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O feminismo perdido entre sexo e poder

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  1. Geraldo Soares

    Premissas: (1) Eu tenho, no mínimo, tanto desapreço pelo Feminismo quanto a autora. E provavelmente, acredite: Mais. (2) Concordo inteiramente com a excelente maneira como foi colocado de que uma posição hierárquica é apenas UMA das incontáveis variáveis presentes no jogo de Sedução. E que é, inclusive, em muitos casos, uma variável sedutora EM SI. (Continua...)

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    1. Geraldo Soares

      Você pode concordar ou você pode discordar de mim, mas agora você sabe: Eu tenho um ponto... (Esta extrapola as previsões iniciais, é a mensagem 13. Mas fora do pouco que conseguimos organizar a vida é assim mesmo: Imprevisível.)

    2. Geraldo Soares

      Por sexo e/ou por romance: Haverá sempre a opção de pedir, voluntaria e planejadamente, demissão.

    3. Geraldo Soares

      E é essa pergunta (O que pode me acontecer agora?) que, penso eu, ninguém deveria precisar vir a se fazer em relação ao seu Emprego/Carreira.

    4. Geraldo Soares

      Tentando encerrar logo: Sou a favor de Legislação que torne automaticamente um relacionamento entre superior e inferior hierárquico Assédio Sexual (Presumido). Isso porque quando um colega "horizontal" investe em você, e você nega: Sua vida segue... Mas quando um(a) superior(a) hierárquico(a) investe em você, e você nega, é quase inevitável a pergunta: O que pode me acontecer agora? Afinal, quando se trata da Humanidade, o rancor eriniano também faz parte da equação. (Continua...)

    5. Geraldo Soares

      Emprego, de maneira geral, é algo que está ligado à própria subsistência do Indivíduo no mundo. Por vezes de mais pessoas do que a dele próprio. E é para resguardar, apartar, esse do jogo da Sedução, e não para proteger um gênero qualquer que seja ou pela ideia utópica e perniciosíssima de igualitarismo nas relações humanas, que eu digo: A proteção dessa parte estrutural da vida das pessoas vale uma, em geral indesejabilíssima, intervenção social em sua dinâmica. (Continua...)

    6. Geraldo Soares

      O Mundo do Trabalho, como ainda (Ainda) consolidado, é importante demais na vida das pessoas, é estrutural demais na vida das pessoas -- E isso vindo de alguém que não é empregado. Um Emprego não é algo tão maleável quanto uma pretensão romântica ou sexual (Sobre a qual há geralmente um leque enorme de opções sobre a mesa). Caso perdesse o seu HOJE: Estaria tudo bem, tudo na mesma, na vida da autora? Ou seria um evento significativo? (Continua...)

    7. Geraldo Soares

      Civilidade, que é rédea considerada por mim conveniente dos nossos impulsos naturais, pode ser alcançada, preferencialmente na minha opinião, pela via Individual ou, como no caso de toda Lei que freia nossas Humanidades: Social. E, no geral, eu tenho alergia de intentonas sociais. Mas vejo no Mundo do Trabalho uma exceção razoável no caso aqui. (Continua...)

    8. Geraldo Soares

      Esse controle (Civilizatório), eu diria extremamente salutar, é grotescamente exagerado, violentado, brutalizado, vilipendiado, caricaturizado por ativistas coletivistas. Isso é patentemente verdade. O que buscam, não com as suas teorias maravilhosas, mas com suas práticas sub-reptícias, diuturnamente, é tudo, menos o Humano. Pretensos engenheiros sociais malditos. Aspirantes canalhas a Colonizadores do Outro. Mas divago... Voltado ao ponto... (Continua...)

    9. Geraldo Soares

      (3) Preciso concordar, por fim, agora já em vias de iniciar o meu contraponto, que Conquista é uma queda de braço entre almejabilíssimas racionalidades e deliciosas irracionalidades. Agora começo: Não somos robôs. Ao contrário. Somos animais -- Embora as pessoas se esqueçam completamente disso. Porém somos animais que se civilizaram, e que se civilizam. E o que é a Civilidade, senão a busca pelo conveniente controle dos nossos instintos mais primitivos? (Continua...)

