Filme magnífico e consagrado, com as extrema-direita acuada e com o prazo para defesa se esgotando. O ano não poderia estar começando melhor!

Ah, não posso deixar de complementar: os Torres, criaram duas crianças deliciosas e brilhantes. São a antítese do Bozo, que, com três esposas distintas (diferentes, entenda-se bem, não há "distinção" alguma dessas senhoras) pariu quatro estrupícios, um pior que o outro. Ensinou-os com esmero a fazer poliTitica, a política de Herda; nessa capacitação para a vida bandida, inclui-se fraudes ao salário de funcionários e outras picaretices. Torço sinceramente pela Laurinha, mas sei não. A conferir.

Ah, Mano Rodrigues, mai cê enfiou o indicador num ponto essencial: o tesão de ver a Fernandinha Fernandoca Fernanduda virar febre lá na gringoland. Muito melhor, como espetáculo, do que ver o filme ganhar Oscar, porque foram várias boas Sodas, em contraposição a um único Oscargasmo. Tal como na família Paiva há uma nobreza nesses Torres que é devida, no mínimo, à dona Fernanda e ao seu Fernando: Zorra, Cersão, família da nobiliarquia dramatúrgica Brazuca, criaram lady e lorde, sem amadorismo.

Salta aos olhos a omissão do turishta forashteiro, não sei se por covardia de afrontar a ordem do capitão suserano ou, pior, porque no fundo concorda com ele. E ainda se acha capacitado a concorrer à Presidência, com o apoio muita gente do centro para a direita. Em um país minimamente decente este tecnocrata apagado, esta cria de Bolsonaro sem vida própria não seria cogitado nem para síndico do seu condomínio.

Concordo totalmente. A grandeza do filme é mostrar a história como tragédia. A revolução enfrentava dissidentes, também revolucionários, e o consenso pela democracia só surgiria alguns anos mais tarde, depois do país pacificado, culminando com o fim do AI-5 e a anistia. O engenheiro e sua família foram engolfados por uma labareda quente da guerra fria.

O Brasil ainda está aqui mas. Não é nem a sombra do que era na década de 70.

Filme desonesto. Há uma cena em que o pet da família eh atropelado intencionalmente por agentes da ditadura. Havia de fato um cão mas na vida real ele nunca foi atropelado. Filme desonesto, portanto.

Só para registrar outro filme maravilhoso, o argentino "1985". No nosso país vizinho, entre 1976 e 1983, foram cerca de trinta mil desaparecidos, cujas mães, esposas e filhas insistiram em lembrar por todo aquele período na Praça de Maio, em um marco comovente da história da humanidade. Registre-se também que a grande maioria não tinha qualquer relação com a luta armada. Foram trucidados apenas por serem críticos ao regime brutal que lá foi instalado.

Maravilha ter alguem6como Sales, milionário, que mostra o nossos pais, ao invés de ficar especulando como muitos outros na sua condição. Parabéns!!!

O artigo gostei muito, o filme amei!!! O.livro li logo.em seguida, sensacional. O que falta ao brasileiro é conhecer sua verdadeira história. Fico.pqsma quando governadores vibraram com a vitória de Trump e foram.incapazes de demonstrar qualquer sentimento com a vitória do filme brasileiro. Fico.mais.indignada ainda wuando6vrjo brasileiros, sarcasticamente, se referirem.ao Sales como milionário. Que ótimo que temos um milionário que usa tudo que possui para mostrar nosso país.

A todas as atrocidades, trapaças mentiras, a esquerda responde com arte! Com o Oscar.

Como é bom ver a esquerda exaltando os bilionários (Walter Sales)

O Brasil, que já não é o mesmo, ainda conta com a altivez e a alegria inteligente da Fernanda Torres, e com um dos melhores textos sobre esse momento de resgate sobre nós, os não-mesmos. Beleza pura! O Sérgio é um dos meus colunistas favoritos. Obrigado, por tanta elegância e gentileza no trato com nossa língua pátria.

Hoje não acredito mais em religiões, fiquei mais cínico mas este filme me trouxe um rasgo de esperança. Quem sequestrou nosso Brasil inclusivo e amoroso ?

Ainda estamos aqui ! E uma jaula espera aqueles que não acreditam nisto

Saudades do Brasil de minha infância. Pipa,sorvete de limão, ao fundo o ainda Jorge Ben ,sua ne ga chamada Teresa e o Flamengo. Ainda tínhamos o estranho costume de ir a missa aos domingos e á ma cum ba no sábado. Tudo ficou esmaecido,apartado e quase esquecido.

Das melhores colunas que li nesses meses todos sobre o filme. Ver uma artista brasileira a minutos do Oscar se vestindo ao som de Noel Rosa foi um soco no queixo dos vira-latas do MAGA. Brilhante, Sérgio!

Outro traço bem nítido a ser dado no chão da democracia é a prisão do golpista maior. E anistia não se aplica à amantes da ditadura militar.

Tomara passado o frisson do Oscar, não esqueçamos as atrocidades cometidas pela ditadura. Rubens e Eunice Paiva, presentes sempre!

Manual Petista.. Fraco!

Sérgio sempre nos brinda com textos lúcidos e deliciosos de ler.