Fiz duas graduações, um mestrado e um doutorado sem nunca ter lido um autor negro ou uma autora negra por sugestão de professor ou professora, sem nunca ter visto uma professora negra na minha sala de aula - será? na Bahia?

Faltou perguntar à entrevistada o que vem a ser uma escola afro-brasileira.

Ninguém te recomendou Machado?? Acho que vc estava num boteco nessa aula.

Te indico um excelente: Thomas Sowell.

Buá! Buá! Buá!

E professora efetiva com dedicação exclusiva na UFBA e empresária?

Toda educação deve ser antirracista; só não pode falsificar a história. A Filosofia, por exemplo, nasceu na Grécia. Está errado quem diz algo diferente (como os chamados "afrocentristas", que chegam a dizer que Platão aprendeu tudo num Egito habitado por negros). É preocupante certa tendência de inventar história, sem base historiográfica alguma, porque supostamente melhoraria a autoestima do povo negro. A invenção é desnecessária, aliás. Há vários pensadores negros que precisam ser estudados.

E anão?

As pós em adminsitração na UFSC é indicado Alberto Guerreiro Ramos com o livro A Nova Ciência das Organizações. Por sinal um livro atualíssimo.

Nunca me indicaram um autor anão .

A construção da subjetividade negra, homossexual e trans é marcada pela ausência, marginalidade, violência, exclusão, ou seja, pela falta de uma representação minimamente digna. As ciências, em geral, ganham novos contornos a partir da entrada dessas pessoas na academia, e muitos posicionamentos científicos, hoje, são refutados.

no mundo atual tudo é segmentado por cotas .

Não se indica trabalhos ou obras a serem lidas pela raça do autor! A mim causa estranheza que alguém antes de ler uma obra referenciada procure a descrição física do autor! A cor da pele, a origem, o gênero do autor inviabiliza ou desvaloriza a obra? O que faz um bom autor é ao conhecimento, a sabedoria e a competência e exemplo claríssimo disso (na literatura) é o nosso grande Machado de Assis!

Torço para a escola avançar, e, que sabe um dia, ensinar ciência, matemática, química, física e outros avanços africanos.

Desculpe a Dra aí mas como orientador nunca indiquei por raça os trabalhos a serem lidos, e sim por qualidade. Além disso, os artigos não trazem foto ou descrição física de autores.

Parabéns, Dra. Bárbara Carine, pela inspiradora Escola Maria Felipa! Que o modelo desta instituição inspire a criação de espaços similares em todos os estados brasileiros, nos quais se promova o conhecimento, a história e a afirmação da identidade afro-brasileira.

Torço para que de certo r ajude realmente que quer e precisa desta ajuda, e quem sabe outros negros cheios da grana não se interessem pelo projeto e coloquem um grana nele.

Não importa a cor da pele, é tudo uma questão de oportunidade, talento e competência. Os que dormem em berço esplêndido só tem a perder e os que arregaçam as mangas e lutam, saem vencedores. O talento e a competência não estão num canudo de papel

A doutora parece ser adepta do Identitarismo. Essa corrente do movimento negro não é universalista e defende a segregação de raças. Sugiro, como o colega abaixo, Thomas Sowel, Y.Mounk, Susan Neunan.

Sugiro Thomas Sowell.