    10. Geraldo Soares

      Disparidade econômica. Idade. Aparência. Personalidade. Fama. Nível de instrução. Etnia. Nacionalidade. QI. Eu poderia ficar mensagens inteiras citando os pesos que (des)equilibram a balança relacional, e não esgotaria a pauta. Posição Hierárquica é MAIS UM. Dentre muitos -- Muitos, muitos, muitos... E, repetindo: Um que pode ser, em si, atraente, em ambas as vias. DITO ISSO, e fetiches À PARTE... (Continua...)

    11. Geraldo Soares

      Onde tem "..", ali, considere-se ".". (Agora, 12.)

    12. Geraldo Soares

      Serão 11 mensagens, no total. Já contando com esta.. Aos poucos a Censura vai -- Literalmente esperamos -- deixando passar...

  2. Eliana Atihe

    Bravissima! Feminismo patriarcal, que repete as piores estratégias do sistema. Mais do mesmo, aliás. Só que do avesso. Não vi o filme nem me interessei a principio. Agora que li sua coluna, fiquei curiosa. Nada como uma reflexão refrescante e insubmissa.

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  3. Geraldo Soares

    Felizmente a primeira coluna em que, em termos de ponto, eu discordo de você, Lygia! Mas vou precisar de mais tempo do que tenho agora para elaborar.

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  4. HÃ LIO FERNANDO LÃ BO NOGUEIRA DA GAMA

    Bravo!

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  5. Larissa Alves da Silva

    Ah, se quer fazer uma crítica às mulheres, trago uma: enquanto estão mordendo o próprio rabo, como nesse texto patético, mulheres seguem sendo massacradas. Advinha por quem?

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    1. Geraldo Soares

      A autora em momento nenhum intentou fazer nenhuma crítica "às mulheres". Longe disso!

    2. Geraldo Soares

      Embora sejam as únicas que você leva em consideração: Não são as únicas que há!

    3. Geraldo Soares

      ...Ou mesmo com "Feministas"...

    4. Geraldo Soares

      A colunista é mulher. Vai com calma aí, para não confundir "Mulheres" com "Feministas de Esquerda"...

  6. Larissa Alves da Silva

    Viajou total ao comparar os abusos relatados pelo movimento Me too, abusos sofridos por mulheres em cargos inferiories (!) e subordinadas aos seus abusadores, ao caso de Nikole Kidman no filme, uma vez que a relação da personagem com seu subordinado era consensual. Seu texto só serve pro de sempre: relativizar a violência, que por mais que vcs queiram fingir e negar, é masculina!

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    1. Geraldo Soares

      "Me Too" *

    2. Geraldo Soares

      "Relação consensual" é o que muitos homens alegam em casos de acusações assim. Tecla na qual o texto acerta em bater -- Em nome da, também citada, Presunção de Inocência. A sua leitura de que a coluna faz uma comparação estrita entre "Me too" e filme é pobre... São apenas dois aspectos de um debate mais amplo -- Sobre o Desejo e a Conquista --, muito bem elaborado.

  7. Denise Cabral de Oliveira

    Uma voz na multidão apontando a vitimização, denuncionismo leviano e punitivismo de um certo feminismo ultrapassado. Parabéns, Ligia!

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  8. Marcos Barbosa

    Ssobre Lyginha, o comentário de sempre, para ela ir me ofender em sua conta no X, como já fez, será candidata a um cargo político e irá apoiar um bolsonarista.

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  9. Helene Medeiros

    Lygia Maria, muito bom o seu texto.

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  10. Geraldo Ismael Bays

    Nunca perdi tanto tempo com um filme tão ruim

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  11. Iraia Galindo

    Continuo achando que Ponde e Ligia se completam. Como cansam!

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  12. Hercilio Silva

    Filme meio fraco, não vi muito erotismo e muito menos empoderamento feminino. Pode ter dado um chega pra lá no babaca no final do filme, mas cedeu e promoveu a moça que ameaçou denunciar. E pra mim ficou no ar a possibilidade da moça ter armado a aproximação do estagiário pra isso mesmo.

