpretação como A Jurada ou (para derrubar também o argumento moralista de que Anora foi premiada porque a Academia gosta de pornografia, o que mostra como a esquerda está ficando conservadora feito a direita) Striptease. Espantoso foi ter sido indicada a prêmios agora por um filme em que esconde sua atuação por trás de maquiagens e efeitos.

Concordo completamente com as suas palavras, excelente argumentação. Parabéns!

Opinião clichê e etarista. Equívoco de quem não compreende a realidade. Mas sofrer com o etarismo é inevitável, basta continuar vivo.

Se Demi Moore foi clichê o que dizer do clichê em torno da prostituíção? O etarismo é fato quando se olha a série histórica da academia. Não tem nada a ver com a boa performance da atriz e sim com os esteriótipos e ideologias que a academia representa. Acho uma pena ainda ter tanta força no mundo do cinema. Mas graças a Deus temos visto iniciativas fora do eixo que veem mostrando que há vida inteligente principalmente fora de Hollywood. E viva Fernanda Torres. Ainda estamos aqui

Vi Anora ontem. A atuação de Mikey é o, mas nada que justificasse a estatueta. Não vi a Demi Moore ainda. Assim como Gwyneth, que também foi ok, a atuação - quiçá, o papel - não tem os desafios sutis, não cartesianos, que um prêmio destes deveria cobrar. O filme todo é inferior. Um roteiro carente de lógica, como pode ter ganho? Uma personagem que vai da agressividade à passividade sem qualquer argumento que dê suporte à transição.A academia quer sim a linguagem jovem e ágil, logo, é etarista.

Discordo em dois pontos. O que aconteceu no Oscar, já aconteceu varias vezes em outras oportunidades. Não dá pra ficar achando que é só coincidência. Referente a Mikey, achei muito boa a atuação dela, assim como a da Demi. Porém, concordo que a atuação da Fernanda foi melhor, portando deveria ter ganhado. Lembrando que quando Fernanda Montenegro perdeu, concorria com ela Meryl Streep, entre outras gigantes. E quem ganhou?

A atuação de Madison é mediana ,longe de melhor atriz, penso que não deram o Oscar para Torres por questões políticas, não pela idade, a cultura foi deixada à margem ,preferiram a pornografia, a cara dos americanos reprimidos.

Alçar ao Olimpo ainda jovem é uma conquista e tanto. Mas o peso a ser carregado é uma tarefa que nem todos conseguem suportar. Haverá tempo suficiente para pres são e cobr anças contínuas sobre resultados. E a indústria da sétima arte não é ind ulgente com trop eços.

Penso que teve sim etarismo e tambem capitalismo, i.e., é uma premiacao que tem interesses economicos por tras. Muita mais interessante pra eles (em todos os sentidos) premiar uma jovem americana em ascensao (mesmo que ela nao tenha redes sociais, por mais incrivel que pareca).

Sem esse de etarismo. A academia sabe o que a Demi fez no verão passado. Assim o o Vini, não basta jogar bem, tem de ter um bom comportamento.

É que se a Fernanda foi muito melhor, e se os críticos entendem do que julgam, então não foi justo. A atriz novinha pode dar mais dinheiro e lucro às futuras produções do cinema americano. E isso é etarismo, sim.

Gostei! Essa ideia de contravontade é muito interessante.

Análise perfeita. Vamos comemorar o Oscar de melhor filme estrangeiro, algo inédito no país. A performance de Fernanda Torres tem densidade, caminho, não tem como comparar...mas a atriz de Anora e o filme são excelentes. Viva o cinema!