Fico em dúvida, porque o texto não esclarece isso: a pesquisa só trabalhou em cima de sono ininterrupto? Quatro horas, sete horas ou dez horas sem interrupção? Tenho um sono intermitente de pelo menos sete horas por noite. Acordo algumas vezes durante o sono. Ou seja, não tenho uma noite 'bem dormida'. Isso me qualificaria a ficar à disposição de alguma disfunção cognitiva?

Precisam pesquisar mais. Poderíamos interpretar em que a qualidade do sono está diretamente ligada à capacidade cognitiva das pessoas.

Dormir é tão importante como se hidratar e se alimentar.

Em vez de se entupir de droga pá dormir, nada, mas nada melhor que um bom vinho tinto.

Pedro, li o excelente livro " Por que dormimos ". A partir da leitura desse livro, me preocupo e dou uma importância maior a uma boa noite de sono, e nos benefícios que ela proporciona a nossa saúde. Entretanto, confesso que ao saber tambem dos malefícios que as noites mal dormidas nos trazem, acabo, as vezes, por preocupação, me tirando o sono.

O que não me deixa dormir são minhas dívidas e também a neuropatia. Tudo o mais é café pequeno.

Precisamos desligar mais cedo as telas, e voltar a bater papo na sala. Tentar arranjar mais tempo pro nosso lazer e descanso.

Querem saber? Viver com insonia noite após noite também faz muito mal. Melhor um benzodiazepínico que traga algum descanso do que nenhum, mesmo sabendo das reações adversas e dos efeitos colaterais.

O Contardo Calligaris mencionou uma vez que dormia em 2 turnos. É o que me acontece hoje. Pego no sono, acordo de madrugada, custo a dormir. Quando finalmente consigo, muitas vezes já está clareando o dia, e aí estico até sentir que foi suficiente. Só é possível porque estou aposentado.

Parece, de tudo que aqui foi dito, que o remédio está em dedicação a exercícios físicos (para energizar e manter firme a musculatura) e leitura contínua de livros, revistas de cultura e textos. Possivelmente escrever cotidianamente sobre o que foi lido, contribua para, no mínimo, retardar a demência.

Minha mãe costumava tomar um remédio pra dormir bem forte (não lembro o nome, acho que zolpidem). Começou ajudando, mas depois o remédio começou a dar uns efeitos no meio do dia, aí ela ficava meio que hipnotizada tipo um zumbi. Aí começou a dar efeito enquanto ela dirigia. Daí ela parou de tomar isso. Tenso demais.

Entre todas as ilusões que cultivamos ao longo da vida, a de que o tempo nos recompensará pela experiência talvez seja a mais cruel. Nada garante que os anos vividos se convertam em dignidade; pelo contrário, a velhice frequentemente se apresenta como um palco onde o protagonista, antes temido ou reverenciado, se torna uma caricatura de si mesmo, um figurante na própria história. Conheço um advogado de renome que já foi o homem mais respeitado do bairro. Hoje, vive no abandono. Triste.

Minha dica para afastar a demência: desligue a televisão, abra e leia livros, converse sobre eles com quem você gosta.

Hoje em dia me parece que TUDO que fazemos esta relacionado com a demência, desde o que se come, bebe, o quanto dorme, os remédios que tomamos, atividades fisicas, etc. Não sei se um pouco não é exagero, mas não está facil o caminho para se manter lúcido.

Há muitos fatores em jogo para desempenho em testes cognitivos, que são pontuais no tempo do que apenas dormir mais ou menos. Podemos dormir menos quando sofremos um stress intenso, estamos com dor ou preocupados com uma prova de concurso público ou entrevista para emprego, etc. Aí o teste dá um resultado negativo e vice versa quando isso passa. Ninguém vai ficar demente com isso

Doutor, considerando que uma média correta de sono (8 horas/noite, digamos) é melhor para a memória, o quanto consegui-la com medicamento é tão eficiente quanto por sono espontâneo? Ou: o sono conseguido a "remedinho" tem o mesmo efeito para a memória do que o natural?