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  13. Alexandre Marcos Pereira

    Sempre admirei essas deusas que desfilam no Oscar, que descem do carro como quem descem de um trono. Os vestidos, meticulosamente desenhados por algum gênio da moda, desafiam as leis da gravidade ao abraçar-lhes os corpos com a delicadeza de uma promessa. Flashes disparando, famintos. O tapete vermelho curvando-se sob seus pés, como se reconhecendo a soberania que ali se impõe. Mas o que as torna verdadeiramente majestosas não é apenas a beleza impecável ou a elegância sem esforço. É o olhar.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Danielle, muito obrigado pelo gentil comentário. Mas o que me atrai nelas é o olhar. Um olhar que sabe. Que atravessa as câmeras, os murmurinhos, os sorrisos ensaiados dos outros convidados. Um olhar que traz séculos de histórias, de batalhas travadas em silêncio, de portas fechadas na cara e, ainda assim, de vitórias conquistadas com um simples passo adiante. Não são apenas atrizes. Nem só diretoras, nem apenas as produtoras por trás dos filmes. Elas são o póprio cinema.

    2. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

      Que analise!

  14. JOSE MAURICIO CARVALHO LEMOS

    Aquele moço da cultura sabia bem disso.

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  15. roberto cardoso

    Todos os filmes trazem algo interessante. Lazer e informações no caso do Ainda estou aqui. Nicole merecia, além do estagiário que é meio estranho, porém se não fosse, não seria Nicole

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  16. José Tarcísio Aguilar

    Agradeço a dica do filme, já entrou na minha lista. A estória me lembrou do caso do Clinton com a estagiária. Só veio a ser um problema para os outros, não era aparentemente um problema-a-dois. E o papel da delatora, naquele caso defendendo seus interesses pessoais. Em ambos casos a culpa surge quando alguém abre o olho de deus, não antes.

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    1. José Tarcísio Aguilar

      Ficou fora da minha consideração a triste realidade do abuso de poder, escancarado nas estatísticas, e alavancado corretamente pelo movimento metoo. Mas vejo os dois fenômenos separados, um entre duas pessoas e outro social. Se há dominação abusiva com imposição de poder de qualquer tipo, neste caso obviamente não existe uma relação a dois, o agente é um só.

  17. Armando Moura

    é uma obra de ficçao que nao expoem a diferença de proporcionalidade de assedios de homens para mulheres em relação de mulheres, maduras e poderosas, sobre homens. Não é não, significa que a liberdade individual da mulher nao pode ser ultrapassada. A colunista está preocupada com os coitadinhos de homens que querem se dar bem. No caso da mulher ela é obrigada a dar e nao fica nada bem depois. No dos homens, no pior caso, vira compartilhamento na hora do happy hour com os colegas.

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  18. Audrey Peres

    Interessante, gostei muito das suas palavras, e se não tivesse gostado,ao menos refleteria sobre, interpretação de texto entendo como fundamental também, obrigada pelo texto, vou ver o filme e afinar minha percepção de como ele me "atravessa".

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  19. Alberto Melis Bianconi

    Não assisti o filme. O assédio parte da mulher empoderada? É evidente que isso não faz parte da pauta do MeToo.

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  20. Andre Rypl

    Macarthismo é dose... eu aceitaria um artigo desses no dia em que o simples fato de nascer mulher não fosse um risco de vida ou, na melhor das hipóteses, uma limitação.

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    1. João Vergílio

      Woody Allen.

  21. antonio mateos

    Para além de algumas críticas já esboçadas em alguns comentários, imagino que virá pela frente contra a articulista. Curioso que tem muita gente que parece pretender que os textos publicados na FSP meramente sejam uma validação do que pensam. Quando não sao, partem para a demonização pura e simples do autor e do veículo.

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  22. Anete Araujo Guedes

    Todo movimento tem seus excessos, mas não devemos esquecer do avanços alcançados.

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    1. Marcos Benassi

      Curta e grossa (fina)!

  23. Daniel Golovaty Cursino

    Lygia Maria, parabéns por mais este artigo claro e corajoso sobre um tema delicado. Pela minha experiência como psicanalista, essa coisa do sexo sem jogos de poder (grifo em "jogos") não é só irrealista, mas broxante tanto para homens quanto para mulheres. Muitas pacientes revelam tesão por esses jogos e acabam se censurando e se sentindo culpadas por isso. A igualdade nos força a nos assumir como sujeitos dos nossos desejos e, portanto, responsáveis por eles. Eis o desafio.

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  24. Marcos Benassi

    Ah... Poi Zé, há razão na coisa, mas a crítica manicada também enche o saco deveras, igualando-se à chatice do excesso feminista. E, a propósito, relações entre chefe e subordinado são consideradas inadequadas por qualquer manual ultraliberal de gestão. De toda forma, agradeço muitíssimo por não ter usado o horrível "woke", tão comum nas falas reaça.

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  25. elcio matos

    A luta do feminismo não se limita apenas à tese de a mulher ser um objeto na cama, mas sim a direitos iguais aos homens. O "Me Too" direciona essa luta ao assédio sexual, mas porque não questiona o ingresso de mulheres ao poder de Hollywood? Quantas mulheres ganharam o Oscar como produtoras ou diretoras de filmes? E outra, por que o país mais democrático do mundo nunca elegeu uma mulher presidente da república mesmo tendo mais mulheres eleitoras? Será que os machistas são apenas os homens?

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    1. Jaqueline Mendes de Oliveira

      Há mulheres machistas, infelizmente, muitas. Importante ressaltar que mulheres machistas são subproduto da cultura machista ainda vigente, à direita e à esquerda. Há mulheres, como a colunista, que são claramente machistas. Mas, há muitas que sequer se dão conta disso.

    2. Marcos Alberto Menendez

      USA "O país mais democrático do mundo"???? É sério que acredita nisso ? É como dizer o mesmo de Venezuela ou China.

  26. Gabo Franca

    "neomacarthismo erótico" foi perfeito

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  27. Marcelo Fernandes

    Lygia Maria, enfim, acertou uma. Foi direto ao ponto e mexeu num vespeiro. Parabéns!

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  28. Carol Real

    A colunista, mais uma vez, compõe sua (curta e fraca) argumentação a partir de sua experiência virtual de mundo, reduzindo um movimento a pessoas que, aos 30 (ou mais) anos, ainda estão xingando muito no twitter. Infantil como aqueles que critica.

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  29. Fabiana Menezes

    Filmaço. Até que enfim alguem olha além. Ela já tinha brilhado em “De olhos bem fechados ” e agora vive o desejo que não usufruiu, quebrando regras para o seu prazer. A substância também tem um roteiro incrível e várias camadas, se derramando sobre o desejo em ser sempre desejada. Anora é bom filme, mas os anteriores são muito mais densos.

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  30. Jaqueline Mendes de Oliveira

    Lygia Maria e Pondé no mesmo dia é " osso", viu? Tenho até preguiça de comentar. Já não vale a pena.

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    1. Marcos Benassi

      Xiiiiii, prezada Jaqueline, o Pondé eu nem piso mais, mindá engulhos e não é um sujeito relevante. Não Dona Lígia Mary, na "página dois" do jorná, não dá pé passar batido. Elimine um deles da dieta, é minha sugestão.

    2. Paulo César de Oliveira

      Carol Real, acho que vc não está habituada a ler a Folha. As colunas tem um tamanho mais ou menos determinado e que não pode ser excedido. As de Ruy Castro e Hélio Schwartzmann sao ainda mais curtas.

    3. elcio matos

      Desculpe, Carol, mas acho que esse foi um movimento em defesa das mulheres importantes de Hollywood, pois todas as mulheres ouvidas foram as hoje grandes celebridades americanas. E quanto às que não passaram no "teste do sofá" (e devem ser milhares), você soube de algum depoimento delas? Temos os depoimentos apenas daquelas mulheres que souberam usar seu "poder" na cama e tornaram-se estrelas. E as que foram reprovadas?

    4. Carol Real

      Élcio, o artigo tem meia dúzia de parágrafos e a profundidade de uma redação do enem. Acho que vocês estão emocionados demais com uma moça criticando um movimento de defesa das mulheres, por que será?

    5. elcio matos

      Desculpe, Jaqueline, mas acho sua preguiça também é de interpretação de texto. Comparar Lygia Maria a Pondé é bastante tosco.

  31. João Vergílio

    Seus textos cumprem um papel fundamental. Imagino a pressão que você enfrenta. Não deve ser fácil.

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  32. MARCO ANTONIO POLISELI

    O filme, que é muito bom e muito bem interpretado pela atriz, é uma ficção sobre uma mulher sadomasoquista, que aprende a dominar sua doença. Não precisa politizar nem idealizar nada. Filmaço!!

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    1. Eduardo Rocha

      Doença???? Doente é quem acredita que pode julgar o que as pessoas fazem na cama (na lama, no banheiro, etc.)

  33. michel sandes de melo

    O Me Too é um movimento fascista!

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    1. Marcelo Fernandes

      Você não sabe o que é fascismo. Volte 5 casas.

  34. Jesus Silvestre

    A colunista tenta diminuir o Me Too . Ela deveria defender as mulheres e não o contrário. Isto aumenta o feminicídio.

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    1. Marcelo Fernandes

      Tente ler de novo.

    2. elcio matos

      A colunista não diminui o "Me Too", ela apenas cita que não se deve limitar a luta feminista por esse ponto . Se analisarmos pelo lado antropológico o apelo se+xual da mulher é bem mais poderoso que o do homem. Não podemos nos esquecer que a maioria das atrizes que fizeram as denúncias do "Me Too" tornaram-se grandes estrelas de Hollywood, ou seja, na época, aceitaram o tal "teste do sofá" e não denunciaram as propostas indecorosas porque sabiam do seu poder se+xual.

  35. elcio matos

    Matéria muito racional para os tempos conflituosos que vivemos. Infelizmente muitas feministas diminuem essa luta na visão de que os homem enxerga a mulher apenas como objeto sexual, mas se esquecem que muitas mulheres também tem essa mesma visão. Trabalhei durante mais de 25 anos num escritório e ouvi muitas brincadeiras e confidências de amigas a esse respeito, do tipo, se o cara que mexia com elas na rua fosse feio, elas ficavam revoltadas, mas se fosse um Brad Pitt elas estariam nas nuvens.

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  36. Leonilda Pereira Simoes

    No mundo corporativo na maioria dos casos os chefes e outros impõem às funcionárias atitudes machistas e misóginas, isso não é citado. Não há nada perdido entre uma coisa ou outra quando uma das partes não quer estar ali e muitas vezes é violentada. Mesmo em casos menos violentos, ter de se submeter a cantadas, olhares, é além do desagradável. O filme tratar de um acordo entre as partes não invalida o Mee too, de jeito nenhum. O movimento apoia mulheres, não chefes abusadores.

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    1. Fabiana Menezes

      Leonilda, ha una cena em que ela manda o seu colega se f@@@ porque ele vem ameaçá-la com um convite bem Me too

    2. elcio matos

      O "Me Too" teria sido bem mais importante e fundamental na luta feminista se as denúncias tivessem sido feitas logo das propostas. Aquilo era um jogo onde atrizes iniciantes e produtores sem caráter faziam o "teste do sofá". Isso acontecia (e talvez ainda aconteça) no mundo todo, inclusive no Brasil, pois o termo "teste do sofá" vem de décadas. O movimento "Me Too" foi importante pra frear esse joguinho de Hollywood, mas nem tanto pela luta feminista.

  37. Felipe Vasconcelos

    Uma reflexão fantástica sobre feminismo! O mundo de fato é muito mais que preto e branco. Há uma escala cinzenta com inúmeras gradações. A beleza e complexidade do mundo@

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    1. Leonilda Pereira Simoes

      Fantástica porque critica o feminismo em um país em que cada vez mais mulheres sofrem feminicídios, cada caso mais horroroso, o lado escuro das paixões, como o da adolescente Vitória em SP? Deveríamos ver outros lados dos envolvimentos sensuais, o erotismo entre casais mesmo quando termina em assassinato brutal? A beleza do mundo está em viver amores, não morrer ou ser dominada por eles. E sobre abusadores, se são contra o Mee too, presume-se que eles são livres para fazer o que quiserem?

    2. Felipe Vasconcelos

      ... do mundo!